"Em toda a infância houve um jardim - isto é coisa de poetas"
Agustina Bessa-Luís |
BlogdosCaloiros is my blog in Portuguese Language curriculum. It aims to enhance the lessons using ICT and captivate cultural curiosity
"Em toda a infância houve um jardim - isto é coisa de poetas"
Agustina Bessa-Luís |
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A coleção em que MOG, uma gata é protagonista tornou-se um clássico da literatura infantil. Dezassete histórias (não estão todas publicadas em Portugal): Mog, a Gata Esquecida, Mog e o bebé, Mog e o Coelhinho e O Natal da Mog.
Colecção Mog
autora e ilustradora Judith Kerr
Com mais de quatro milhões de livros vendidos em todo o mundo, a MOG é uma das maiores personagens da literatura infanto-juvenil. Publicada pela primeira vez em 1970, esta colecção está associada a valores como: família, afecto, amizade e entreajuda.
O tigre que veio tomar chá é outro dos clássicos da autora, que publicou mais de 30 livros. Destacou-se também na ilustração. O ano passado foi mesmo premiada pela British Book Awards.
Durante décadas, todos os seus trabalhos, foram mantidos num estúdio da autora em Londres. Agora estão num centro infantil em Newcastle, noroeste de Inglaterra.
Judith Kerr e Katinka (gata) no estúdio em Londres
Judith Kerr nasceu em Berlim, Alemanha (à data República de Weimar), em 1923, filha do escritor e crítico alemão Alfred Kerr, de ascendência judaica. O facto da família ser de origem judaica e tambémo de o pai ser um feroz opositor ao regime nazi, levaram a jovem Judith a passar a infância e a adolescência noutros países, como Suíça, França e Inglaterra. É por lá que começa a sua história como autora.
Judith publicou Quando Hitler Roubou o Coelho Cor-de-Rosa (1971), história baseada na sua experiência pessoal que se tornou um símbolo da literatura infanto-juvenil autobiográfico, onde conta os horrores da Guerra como adolescente, embora use de um certo humor para aligeirar o sofrimento. O livro foi publicado em Portugal em 1971 e reeditado em 2015.
Considerado um clássico da literatura para a infância, vendeu já milhares de exemplares e está publicado em Portugal.
Em 1945, Judith ganhou uma bolsa para a Central School of Arts, e, desde então, trabalhou como artista, guionista de televisão e, ao longo dos últimos trinta anos, como autora e ilustradora de livros infanto-juvenis.
Numa entrevista publicada a semana passada no britânico The Guardian, Judith Kerr confessou que o seu maior medo era “não poder trabalhar”. E que "o momento mais feliz da sua vida fora quando recebeu uma bolsa para estudar numa escola de arte em Londres", (1945). E que o livro O tigre que veio para o chá "lhe mudara a vida".
Segundo a editora HarperCollins, em Junho sairá The Curse of the School Rabbit. O representante da editora, Charlie Redmayne, afirmou que ela era uma pessoa maravilhosa, inspiradora, sempre discreta, muito engraçada e que “amava uma festa”.
"Era uma artista e contadora de histórias brilhantemente talentosa que nos deixou um trabalho extraordinário. Sou abençoado por tê-la conhecido”.
Judith Kerr é uma das autoras de livros infantis mais populares do século XX.
Actividades:
Leitura de livros de Judith Kerr em Português e/ou Inglês, segundo o currículo escolar leccionado e nível etário dos alunos.
Hoje ficámos todos mais pobres. Stephen Hawking morreu esta madrugada, dia 14 Março 2018, aos 76 anos. Um dos raros que conseguem ver o que está lá mas mais ninguém vê.
Aos 21 anos pensou que apenas viveria mais dois. Fora-lhe diagnosticada uma doença degenerativa que, de forma progressiva, lhe paralisou os músculos.
Stephen Hawking, o físico britânico que revolucionou a forma como olhamos o Universo. Os filhos do cientista, Lucy, Robert e Tim, publicaram num comunicado: “O nosso pai foi um grande cientista e um homem extraordinário, cujo trabalho e legado viverão por muitos anos”.
"Este não seria um grande universo se não fosse a casa das pessoas que amamos"
Stephen Hawking
Stephen Hawking
créditos: Autor não identificado
via Porto Canal
Hawking é um dos cientistas com maior destaque desde o físico alemão Albert Einstein. A sua obra "Uma Breve História do Tempo" é um dos livros mais vendidos no mundo.
Doutor em Cosmologia, foi professor lucasiano emérito na Universidade de Cambridge, um posto que foi ocupado por Isaac Newton, Paul Dirac e Charles Babbage.
Stephen Hawking
créditos: David L. Ryan / The Boston Globe / Getty Images
Foi, pouco antes de morrer, director de pesquisa do Departamento de Matemática Aplicada e Física Teórica (DAMTP) e fundador do Centro de Cosmologia Teórica (CTC) da Universidade de Cambridge
Nada fez parar o físico britânico que fica conhecido como a estrela da física ou o 'embaixador da ciência' segundo grandes cientistas das actualidade.
Stephen William Hawking nasceu a 8 de Janeiro de 1942 em Oxford, Oxfordshir (Reino Unido), exactamente no aniversário de 300 anos da morte de Galileu.
Filho de Frank Hawking, um biólogo pesquisador que trabalhava como parasitólogo no Instituto Nacional de Pesquisa Médica de Londres, e Isabel Hawking.
Hawking foi sempre interessado pela ciência. Durante a infância foi um bom aluno, mas não considerado excepcional.
Entro em 1959 na University College, Oxford, onde pretendia estudar matemática. Como não existia essa área em Oxford, optou então por física, licenciando-se em 1962.
Casou pela primeira vez em Julho de 1965 com Jane Hawking com quem teve três fillhos. Separou-se em 1991.
Em 1985, uma grave pneumonia deixou-o a respirar por um tubo, forçando-o, desde então, a comunicar através de um sintetizador de voz eletrónico. Mas Hawking continuou a desenvolver as suas pesquisas na área da ciência, a aparecer na televisão.
Casou com sua enfermeira Elaine Mason 1995. Divorciou em 2006, devido a maus tratos que esta lhe infligiu ao longo dos anos que viveu com o cientista.
Doutorou-se na Trinity Hall,Cambridge em 1966, de onde era um membro honorário. Depois de obter doutorado, passou a ser pesquisador e, mais tarde, professor no Gonville and Caius College.
Depois de abandonar o Instituto de Astronomia em 1973, Stephen entrou para o Departamento de Matemática Aplicada e Física Teórica tendo, entre 1979 e 2009, ano em que atingiu a idade limite para o cargo, ocupado o posto de professor lucasiano de Matemática, cátedra que fora de Newton, tendo sido professor lucasiano emérito da Universidade de Cambridge.
Hawking continuou sua investigação em física teórica, ao mesmo tempo com vasto programa de viagens e conferências apoioado na vida em família junto dos três filhos e três netos.
Em 2007 Stephen Hawking embarcou num Boeing 727 modificado em Kennedy Space Center/ NASA, na Florida (Estados Unidos), que então realizou arcos parabólicos onde a aeronave está em queda livre, permitindo que o Hawking experimentasse momentos de gravitação no espaço, imitando assim flutuar no espaço e que é usado para treinar astronautas.
Breve Hsitória do Tempo de Stephen Hawking foi publicado em 1988. Tornou-se uma referência incontornável da divulgação científica, com mais de 9 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo.
Sinopse: actualizada
Essa edição encontrava-se no limiar do que era então conhecido acerca da natureza do universo. Mas a última década tem assistido a avanços extraordinários na tecnologia de observação dos mundos micro e macroescópicos, confirmando muitas das previsões teóricas do professor Hawking.
Com o intuito de incluir os novos conhecimentos revelados por essas observações no texto original, o cientista escreveu uma nova introdução, actualizou os capítulos originais e acrescentou um capítulo inteiramente novo sobre o tema fascinante dos buracos negros e das viagens no tempo.
A Breve História do Tempo conduziu habilmente os não-cientistas de todo o mundo na busca contínua dos segredos escondidos no coração do tempo e do espaço. Esta edição mostra claramente o motivo pelo qual o eloquente clássico do professor Hawking transformou a nossa visão do universo.
Nota: Livro recomendado pelo PNL para o Ensino Secundário.
Hawking também escreveu para crianças em parceria com sua filha Lucy Hawking. Uma trilogia sobre o espaço que incentiva os mais novos a apaixonar-se pela ciência.
Emocionantes histórias de aventuras, que nos levam de volta ao momento em que surgiram o espaço e o tempo. Recheado de voltas e reviravoltas, por buracos de minhoca até ao limiar do conhecimento.
Incluem ensaios de alguns dos mais importantes cosmologistas, enredos emocionantes e uma série de entradas científicas de fácil leitura. Incluindo um conjunto de fotografias a cores, ilustrando as maravilhas do cosmos, George e o Big Bang, o volume final da trilogia, encerra as aventuras de George pelo universo.
Nota: Livros recomendados pelo Plano Nacional de Leitura , 3º Ciclo. E por que não 2º ciclo?
Hawking acreditava que os avanços da física teórica deviam «poder ser compreendedidos pelo grande público, e não apenas por alguns cientistas». Neste livro, propõe a extraordinária aventura da descoberta do cosmos e do nosso lugar nele.
Em sete lições, responde à curiosidade de todos aqueles que já olharam fascinados para o firmamento e se perguntaram o que há lá em cima e como foi lá parar.
Fica ao critério de cada professor a introdução da vida e obra de Stephen Hawking. Os recursos educativos são muitos.
Biografia, conversas em conferências, livros, filmes séries de televisão The Simpson e a Teoria de Big Bang. Os alunos também deverão contribuir com as suas próprias sugestões.
Um projecto transcurricular será muito enriquecedor dada a riqueza desta personalidade carismática da ciêcnia e da Cosmologia.
"Mesmo que a vida pareça difícil, há sempre algo que podemos fazer para ter sucesso nela."
Lembram Amy Krouse Rosenthal na BEA 2009 e o vídeo original de apresentação com a ajuda de sua filha? Eu sei! Já não estão mais na idade de ler livros infantis! Mas o livro tem uma mensagem linda para crianças e adultos. Plant a Kiss é um livro maravilhoso.
Plant a Kiss está disponível em versão impressa e versão digital e-book. Para já, só em Inglês, mas estou certa que não terão dificuldade em ler. Eu apoiarei nas aulas curriculares.
One small act of love blooms into something bigger and more dazzling than Little Miss could have ever imagined in this epic journey about life, kindness, and giving.
Usando a maior parte das vezes capítulos curt0s organizad0s de A a Z, muitos dos quais são referências cruzadas, Rosenthal captura em maravilhosos detalhes e episódicos, momentos, observações e emoções que compõem a vida contemporânea. Comece em qualquer letra, de preferência do A, e veja como a existência de uma jovem mulher letrada pode abrir e definir o mundo de novas e inesperadas maneiras.
Não me parece que esteja editado em língua portuguesa (Portugal). Apenas encontrei edições em língua inglesa,mesmo editadas em Portugal. Mas para as alunas que já dominam bem o inglês, pode ser uma boa sugestão. E por que não para os rapazes?
I rarely give a book a perfect 10 on the ratings scale, but I have to do so in this case. It’s not that the book itself is perfect, nor the author extremely engaging in her own right, but I found the experience of reading it to be a magical one. I was thoroughly inspired at every sitting, my creativity just bursting upon reading each entry. I want to create an encyclopedia of my own life! And for that boost I applaud Rosenthal. I am viewing my world with new eyes and a notepad in hand. No other reading experience has brought me to this place, and I suspect few will ever come close again. Encyclopedia is a book tailor-made for those who seek inspiration in their surroundings, and it succeeds in bringing to life all the minutiae that seems to oppress but is actually the cocoon that shapes us into what we can become.
Peter H Reynolds é um ilustrador de sucesso que já obteve vários prémios. É reputado pela sua interacção com alunos em várias escolas norte americanas onde anima ateliês de ilustração.
O seu livro mais conhecido tem por título The Dot que significa o dom (jeito, habilidade) para ser um artista, ilustrador, pintor. Um livro delicioso onde Reynolds incentiva todas as crianças e jovens a desenhar e criar a sua própria arte!
Visitar os sites oficiais de Amy Krouse Rosenthal e Peter H Reynolds e explorar recursos digitais: biografia; bibliografia, projectos novos, ou em curso.
Fiquei com coração partido.Sem palavras. Amy K Rosenthal tem uma sensibilidade linda! Apesar da sua doença, acabou de publicar um novo livro, Dezembro 2016.
Amy Krouse Rosenthal capta o desejo dos pais de estar sempre presentes neste poema simples e tocante, oferecendo a tranquilidade do seu amor. Sinais de afecto podem ser encontrados no mundo natural em nosso redor - da brisa suave a uma estrela cintilante.
Crítica:
“Combine this with a kissing hand, and children will be ready to set off on their own to explore the world, safe in the knowledge that they are loved.”
Lembram Amy Krouse Rosenthal na BEA 2009 e o vídeo original de apresentação com a ajuda de sua filha? Eu sei! Já não estão mais na idade de ler livros infantis! Mas o livro tem uma mensagem linda para crianças e adultos. Plant a Kiss é um livro maravilhoso.
Plant a Kiss está disponível em versão impressa e versão digital e-book. Para já, só em Inglês, mas estou certa que não terão dificuldade em ler. Eu apoiarei nas aulas curriculares.
One small act of love blooms into something bigger and more dazzling than Little Miss could have ever imagined in this epic journey about life, kindness, and giving.
Usando a maior parte das vezes capítulos curt0s organizad0s de A a Z, muitos dos quais são referências cruzadas, Rosenthal captura em maravilhosos detalhes e episódicos, momentos, observações e emoções que compõem a vida contemporânea. Comece em qualquer letra, de preferência do A, e veja como a existência de uma jovem mulher letrada pode abrir e definir o mundo de novas e inesperadas maneiras.
Não me parece que esteja editado em língua portuguesa (Portugal). Apenas encontrei edições em língua inglesa,mesmo editadas em Portugal. Mas para as alunas que já dominam bem o inglês, pode ser uma boa sugestão. E por que não para os rapazes?
I rarely give a book a perfect 10 on the ratings scale, but I have to do so in this case. It’s not that the book itself is perfect, nor the author extremely engaging in her own right, but I found the experience of reading it to be a magical one. I was thoroughly inspired at every sitting, my creativity just bursting upon reading each entry. I want to create an encyclopedia of my own life! And for that boost I applaud Rosenthal. I am viewing my world with new eyes and a notepad in hand. No other reading experience has brought me to this place, and I suspect few will ever come close again. Encyclopedia is a book tailor-made for those who seek inspiration in their surroundings, and it succeeds in bringing to life all the minutiae that seems to oppress but is actually the cocoon that shapes us into what we can become.
Peter H Reynolds é um ilustrador de sucesso que já obteve vários prémios. É reputado pela sua interacção com alunos em várias escolas norte americanas onde anima ateliês de ilustração.
O seu livro mais conhecido tem por título The Dot que significa o dom (jeito, habilidade) para ser um artista, ilustrador, pintor. Um livro delicioso onde Reynolds incentiva todas as crianças e jovens a desenhar e criar a sua própria arte!
Visitar os sites oficiais de Amy Krouse Rosenthal e Peter H Reynolds e explorar recursos digitais: biografia; bibliografia, projectos novos, ou em curso.
Fiquei com coração partido.Sem palavras. Amy K Rosenthal tem uma sensibilidade linda! Apesar da sua doença, acabou de publicar um novo livro, Dezembro 2016.
Amy Krouse Rosenthal capta o desejo dos pais de estar sempre presentes neste poema simples e tocante, oferecendo a tranquilidade do seu amor. Sinais de afecto podem ser encontrados no mundo natural em nosso redor - da brisa suave a uma estrela cintilante.
Crítica:
“Combine this with a kissing hand, and children will be ready to set off on their own to explore the world, safe in the knowledge that they are loved.”
"It's really the wand that chooses the wizard, oc ourse."
Garrick Ollivander, Harry Potter
Sir John Hurt, o galardoado actor britânico morreu ontem, depois de uma longa luta contra o cancro, informaram representantes do actor.
Tal como já dedicámos um tributo ao Professor Severius Snape/ Alan Rickman que morreu há um ano, precisamente em Janeiro 2016, é a vez de homenagear Garrick Ollivander/ Sir John Hurt.
Sir John Hurt nasceu a 22 de Janeiro na cidade inglesa de Derbyshire. Participou em mais de 200 filmes e séries de televisão ao longo de seis décadas de carreira.
Ficou conhecido pelos papéis O Expresso da Meia-Noite e O Homem Elefante, que lhe valeram nomeações para os Óscares.
Teve também um papel fundamental no clássico de ficção científica Alien - O Oitavo Passageiro, protagonizando uma das cenas do filme que marcam a história do cinema.
A fotografia foi partilhada no site oficial Pottermore Instagram, com a descrição : ‘As the second day of #HPCelebration begins, wands are raised outside Ollivanders in memory of John Hurt.’
O momento aconteceu durante a celebração anual de dois dias ao parque temático Wizarding World of Harry, em Orlando (Estados Unidos).
Centenas de fãs Harry Potter reuniram-se em frente à loja a de Garrick Ollivander, nos atractivos estúdios universais, e levantaram as suas varinhas mágicas enquanto recordavam o galardoado actor que interpretava a personagem de fabricante perito da varinha mágica, na saga de J.K. Rowling.
“I remember every wand I’ve ever sold, Mr. Potter. Every single wand."
Garrick Ollivander
Como Ollivander, Sir John Hurt cumprimentou Harry Potter e ajudou-o a encontrar a sua primera varinha mágica, na adaptação ao cinema do livro Pedra Filosofal, da saga Harry Potter.
Ollivander transmitiu informações importantes sobre a sabedoria das varinhas mágicas a Harry Potter, ajudando-o assim a entender as Relíquias da Morte.
Actividades:
Reler os livros da saga que contemplam a personagem Garrick Ollivander, o fabricante de varinhas mágicas. E rever os filmes em que OliverGarrick/ Sir John Hurt participa.
João Carvalho, 28 anos, fazia a sua estreia internacional no mundo das Artes Marciais Mistas (MMA), no National Boxing Stadium, e morreu.
O lutador português estava internado no hospital Beaumont, em Dublin, desde sábado, depois de ter ficado em estado crítico na sequência de um combate na Irlanda
João "Rafeiro" Carvalho fazia a sua estreia internacional no mundo das Artes Marciais Mistas (MMA), no National Boxing Stadium, quando foi alvo de sucessivos golpes por parte de Charlie Ward, conhecido pela alcunha the Hospital (a alcunha é explícita).
O português ficou em estado crítico. Foi assistido ainda no local pela equipa médica presente e depois transportado para o hospital onde foi submetido a intervenção cirúrgica cerebral. O atleta não resistiu às fracturas cerebrais.
Pergunto-me. Onde estiveram os valores da partilha, e do respeito preconizados pelas Nações Unidas por parte do lutador irlandês perante a vida do lutador João Carvalho?
Chamavam-lhe "Rafeiro", era a alcunha de João Carvalho nos combates de Artes Marciais Mistas (MMA). Tinha 28 anos e morreu esta segunda-feira à noite, no hospital Beaumont, em Dublin, depois de ter sofrido lesões cerebrais graves num combate na capital irlandesa. O Total Extreme Fighting (TEF) no National Boxing Stadium, em Dublin foi tudo menos desporto. Foi barbárie.
As imagens do atleta português João Carvalho no chão a ser alvo de violentos murros na cabeça por parte do atleta irlandês Charlie Ward estão a correr mundo, chocando muitas pessoas, dada a violência praticada no lutador caído.
Não me venham dizer que "as regras foram todas cumpridas". Se assim fosse, João não teria sido espancado sem ter meios para se defender, acabando por morrer dois dias depois devido às pancadas violentas na cabeça.
Rcuso-me a ver os vídeos repetidamente espalhados pelos media.E o respeito pelo João em momento tão trágico? Não têm os media também o dever de educar para a cidadania?
Sou contra todo o tipo de desporto violento, e muito mais em desportos onde a ética desportista está tantas vezes ausente. É um vale tudo até acabar com um dos dos praticantes, sem dó nem piedade.
"O desporto é um poderoso vector de inclusão social, de igualdade de géneris e de autonomia dos jovens."
Irina Bokova, Director.General UNESCO (mensagem 2016)
Sim, o desporto deve ter essa função. O desporto, bem como a música oferecem a tantos adolescentes valores como a inclusão social, a igualdade de oportunidades, o respeito por si e pelos outros.
Não os encaminha para a morte. Retira-os da violência das ruas para um outro tipo de violência, com riscos muito maiores? O espancamento brutal é visível nas tristes imagens que percorrem o mundo do desporto.
O João poderia ter sido um aluno meu. Não foi o caso. Mas a sua morte entristece-me tanto como se tivesse cruzado a minha vida de docente. E foram tantos os alunos que encaminhei para o desporto, para a música ou para outras áreas que os realizaram e fizeram com que se afastassem de caminhos complexos da vida. Hoje muitos deles valorizados na carreira que seguiram.
Não chegam os votos de pesar, nem a consternação da equipa de João Carvalho. Há que impôr regras rígidas de ética, sobretudo em desportos de grande risco. Não pode valer tudo.
Que esta morte possa ser valorizada para o estudo ético deste tipo de artes marciais.
Fãs de Harry Potter estão de luto pela morte de Alan Rickman. Transformaram esta quinta-feira, dia 13 Janeiro 2016 a plataforma 9¾ na estação de King Cross em Londres em memorial improvisado, colocando flores, notas manuscritas, fotografias e outros tributos.
"So much love, Snape."
Rickman, claro, interpretou a personagem do Professor Severus Snape, na escola de Hogwarts, da saga Harry Potter, em que Plataforma 9¾ é um nexo mágico que leva ao Expresso de Hogwarts.
Nos filmes Harry Potter, a sua personagem como Severus Snape era um papel extraordinariamente ingrato que durou durante toda a série. Uma figura enigmática de lealdade dúbia, aparentemente, Snape evoluiu de um professor sarcástico de poções para um jogador-chave na batalha em curso de Potter com Voldemort.
J.K. Rowling, autora de Harry Potter, utilizou o Twitter para reagir à morte de Rickman:
“Não existem palavras para expressar o quão chocada e devastada estou por saber da morte de Alan Rickman. Era um actor magnífico e um homem maravilhoso”, (...) “Perdemos um grande talento."
James Phelps, que interpretou a personagem Fred Wesley na adaptação da saga de J.K. Rowling, disse estar “chocado e triste”. “Um dos actores mais simpáticos que já conheci. As minhas orações e pensamentos vão para a sua família”, acrescentou
A actriz Emma Watson/ Hermione também já reagiu à morte do actor através do Facebook :
"Sinto-me muito “sortuda por ter trabalhado e passado tempo com um homem e um actor tão especial”. “Vou ter saudades das nossas conversas."
Também o actor Daniel Radcliff/ Harry Potter expressou seu pesar:
"Alan Rickman é sem dúvida um dos maiores actores com qum já traballhaei. Ele é também, uma das pessoas mais leais que eu já conheci na indústria cinematográfica. Ele encorajou-me imenso, tanto durante todas as flimagens dos filmes Harry Potter, como nos anos do pós-Potter.
As pessoas criam a percepção de actores com base nas personagens que interpreta, por isso pode surpreender algumas pessoas saber que, ao contrário de alguns das mais severas (ou francamente assustadores) personagens que ele interpretou, Alan era extremamente gentil, generoso, auto-depreciativo e engraçado.
Como actor, ele foi um dos primeiros actores mais 'crescidos' em Harry Potter a tratar-me como um colega em lugar de uma criança. Trabalhar com ele em uma idade formativa foi incrivelmente importante e vou levar as lições que ele me ensinou para o resto da minha vida e carreira."
"Dear Alan, I was so shocked to hear of your death," it read.
"I feel like a great light has gone out of the world. You have always been part of me for my childhood. You have understood and loved Severus more than any of us and a part of him dies with you."
Tributo anónimo em King’s Cross station, Londres
Professsor Severus Snape
tributo
Actividades:
Rever as várias interpretações de Severus Snape ao longo dos filmes da saga Harry Potter;
O Texto Narrativo: caracterização de personagens (revisão/ aplicação);
Solicitar aos alunos que caracterizem Sverus Snape. Exprimam as suas opiniões acerca da personagem, retirando pequenos excertos dos livros da saga Harry Potter que mais marcaram a sua infância ou adolescência;
Reler um dos livros ou e-livros da saga;
Mural sobre o autor e sua personagem em Harry Potter: tributo a Alan Rickman
Ninguém esqueceu o terrível acidente que vitimou em Dezembro de 2013, o actor Paul Walker. Sim, o actor que admiravam da saga cinematográfica Velocidade Furiosa e que atingiu este ano, na sua versão 7, o record de espectadores.
Velocidade Furiosa 7 filmava-se na altura em que o actor teve o acidente e morreu. Tantos espectadores para homenagear acima de tudo Paul Walker. Houve países, onde pessoas choraram no final da projecção, outros em que se prestou tributo com a plateia de pé a bater palmas.
Paul Walker, segundo se sabe, era um actor solidário. E regressava precisamente de uma festa de angariação de fundos de solidariedade.
Esteve também presente para dar apoio, em várias catástrofes naturais, como no tsunami no Siri-Lanka, 2004, ou no terramoto no Haiti em 2010.
"Paul Walkerera mais conhecido pelasua carreira de actor, mas sua paixão erao oceano" (...) "Ele estudou biologia marinhae passou a maior partede seu tempo livreno oceano."
Trabalhavamos o Texto Narrativo nas aulas de Lingua Portuguesa, a que acrescentámos a temática do grupo e de valores como a amizade, coragem, interajuda, nas aulas de Cidadania, no ano lectivo 2005-2006.
O filme tocou-nos tanto que ficámos a admirar a dedicação que Paul Walker pôs no desempenho de um guia na Antárctida, e na salvamento dos seus cães de expedição.
Paul Walker tinha uma filha de quinze anos, Meadow, como referimos no post de tributo ao actor em 2013. Um ano depois, Meadow publicou no seu Instagram fotografias de seu pai com ela quando era pequena.
« Quando penso no meu pai, revejo-me nas suas paixões. A paixão pelos oceanos, a paixão pela defesa dos animais, a paixão em ajudar as pessoas e a paixão pelo bem. Quis lançar esta Fundação porque quero partilhar este lado humano da sua pessoa, ao mundo em geral. »
Meadow Walker, Instagram
O lema da Fundação Paul Walker : Do Good
Saber +
Um dos objectivos é apoiar os líderes futuros do Oceano a ser os pioneiros na protecção dos nossos oceanos, animais selvagens, e de nós mesmos, afinal.
A Fundação Paul Wlaker pretende tambémo apoiar e angariar fundos para a organização de socorro do falecido actor, Reach Out World Wide (ROWW). A ROWW ajuda a reunir voluntários de apoio humanitário de emergência para locais de desastres, proporcionando apoio médico, comida, abrigo, roupa, tudoo que for necessário para casos de catástrofes naturais.
Actividades:
Propor aos alunos a exploração do site, valorizando aspectos fundamentais para o ser humano.
Incentivar os alunos a partilhar valores : voluntariado ; apoio (alimentos, vestuário) a vítimas de catástrofes naturais.
Protecção dos oceanos ; protecção de animais em risco de extinção, outros.
Numa altura em que uma crise humana de migrantes se abate na Europa e se aproxima a Cimeira Mundial para o Desenvolvimento Sustentável que terá lugar em Paris de 25-27 Setembro 2015, a Fundação Paul Walker poderá ter um papel a desempenhar.
"A nossa língua é espantosa. Acho que temos uma língua privilegiada."
Luisa Dacosta in Expresso
Luisa Dacosta morreu. Imperdoável seria não escrever sobre esta contadora de histórias maravilhosa, doce e afectuosa. Professora de Lingua Portuguesa, e escritora reconhecida no mundo da literatura infantil e juvenil em língua portuguesa.
Um tributo merecido para celebrar o Dia Internacional da Língua Materna. O Dia Internacional da Lingua Materna celebra-se a 21 de Fevereiro desde 2000.
Luisa Dacosta que, depois de se retirar do ensino, visitava com frequência a escola, aceitava com alegria os convites que alguns professores lhe fizeram para participar em Conversas com os alunos que adoravam ler os seus livros. Eu fui uma delas. Os alunos gostavam de conversar com os autores dos livros que liam, queriam saber como escreviam, e no caso de Luisa Dacosta, de onde lhe vinha a inspiração para escrever histórias tão encantadoras.
Luísa Dacosta, completaria 88 anos no dia 16 de Fevereiro.Morreu na véspera de seu aniversário. Nasceu em Vila Real, Trás-os-Montes. Morreu em Matosinhos.
Licenciou-se em Histórico-Filosóficas, na Faculdade de Letras de Lisboa. Iiniciou a sua acitividade literária em 1955 com a publicação de um livro de contos intitulado "Província".
"Sou um pouco irrequieta. Um dos desgostos grandes que tive foi deixar de subir às árvores. Subi às árvores até talvez aos 50 anos. Não era pessoa de estar muito sossegadinha. O facto de viver na província teve uma vantagem, porque, embora naquele tempo não se usasse, eu tive sempre uma educação mista. Na província há turmas tão pequenas que nem podia ser de outra maneira. No meu sétimo ano creio que éramos apenas sete em Letras."
Luisa Dacosta in Expresso
Natural de Vila Real, Luísa Pinto dos Santos, nome de baptismo de Luísa Dacosta, publicou pela primeira vez em 1955 com o volume de contos "Província".
Entre os seus livros contam-se, além de “Província”, “A Menina Coração de Pássaro”, “Sonhos Na Palma da Mão”, “O Valor Pedagógico da Sessão de Leitura”, “A-Ver-O-Mar” ou “Nos Jardins do Mar”. Dois destes livros, “A Menina Coração de Pássaro”, “Sonhos Na Palma da Mão”, fazem parte da sua vasta obra de literatura infantil e juvenil. E tantos outros.
Foi a partir de 1972 que começou a escrever livros de literatura juvenil. E são muitos os livros que os alunos leram nos curriculos de Língua Portuguesa, a maior parte com ilustrações lindas de Cristina Valadas com quem tivemos uma sessão de muito sucesso, Livros de Ilustradora aberta não só às minhas turmas, como a toda a comunidade escolar.
"Era professora, algo que me dá muito gosto. É uma forma privilegiada de relação humana. Ainda hoje gosto muito de estar com os alunos. Tive crianças que passaram por dificuldades extraordinárias, mas a determinada altura vi que era capaz de escrever para eles."
Em 2011, a décima edição da revista Correntes, publicação associada ao Festival Correntes d’Escritas, na Póvoa de Varzim, homenageou a autora, que, na sessão de abertura do certame, se mostrou satisfeita por ter tanta gente a “ouvir uma escritora pouco lida”.
"Fui sempre mais homenageada como professora do que como escritora», comentou, confessando que a sua obra -- «autobiográfica» - era pouco compreendida."
A apresentação, na Biblioteca Municipal da Póvoa de Varzim, do livro O Rapaz que sabia Acordar a Primavera foi escolhida por Luísa Dacosta para oficializar a oferta do seu espólio à Câmara Municipal da Póvoa, em 2007.
A ligação afectiva desta figura infantil ao universo natural, reflectida na sua paixão por pássaros, dominam a narrativa, escrita numa prosa poética, tão característica da autora, num apelo à liberdade, ao sonho e à capacidade da imaginação infantil. Como sempre expressivamente ilustrada por Cristina Valadas.
"As coisas mais gratificantes que tive na vida vieram dos afectos. Por exemplo, cartas que tive dos alunos."
Luisa Dacosta
Obrigada querida Luisa Dacosta por todos os momentos que partilhou com meus alunos e comigo, e pelas histórias tão sensíveis que deixavam os alunos suspensos do encantamento de seus livros. E pelo contributo imenso que deu à Lingua Portuguesa.
Nada mais justo do que dedicar o Dia Internacional da Lingua Materna a esta escritora que tanto dignificou o ensino e criatividade da Lingua Portuguesa, quer como pedagoga, quer como escritora.
Este mês, mais propriamente, dias 6 e 7 Novembro 2014, celebraram-se os aniversários de dois grandes nomes da poesia em língua portuguesa. Sophia de Mello Breyner Andresen e Cecília Meireles.
Sophia Mello Breyner nasceu a 6 Novembro 1919, no Porto. Foi aqui, nesta cidade, e na Praia da Granja, bem perto do Porto, que passou a sua infância e juventude.
De formação em Filologia Clássica, da Universidade de Lisboa, Sophia é uma das maiores poetas portuguesas do século XX, distinguida com o Prémio Camões em 1999, tornando-se a primeira mulher portuguesa a receber este galardão literário.
De entre muitos prémios, recebeu em 2001 o Prémio Max Jacob de Poesia e o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana em 2003.
Foi mãe de cinco filhos que a motivaram a escrever contos infantis. Mãe do escritor Miguel Sousa Tavares, e avó de Pedro Sousa Tavares que completou o conto inacabado de Sophia, Os Ciganos, editado em 2012.
E como conhecemos bem as histórias de Sophia! Histórias de maravilhamento, passadas entre a casa de sua avó, hoje Jardim Botânico, e a praia da Granja,cenários magníficos tão bem descritos nos seus livros.
A Floresta ou a Menina do Mar entre tantos outros que lemos nas aulas de Língua Portuguesa: O Cavaleiro da Dinamarca, História da Gata Borralheira, O Baile, O Colar ou Noite de Natal.
É óbvio que não poderiamos esquecer a sua poesia. Alguns dos seus mais belos poemas vieram enriquecer as nossas aulas dedicadas ao Texto Poético. Fica aqui a nossa homenagem:
Assim o Amor
Assim o amor Espantado meu olhar com teus cabelos Espantado meu olhar com teus cavalos E grandes praias fluidas avenidas Tardes que oscilam demoradas E um confuso rumor de obscuras vidas E o tempo sentado no limiar dos campos Com seu fuso sua faca e seus novelos
Em vão busquei eterna luz precisa
Sophia de Mello Breyner Andresen, in “Obra Poética”
Morreu aos 84 anos, no dia 2 de Julho de 2004. Está no Panteão Nacional desde Julho 2014.
Google, o motor de busca homenageou hoje, dia 7 Novembro, a célebre poetisa Cecilia Meireles com um doodle na página de entrada (Brasil), na passagem do 113º aniversário da escritora carioca.
A imagem do Doodle mostra Cecilia escrevendo sob a luz do luar. Delicioso!
Da sua vasta obra, realçamos a poesia infantil com textos como Leilão de Jardim, O Cavalinho Branco, Colar de Carolina, O mosquito escreve, Sonhos da menina, O menino azul, entre outros.
Nas aulas curriculares, no estudo do Texto Poético, lemos vários poemas de Cecilia Meireles.
Serenata
Permita que eu feche os meus olhos, pois é muito longe e tão tarde! Pensei que era apenas demora, e cantando pus-me a esperar-te. Permita que agora emudeça: que me conforme em ser sozinha. Há uma doce luz no silencio, e a dor é de origem divina. Permita que eu volte o meu rosto para um céu maior que este mundo, e aprenda a ser dócil no sonho como as estrelas no seu rumo.
Cecilia Meireles
Actividades:
Faça o estudo comparado da poesia (alguns poemas) de Sophia Mello Breyner e Cecilia Meireles;
Solicite aos alunos que seleccionem poemas das duas poetisas. Desenvolva actividades de escrita criativa;
Dinamize um poemário (placares na sala de aula; biblioteca escola) com poemas escolhidos pelos alunos, segundo áreas temáticas;
Organize um pequeno concurso "Diz um poema" em que os alunos serão convidados a recitar poemas de Sophia e Cecilia.