"Em toda a infância houve um jardim - isto é coisa de poetas"
Agustina Bessa-Luís |
BlogdosCaloiros is my blog in Portuguese Language curriculum. It aims to enhance the lessons using ICT and captivate cultural curiosity
"Em toda a infância houve um jardim - isto é coisa de poetas"
Agustina Bessa-Luís |
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Ao longo dos anos, sempre me preocupei em divulgar neste blogue filmes que pudessem enriquecer a experiência vivencial e cultural dos alunos.
Deixar de escrever sobre um filme fascinante Boyhood realizado por Richard Linklater ser-me-ia impossível.
Há muito aguardado nas salas de cinema, está em exibição há algum tempo. Trata-se de um filme cativante que nos envolve de uma ponta à outra. Nele percorremos dozes anos da vida de Mason (Ellar Coltrane).
Uma biografia devastadoramente plausível de um adolescente 'real'. Diante de nossos olhos, a criança tornou-se um homem num lapso de tempo. O filme desenvolveu-se naturalmente como a vida, Na verdade, é uma história de vida. Mas vamos então à história:
Rodado ao longo de quase 12 anos, BoyHood- Da Infância à Juventude é um 'road movie'no qual a estrada é o tempo. Fazemos aqui e ali pequenas paragens, conhecemos novas personagens e situações e, depois, seguimos em frente, modificados.
Drama ficcional, mantendo o mesmo grupo de actores durante 12 anos, e filmado entre 2002 e 2013. Uma viagem única, ao mesmo tempo épica e intimidante, através da alegria da infância, dos problemas e oscilações de uma família moderna, próprios da passagem do tempo.
O filme acompanha Mason (Ellar Coltrane), de 6 anos, ao longo da década mais importante da sua vida - infância e adolescência - pelo meio vão acontecendo um turbilhão de mudanças, controvérsias familiares, casamentos instáveis, segundos casamentos mal resolvidos, novas escolas, primeiros amores e amores perdidos. Tempos memoráveis e tempos assustadores e uma constante miscelânea de desgostos e deslumbramentos acompanham Mason.
Mason é um menino sonhador que se confronta com a importante decisão da sua afectuosa e lutadora mãe, Olivia (Patricia Arquette), de refazer a vida em Houston, no momento em que o pai, Mason Senior (Ethan Hawke), há muito tempo ausente, regressa do Alasca, e volta a entrar no seu mundo.
Entre pais e padrastos, raparigas, professores e patrões, perigos, anseios e paixões, Mason emerge para seguir o seu caminho.
É um filme que compreende que somos o resultado de um conjunto de instantes mais ou menos memoráveis e que, portanto, somos seres fluidos por natureza. Acompanhar todas estas mudanças é uma jornada fascinante.
Não há, aqui, o drama de um pai ausente para sempre, de uma mãe desatenta, mas sim o drama do quotidiano, não menos impactante, de tentar andar para a frente, mesmo diante de problemas financeiros, de brigas com os vários padrastos, e de pequenos percalços quase triviais, como o embaraço de ter que ir para a escola com um corte de cabelo desastroso ou ser repreendido por um adulto pouco amistoso.
Recheado de um humor doce que, frequentemente, nasce das interacções da família carinhosa que ocupa seu centro, BoyHood também é capaz de mostrar pedaços de vida dolorosos que são concebidos cuidadosamente. Por exemplo, perceber como o problema do segundo marido de Olivia é inicialmente sugerido de forma subtil, quando o mesmo evita beber diante dos filhos (dois dele e dois de Olivia) , até ao instante em que sua ira alcoolizada explode durante um almoço no qual não faz questão de esconder a sua adição.
Porém, o mais recompensador neste belíssimo filme é perceber como Mason, apesar de todos os dramas ou pequenos traumas que enfrenta, se torna um jovem adulto tão fascinante. Dono de um tom de voz sereno,gentil, de gestos carinhosos, e de uma personalidade repleta de curiosidade pelo mundo, Mason (interpretado por um actor carismático) jamais deixa que esqueçamos o garotinho que se equilibrava afoitamente no baloiço, quando o vemos já jovem adulto, prestes a partir para a faculdade, atormentado por ansiedades em relação ao futuro.
Vê-lo crescer é tão emocionante como acompanhar o envelhecimento de seus pais, já que, inevitavelmente, isto nos leva a reflectir sobre a nossa própria trajectória. A sensação é a de que tudo passou tão rápido, tanto quanto as quase três horas deste filme maravilhoso.
Informações:
Boyhood, site oficial, teve cinco nomeações para os Golden Globes, foi premiado em três categorias: Melhor Filme, Melhor Actriz Secundária, Patricia Arquette, e Melhor Realizador.
Tem seis nomeações para os Oscars 2014.
Actividades:
Organizar uma visita de estudo transdisciplinar : ida ao cinema com grupo/turma;
Prévia pesquisa sobre dados do filme: história, banda sonora, actores, realizador;
Posterior debate em sala de aula (após ter visto o filme), individual e/ou trabalho de grupo;
Avaliar compreensão, sentido crítico, reacções;
Desenvolver actividades de escrita criativa.
Para quem convive diariamente com adolescentes, sabe como os dozes anos da vida de Mason se assemelham à maioria dos nossos alunos, suas crises 'normais' de crescimento, famílias monoparentais ou disfuncionais, Boyhood só pode ser considerado um recurso educativo riquissimo a explorar nos curriculos.
A todos aconselho vivamente. A todos os níveis. De uma imensa riqueza humana e sensorial. O tema musical Hero é lindo!
Não podiamos deixar de nos associar ao projecto Borboletário, na celebração do seu 8º aniversário. Iniciado em 2006, participámos nesse mesmo ano, numa actividade pedagógica. O Borboletário de Lisboa, hoje denominado Borboletário do Museu Nacional de História Natural e da Ciência.
Desde a abertura ao público em 2006 até ao momento, já passaram pelo Borboletário milhares de visitantes, muitas escolas, que puderam aprender, de uma forma prática, a biologia das borboletas e a sua interacção com as plantas.
Foi precisamente em 2006, pouco depois de ser criado, que integrámos no currículo de Língua Portuguesa o projecto Dia B - Dia das Borboletas.
O Borboletário tem como objectivo despertar o interesse do público em geral, e em particular dos jovens em idade escolar, para a importância da conservação da natureza e da biodiversidade.
"O número de visitantes alcançado até agora, reflecte não só o trabalho consolidado em vários anos nas áreas da criação ex-situ de borboletas europeias, na propagação de plantas hospedeiras e na educação ambiental, mas também o resultado da participação cada vez maior em projectos externos de monitorização ecológica, consultadoria técnica e de divulgação científica.", assim se define o Borboletário.
Mal descobrimos o Tagis - Centro de Conservação de Borboletas de Portugal,em 2006, considerámos um projecto inovador e que tinha nas preocupações interagir com as escolas.
Pareceu-nos que enquadrava lindamente este conteúdo programático, dado que são muitos os poetas que referem as borboletas em seus poemas. Claramente um projecto que despoletaria a criatividade dos alunos em actividades de leitura de poemas e escrita criativa, bem como saída da sala de aula para uma lição viva ao ar livre.
Não nos enganámos.Os alunos adoraram, adquiriram competências e desenvolveram aprendizagens que muito enriqueceram o currículo de Língua Portuguesa e Ciências da Natureza.
Foi um dos projectos mais cativantes desenvolvido nesse ano lectivo.
Depois de apresentar o projecto aos alunos e de o negociar com as duas turmas de Língua Portuguesa que leccionava, nesse ano, decidi contactar a equipa Tagis para que nos enviasse o material de apoio que punha à disposição das escolas com o objectivo de celebrar um dia muito especial, o Dia B - Dia das Borboletas.
A equipa do Borboletário respondeu prontamente, enviando o Guiade Campo que Tagis - Centro de Conservação das Borboletas de Portugal, assim se denominava em 2006 - disponibilizava para reconhecimento de borboletas em espaço aberto.
E logo pensámos nos Jardins do Parque de Serralves.
O Guia de Campo, muito ilustrativo das espécies de borboletas passíveis de encontrar em Portugal, propunha que os alunos fizessem a observação de borboletas, identificando-as com a ajuda do mesmo guia.
Actividades:
Partindo do Texto Poético a que anexei Dia B - Dia das Borboletas, programei um projecto transcurricular e inter-turmas em que participaram as áreas curriculares: Língua Portuguesa (dinamizadora),Ciências Naturais, Formação Cívica e Educação Visual.
Para fazer a observação e levantamento de borboletas, nada melhor do que percorrer o Parque de Serralves. Contactámos o Serviço Educativo, fizemos a marcação de uma Visita de Estudo.
Os alunos foram divididos em grupos, cada grupo com o seu Guia de Campo para fazer o reconhecimento das espécies encontradas nos líndíssimos jardins de Serralves.
A visita foi a parte final do projecto. Durante um mês, aproximadamente, os alunos estudaram o Texto Poético.
Também no curriculo de Ciências Naturais, procedram ao estudo da espécie.
Durante o estudo do Texto Poético, solictei aos alunos que seleccionassem, à medida que iam lendo, poemas cuja temática incluisse a borboleta. Essas leituras e estudo estendeu-se não só à literatura portuguesa mas também à literatura brasileira.
Após a selecção individual, apoiei os alunos individualmente, na selecção de um poema por aluno, nas duas turmas. Depois da selecção feita, cada aluno transcreveu o seu poema numa uma borboleta recortada em cartolina de cores, elaboradas nas aulas de Educação Visual.
À medida que as borboletas iam ficando prontas, iamos elaborando o nosso Borboletário nos placares da sala de aula). Cada turma criou o seu Borboletário que passou a fazer parte de um Jornal de Parede até final do projecto.
Numa fase posterior, passaram a actividades de escrita criativa, elaborando pequenas poesias alusivas às borboletas.
Os textos poéticos criados pelos alunos foram muito imaginativos, alguns de sensível capacidade para o texto poético. Regra geral, os alunos gostam muito de ler e escrever poesia.
Também com o apoio de Educação Visual, os alunos elaboraram borboletas em papel de seda pintado que suspendemos nas salas de aula e que posteriormente foram levadas na mão pelos alunos para a visita de estudo no Parque Serralves.
Durante a visita, os grupos de alunos preocuparam-se em fazer o reconhecimento de borboletas existentes nos jardins. Sempre que viam uma borboleta, identificavam a espécie com o apoio do Guia de Campo que cada grupo tinha consigo, tomavam nota da espécie e do número observado.
De vinte em vinte minutos, reuniam-se os grupos com os Professores e eu, como professora de Língua Portuguesa, coordenadora do projecto transcurricular, anotava na Folha Relatório as espécies e número de borboletas observadas.
Os alunos observaram muitas espécies - a biodiversidade do Parque de Serralves é muito rica. Observaram a bela dama, a manchadinha, a limão e até espécies mais raras como a carnaval, pavão-diurno, zebra !
Posso afirmar que foi um projecto rico em aprendizagens, muita alegria partilhada numa aula viva ao ar livre, e experiências pedagógicas gratificantes para professores e alunos.
Algumas considerações:
É pois com muita alegria que parabenizamos toda a equipa do Borboletário pelo seu 8º aniversário, hoje no Museu Nacional de História Natural e da Ciência, e divulgamos o post de aniversariante no seu blogue E assim começou há oito anos o Borboletário.
Sentimos orgulho em divulgar o projecto no início, em 2006, e de fazermos parte dessa dinâmica na criação de projectos audazes que levam a outros voos para todos os deles participámos.
Todos regressaram de férias, felizes, e cheios de vontade de rever os amigos e preparar os exames de final do ano. Felizmente que todos estão bem. Não podemos, no entanto, esquecer o grupo de estudantes e professores sul-coreanos que partiu para férias, felizes, como todos vós, e perdeu a vida num dramático acidente a bordo de um ferry.
É hora portanto de prestar homenagem a todos esses jovens e professores que os acompanhavam, alunos e professores de liceus em Ansan, que morreram, quando o ferry em que seguiam para uma visita de estudo à ilha de Jeju, considerada o "Havai da Coreia", se afundou no passado dia 16 Abril 2014.
Cerca de 300 pessoas continuam desaparecidas. Mais de dois terços dos que se encontravam a bordo são os estudantes e professores do ensino secundário.
Os familares vivem momentos de desespero, mas ao mesmo tempo, tentam manter a esperança viva, não arredando do local em que se deu o acidente fatídico. Dos cerca de 450 passageiros, 325 eram alunos do ensino secundário que faziam uma viagem organizada pelas suas escolas.
Kim Sung-Mook, um jovem estudante sobrevivente contou que estava a tomar o pequeno almoço quando sentiu o navio inclinar-se. Conta ainda que começou por pensar que não passava de uma onda. Mas o barco continuou a inclinar-se mais e mais, até que um aviso ecoou pela embarcação, pedinodo aos passageiros que não saissem de onde estavam porque podia ser perigoso.
Em seguida, Kim Sung-Mook ouviu um grande barulho e, pouco depois, enormes quantidades de água começaram a entrar no ferry, provocando o pânico a bordo.
Os estudantes enviaram sms ao pais e chamaram os serviços de emergência, tentando alertar que o ferry estava a afundar-se.
As equipas de mergulhadores que há vários dias percorrem o ferry afundado na Coreia do Sul estão a encontrar cabinas cheias de cadáveres, mas enfrentam sérias dificuldades para os recuperar. Neste momento, há 185 mortos confirmados e 117 pessoas aindam desaparecidas.
Segundo as autoridades sul-coreanas, os mergulhadores encontraram os corpos de 48 jovens do sexo feminino, envergando coletes salva-vidas, numa cabina com capacidade para 30 pessoas, o que leva os investigadores a acreditar que quando o barco começou a virar, muitos passageiros, na maioria estudantes do ensino secundário, procuraram refúgio no mesmo local.
O Sewol naufragou na semana passada, depois de fazer uma viragem brusca, no trajecto entre a cidade portuária de Incheon e a ilha turística de Jeju.
O capitão da embarcação, Lee Joon-seok, de 69 anos, e outros tripulantes foram detidos sob suspeita de negligência.
Como professora, fiz várias visitas de estudo, em Portugal, e no estrangeiro - Espanha, Holanda - e sei o peso da responsabilidade que pode recair sobre nós, se algo correr mal. Felizmente, tudo correu sempre bem. Mas sei os momentos de muita preocupação que carreguei quando partia com alunos para visitas de estudo, algumas sob o programa Comenius.
O que nos dá muita coragem de partir, é ver a alegria dos alunos na preparação das visitas e durante as viagens/ visitas de estudo e sentir o seu agradecimento pela partilha de emoções. Nada apaga as noites mal dormidas pelo peso da preocupação para que tudo corra bem. Mas a alegria da chegada com todos bem, coloca sempre um sorriso de missão cumprida.
Impossível assim ficar indiferente a tão grande sofrimento e tragédia para os jovens que não conseguiram escapar com vida e para os pais que desesperados perderam os filhos.
Juntemo-nos a estes familiares e ergamos uma preces por todos os jovens estudantes, professores. E para as famílias para que consigam encontrar um pouco de paz para o seu imenso sofrimento.
No dia 16 de Novembro de 2006, as turmas 6I/6C da Escola Francisco Torrinha saíram para fazer uma Visita de Estudo à Exposição Anos 80: Uma Topologia. Saímos da escola por volta das 10H30 e como estava bom tempo, fomos a pé porque sendo a Fundação de Serralves tão perto e não estando a chover, não havia necessidade de utilizar os transportes STCP.
Percorremos uma parte da Avenida Marechal Gomes da Costa com as sua bonitas casas e jardins encantadores.
Fomos divertidos e contentes a conversar e a brincar. Embora já não sejamos bébés... somos crianças e por isso fomos fazendo algumas partiditas por todos desejadas.
Quando entrámos no espaço, tudo era calmo e tranquilo. A fundação é muito bonita, o ambiente óptimo. Formaram-se grupos, já que éramos muitos.
A nossa turma dividiu-se em dois grupos: um de rapazes e outro de meninas, cada um com um Professor. Os grupos tinham monitores diferentes para acompanhar a visita. A nossa turma foi guiada pela Mariana e pela Cristina. Estava tudo muito organizado.
Com esta visita pretendia-se, segundo a nossa Professora de Português conhecer a arte dos Anos 80, isto é uma década antes do nosso nascimento.
As peças eram todas muito interessantes e por vezes curiosas, isto é, faziam-nos pensar sobre a forma de ver as coisas dos artistas. As monitoras também puxavam por nós [e estou a falar do grupo das meninas], diziam-nos que tinhamos que ser nós a descobrir o significado das obras. No nosso grupo feminino, imaginação não faltou!
Havia uma obra que parecia uma reunião de pais natais, mas um estava a ser enforcado! A monitora explicou-nos que o artista queria alertar para o verdadeiro significado do Natal!
Outra obra que nos agradou foi um conjunto de quatro quadros [um deles, ilustra a imagem do post] e foi-nos pedido para imaginar o que estaria o pintor a pensar ao criar um de cada cor!
O grupo de rapazes viu outras obras, algumas curiosas e divertidas. Os baldes, filmes que se viam do fim para o princípio.Pianos de perna para o ar. Era confuso!
Vimos tanta coisa! Havia muitas pessoas, mais escolas. O ambiente era muito bom! E fomos muito bem recebidos.
À saída fomos à loja da recordações para comprar um 'símbolo' que nos fizesse lembrar Serralves e a nossa visita. Quando saímos, ainda havia muita energia. Regressámos à escola a conversar e a cantar.
Pensamos que esta visita correu muito bem, pois as duas turmas aprenderam, 'criaram memória' segundo Ulrick Loock e divertiram-se a adquirir conhecimentos.
Os Professores relembraram certamente a década que viveram, os famosos Anos 80.
Esperamos repetir...
Alunos:
Ana Isabel, 11 anos
Ana Margarida, 11 anos
António Pedro, 11 anos
Madalena Guedes, 10 anos
Nuno, 11 anos
Sebastião Guedes, 11 anos
Opiniões
Gostei da visita porque nos deu a oportunidade de aprender mais sobre arte, e sobre os artistas dos anos 80. A obra que mais me sensibilizou foi o enforcamento do Pai Natal. Achei interessante uma pintura em que um homem tinha um problema: 'Que sapatos hei-de eu calçar?' Obrigada Professora pela oportunidade que nos deu de conhecermos esta Exposição!
Ana Margarida Castro, 11 anos
Gostei muito de ir à Fundação de Serralves. Os professores que nos acompanharam eram muito simpáticos. A monitora também era muito divertida. O que mais gostei foram as obras de Thomas Struth. Também um escultura de cartão muito original me chamou a atenção porque nos mostrava como poder ser criativo reciclar.
Bárbara, 11 anos
Gostei muito deir a Serralves! A monitora falou-nos do arquitecto que desenhou o Museu de Arte Contemporânea. Chama-se Siza Vieira e é avô dum colega de turma. A monitora mostrou-se depois muitas obras: pinturas, esculturas, e tantas outras coisas.
Miguel Borges, 11 anos
Na exposição vi objectos de arte muito interessantes, tais como quadros, filmes, uns balões muito engraçados, esculturas... Mas o que mais gostei foi um filme visto de trás para a frente!
Sebastião Guedes, 11 anos
Gostei muito da visita. Aprendi o que é arte contemporânea, e comecei a conhecer pintura, escultura e outros obras dos anos 80. Fiquei a saber coisas novas.
Raquel Victor, 11 anos
O meu grupo começou a visita pela maqueta do combóio. Este andava de 5 em 5m. Depois fomos ver uma obra que mostrava uma velhinha com um terço no pescoço sempre a rezar. Vi mais coisas e gostei muito!
José Diogo, 11 anos
Gostei muito de ir a Serralves. Havia muita gente, mais escola, alunos pequeninos e alunos do secundário. Não pensava ver tantas esculturas, mas mesmo assim gostei da exposição. Fomos muito bem recebidos.
Tiago Furtado, 11 anos
A exposição foi muito divertida e cultural. A Mariana, nossa monitora, era muito divertida e mostrou-nos imensas coisas! Do que mais gostei foi da maqueta do cómbóio, logo à entrada. Espero q Serralves apresente mais exposições assim, para podermos voltar. Obrigada Professora por nos levar!
No dia 16 de Novembro de 2006, os alunos do 6C e do 6I da Escola Francisco Torrinha foram fazer uma visita de estudo à Fundação de Serralves. O objectivo era ter uma aula no Museu de Arte Contemporânea - Anos 80: Uma Topologia.
A Professora de Português publicou previamente um post para que os alunos se informassem sobre o tema da Exposição e alguns aspectos mais relevantes.
Fomos guiados pelo monitor Pedro Magalhães que nos propôs fazer uma visita mais pormenorizada pelas salas ligadas à Fotografia. Antes da visita começar, o Pedro teve uma conversa connosco, explicou-nos o que era arte contemporânea. Falámos sobre acontecimentos importantes do final dos anos 70.
E assim partimos para uma viagem aos Anos 80, mas pela Fotografia!
Começámos então a nossa visita guiada com o fotógrafoThomas Struthseguiram-se muitos outros até terminarmos emCindy Sherman. O Pedro ia-nos explicando em pormenor cada fotógrafo, as suas técnicas e chamava a nossa atenção para aspectos mais importantes.
A certa altura, estávamos a ficar um pouco irrequietos por só ver Fotografia, embora continuasse a ser interessante.
No final, tivemos direito a um bónus, embora o nosso estivesse já esgotado. O Pedro, muito simpaticamente, deixou-nos percorrer apressadamente as restantes salas da Exposição para ficarmos com uma ideia diversificada dos Anos 80. Passámos por obras muito modernas e coloridas.
Aprendemos muito. Certamente que nos Anos 80, os artistas libertaram muito mais os seus sentimentos que representaram em pintura, fotografia e escultura. Talvez também outros meios, mas não foi possível ver tudo.
Voltámos à escola com o Jornal de Serralves sobre a Exposição para podermos pesquisar sobre todas as obras que vimos e debater a nossa experiência numa aula viva no museu que nos abriu novos conceitos de arte.
Inês Gil, 11 anos
Cláudia Carneiro, 10 anos
Opiniões
Eu gostei bastante desta Exposição sobre Fotografia, embora ache que foi um pouco inadaptada para a nossa idade. É claro que gostei de apreciar os fotógrafos presentes, mas penso que teria sido mais interessante se tivessemos passado por outras aspectos da Exposição. Ficaria com uma ideia geral dos Anos 80.
Cláudia Carneiro, 11 anos
Eu gostei muito de ver as fotografias a preto e branco que mostravam prédios. Também gostei de outras, mas achei que a visita sobre Fotografia não era muito apropriada para a minha idade. Mesmo assim, o Pedro explicava muito bem e foi muito interessante esta aula diferente.
Francisca Miranda, 11 anos
A Exposição era muito grande e não pudemos ver tudo. Vimos sobretudo a parte dedicada à Fotografia. Algumas eram muito interessantes. Não eram só as fotografias... penso que toda a Exposição deve ser muito interessante. Adorei esta visita a Serralves!
Francisco Melo, 11 anos
Vimos fotografias de muitos fotógrafos: Thomas Struth, Candida Höfer, Hannah Villiger, Louise Lawler, Cindy Sherman, Jean Michel Baskiat, entre outros. Quando passámos na parte final pelas outras salas, reparei em algumas esculturas e quadros. Gostei muito desta visita!
Carolina Neves, 11 anos
O monitor Pedro explicou-nos o significado da Exposição através das fotografias. Não gostei muito de estar a ver só fotografias, embora o assunto fosse interessante. Mesmo assim, gostei muito e aprendi muito!
Mafalda Morais, 11 anos
O nosso monitor chamava-se Pedro. Confesso que no início não estava a gostar muito da visita, mas a Professora de Português explicou-nos algumas coisas sobre assuntos fotografados e então comecei a achar mais interessante. A parte que mais gostei foi quando no final passámos por uma sala que tinha obras de um artista de origem índia.
Carolina Rangel, 11 anos
Eu e os meus colegas e Professoras sentámo-nos no chão em círculo para ouvirmos as explicações dadas pelo Pedro sobre a Exposição, antes de iniciarmos a visita. Disse-nos que também não devíamos tocar em nada. Depois fomos ver muitas fotografias. Gostei muito!
Elisabete Lopes, 14 anos
Eu gostei muito da visita a Serralves, embora a parte da exposição em que nos detivemos mais não fosse muito adequada à nossa idade. Mas foi interessante... gostei mais da segunda parte da visita. Fixei o nome da fotógrafa Candida Höfer. Gostei das suas fotografias, por isso esta visita foi interessante para mim. A última parte, não tivemos tempo de ver em pormenor, quando passámos pelas salas apressadamente. Mas gostei muito!
Carolina Casaca, 11 anos
Gostei muito de ir a Serralves ver a Exposição Anos 80! Gostava de ter admirado outros aspectos da exposição para além da Fotografia. Mesmo assim, foi interessante porque fiquei a conhecer alguns fotógrafos mundiais bem como as suas técnicas de fotografar. Achei interessante a explicação que o monitor nos deu sobre o que é arte contemporânea! Esta exposição foi muito importante para termos uma ideia concreta sobre a arte dos anos 80. Gostei muito desta visita e quero voltar para ver o resto da Exposição.
"Parte do interesse em revisitar os anos 80 resulta de que muita da arte de hoje reflecte esse legado, embora negando ou ignorando esse passado. Reconsiderar os anos 80 pode servir como ferramenta para destacar e reflectir sobre alguma da arte do presente." (...)
Serralves
Aula no Museu é sempre uma experiência muito enriquecedora em qualquer curriculo. Educa os alunos para o gosto pela cultura. Uma aula curricular apoiada na Exposição Anos 80. Uma Topologia terá necessariamente um forte impacto no ensino e aprendizagens.
Trata-se de uma das maiores exposições apresentadas em Serralves, integrando cerca de 250 obras de referência de setenta e três artistas de todo o mundo.
A visita será guiada por Monitores disponibilizados amavelmente pelo Serviço Educativo.
Os alunos far-se-ão acompanhar pelos Professores de Língua Portuguesa, Formação Cívica, Educação Visual e Tecnológica, Área de Projecto e Estudo Acompanhado.
Actividades de carácter pedagógico e cultural serão desenvolvidas com base nesta Aula práticaExposição Anos 80.
Exposição Anos 80: Uma Topologia
"Porquê os anos 80? Nessa década o mundo assistiu a mudanças significativas nos campos político, social e cultural. Estas geraram novos desenvolvimentos, de grande alcance, cujos desfechos se têm revelado nos anos que agora vivemos. Os anos 80 são o tempo entre a história recente e o presente
(...)
A Exposição organiza-se em núcleos geográficos (ex: Düsseldorf, Colónia, Áustria/Países de Leste, Bélgica/Holanda, França, Grã-Bretanha, Península Ibérica, América do Sul, Nova Iorque, Los Angeles, Vancouver, artistas isolados... (...)
Alguns Acontecimentos determinantes para os Anos 80:
"No final dos anos 70 alguns acontecimentos devem ser considerados determinantes para o que aconteceu no início da nova década:
A eleição de um Papa polaco – passo decisivo que deixava antever o princípio do fim do domínio comunista nos países do Pacto de Varsóvia.
A revolução islâmica no Irão – manifestando o surgimento de um novo poder desequilibrante da lógica Leste – Ocidente.
O nascimento do primeiro bebé proveta, a 25 de Julho de 1978 – desafio aos procedimentos naturais de gerar vida humana.
No final dos anos 80, a queda do muro de Berlim (1989) foi o evento mais visível..."
Serralves
(texto com supressões)
As expectativas são grandes para todos, alunos e Professores! Estamos convictos que a exposição Anos 80: Uma Topologia nos vai proporcionar aprendizagens no plano estético-cultural de grande impacto nos diferentes curriculos.
Partindo desta visita guiada,serão desenvolvidas Actividades no âmbito de um projecto transdisciplinar que, mais uma vez, vai desafiar a nossa criatividade.
Não esquecer!
Bloco de Notas e Caneta. Telemóveis ainda não são permitidos nas salas do Museu.
"Fame! I want to live forever..." Quem não se lembra da série televisiva, da coreografia, do genérico?
As aventuras dos alunos da New York High School of Performing Arts na escalada para a fama? Depois da série e do filme, é o musical "Fame" que chega a Portugal.
Depois do filme e da série de televisão, nos anos 80, a história de dez aspirantes a artistas foi convertida em musical. O sucesso no West End em Londres e na Brodway em Nova Iorque tem já dez anos.
O palco dos sonhos chega agora ao Coliseu do Porto, entre 25 e 27 de Novembro 2005.
Saber +
Fame chega agora ao nosso país pela mão de um homem com “um sonho”. Francisco Santos, o produtor da versão portuguesa, viu há oito anos o musical na capital inglesa e ficou fascinado.
“O ‘Fame’ é um sonho meu de há muitos anos”. “Primeiro foi proposto fazer a versão original em inglês, mas depois concretizou-se fazer o musical com diálogos em portugês”.
Estamos nos anos 80. Em plena 46th Street, no meio de trânsito, multidões e diferenças sociais, os aspirantes a actores, dançarinos e músicos contam com a ajuda/pressão/carinho dos professores para vingar no mundo da arte.
O caminho é exigente, duro e não se compraz de dramas pessoais. Dedicação, esforço, suor e lágrimas fazem parte deste longo caminho para a fama. Há pequenas recompensas a cada passo, no horizonte, a ambição é só uma: a fama.
O elenco é composto de 10 actores e de 10 bailarinos que dão corpo aos estudantes da School of Performing Arts de Nova Iorque. Para Sara Lima, no papel de Carmen Diaz e coreógrafa do espectáculo, “é um grande desafio fazer parte do elenco de um espectáculo com tanta história e tanto sucesso e acumular a vertente de actriz, bailarina e coreógrafa”.
Para as escolas, Fame - o Musical, subiu ao palco no dia 28 de Novembro 2005, pelas 15:00. Casa cheia de jovens estudantes de inúmeras escolas do Porto que deliraram ao som dos ritmos hip-hop!
Embora com diálogos em Português, as canções foram interpretadas na língua original, o Inglês. Completamente de acordo! Tornar-se-ia ridícula a sua tradução!
Nota:
Mas, o Coliseu tem já montado o sistema da tradução simultânea. E este poderia ter tido a função pedagógica de ajudar à compreensão dos temas cantados, já que a esmagadora maioria dos jovens presentes não adquiriu ainda competências básicas no domínio de língua estrangeira.
De qualquer modo, Bravo! a todos os jovens bailarinos, músicos e cantores de origem portuguesa. Um trabalho excelente.
Os alunos vibraram ao ritmo dos temas musicais, da caminhada para a fama, através de um trabalho empenhado e de muita vontafe de vencer!
Uma excelente visita de estudo. Os alunos puderam compreender a verdadeira pedagogia, a teoria e a práctica numa escola profissional em que é preciso ser tão bom nos estudos como na dança.