"Em toda a infância houve um jardim - isto é coisa de poetas"
Agustina Bessa-Luís |
BlogdosCaloiros is my blog in Portuguese Language curriculum. It aims to enhance the lessons using ICT and captivate cultural curiosity
"Em toda a infância houve um jardim - isto é coisa de poetas"
Agustina Bessa-Luís |
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Aproxima-se a comemoração do São João no Porto. A Universidade do Porto celebra o São João, a maior festa da cidade, onde as ruas se enchem de “martelinhos” e alhos-porros.
Os participantes têm um total de seis oficinas onde podem aperfeiçoar as suas habilidades em actividades de expressão plástica e de dança.
Dirigidas a crianças e adolescentes entre os 3 e 12 anos, os mais novos podem divertir-se em conjunto com as suas famílias e criar a sua própria personagem de uma cascata sanjoanina ou um manjerico enlatado para o oferecer a alguém especial.
O programa inclui ainda um peddy-paper com o objectivo de descobrir as tradições de São João e, em conjunto com a família, decifrar enigmas, aceitar desafios e executar algumas tarefas, num sessão que promete muitas surpresas ao longo da tarde.
Entre as 17h30 e as 19h00, o Núcleo de Etnografia e Folclore da Universidade do Porto (NEFUP) junta-se à festa para ensinar a miúdos e graúdos alguns passos de danças tradicionais portuguesas.
Quando:
No dia 17 de Junho, entre as 15:00 e as 19:00 horas, decorrem as Oficinas de São João, dedicadas aos mais novos.
As aulas estão mesmo a terminar. Nada melhor do que actividades de lazer para vossas férias! E para as famílas que assim podem preencher os tempos livres dos mais novos.
A Avenida dos Aliados, no Porto, fez 100 anos no dia 1 Fevereiro 2016. A demolição da primeira pedra com vista à construção da Avenida dos Aliados, no Porto, Portugal, aconteceu há 100 anos, numa zona onde existiam "vielas e lavadouros" e duas ruas principais "muito movimentadas", recorda o historiador Germano Silva.
Era naquela zona que se concentravam as sedes dos bancos, de associações políticas e dos jornais do Porto, pelo que a nova avenida se transformou na "sala de visitas da cidade", ao abrir espaço para "famílias inteiras ali se concentrarem, a passear ou a ouvir os relatos do FC Porto que os periódicos transmitiam quando os azuis e brancos jogavam em Lisboa"
Germano Silva, Lusa
Saber +
Por volta de 1886, começaram a chegar ao Porto os ecos das profundas transformações que se operavam em Paris, por iniciativa do barão Haussman, com a abertura dos grandes boulevards.
De tal forma que, pelo final do século XIX, entre os círculos pensantes do Porto, generaliza-se a ideia de que o centro cívico era demasiado pequeno, e que há necessidade de se rasgar uma grande avenida central.
Em 1889, o engenheiro Carlos Pezerat apresenta à Câmara um projecto propondo o rompimento de uma ampla avenida que ligasse a Praça da Liberdade à Igreja da Trindade.
Seria um grande “passeio público”, com uma larga placa central, com árvores e lagos. O lado poente da nova avenida seria ocupado por diversos edifícios ligados à administração pública, a construir de raiz: governo civil, câmara municipal, biblioteca, museu, corpo da guarda e bombeiros.
A cerimónia do lançamento da obra, a 1 de Fevereiro de 1916, contou com a presença do Presidente da República, à época, Bernardino Machado, e consistiu na desmontagem da "primeira pedra" do palacete barroco da Praça da Liberdade, onde, desde 1816 e até então, esteve instalada a Câmara do Porto.
A cidade gostou da ideia, e atribuiu à rua que liga a Praça Filipa de Lencastre à avenida o nome de Elísio de Melo, "o vereador da Câmara do Porto que teve a iniciativa da construção dos Aliados".
"A cidade reconheceu que a avenida veio dar uma nova vida à cidade, numa altura em que o centro de negócios do Porto se muda do largo de S. Domingos mais para cima, devido à construção da estação de S. Bento"
A Praça da Liberdade, situada ao fundo dos Aliados, era então "um quadrado fechado". Quanto à construção dos Aliados quase como hoje a conhecemos, "demorou muito tempo".
A Avenida dos Aliados. inicialmente, Avenida das Nações Aliadas foi aberta em 1916, nos terrenos a norte da Praça da Liberdade.
Do projecto inicial, embora com grandes alterações, nasceu uma bela avenida que se apresentava ladeada de prédios de valor arquitectónico individualizado, para além dos grandes espaços ajardinados, várias vezes modificados.
Nos jardins, tal como os conhecemos até há poucos anos, viam-se peças ornamentais, com a fonte decorativa, em mármore, alegoria à "Juventude", uma outra escultura conhecida por "Os Meninos", e, no topo, já na Praça do Município, ladeada por pinheiros, a estátua de Almeida Garrett, inaugurada em 1954, para assinalar o Centenário da morte do grande poeta portuense. Mesmo em frente ao edifício da Câmara Municipal do Porto.
Na segunda metade do século XIX, a praça torna-se o ponto de encontro da fina-flor da cidade. No seu centro é colocada a estátua equestre de D. Pedro, fundida com o metal derretido das peças de artilharia do Cerco do Porto.
A grande avenida de placas de granito, da autoria dos arquitectos Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto Moura, só foi mostrada à cidade em meados de 2006, após ter sido posto em prática um contestado projecto de renovação.
Antes, os Aliados eram uma avenida com uma placa central em calçada portuguesa, ajardinada e florida que todos os portuenses apreciavam, devido à calçada portuguesa, e aos espaços ajardinados que davam muito mais vida à Avenida dos Aliados.
Actividades:
Projecto transcurricular Língua Portuguesa / História.
Pesquisa sobre a história da cidade de Porto, Avenida dos Aliados, Praça da Liberdade : documentos autênticos (fotografias, notícias da época);
Testemunho de familares (alunos do Porto) sobre as diferentes épocas da Avenida dos Aliados, Praça da Liberdade (gravação);
Pesquisa de textos literários alusivos à cidade do Porto. Seleccção de textos;
Exposição Biblioteca Escola :100 Anos Avenida Liberdade : trabalhos dos alunos nas duas áreas curriculares História e Língua Portuguesa.
A Professora GSouto
21.02.2016
Referências : JN | Avenida dos Aliados nasceu há 100 anos
Celebra-se hoje, dia 18 Maio, o Dia Internacional dos Museus. Comemorado cada vez mais em Museus de todo o mundo, o Dia Internacional dos Museus tornou-se uma actividade cultural para todos, já que a entrada nos museus é gratuita. E muito bem ! Assim, deveria ser.
ODia Internacional dos Museus é agora um acontecimento europeu e mundial de grande tradição no mundo dos museus e data de 1977, por proposta do ICOM. O Conselho Internacional dos Museus (ICOM) criou este dia para sensibilizar o grande público sobre a importância dos espaços museológicos no desenvolvimento da sociedade.
Da América à Oceania, passando pela Europa, Ásia, e África, o Dia Internacional dos Museus é um momento único para a comunidade dos museus a nivel mundial. Em 2013, participam 35, 000 museus de 143 países.
Todos os anos é proposto um tema pelo ICOM. E o tema de 2014 para as comemorações do Dia Internacional dos Museus:
"Museus: as coleções criam conexões"
Recorda-nos que estes espaços, os museus, são instituições vivas que ajudam a criar laços entre visitantes, gerações e culturas em todo o mundo.
O Museu é uma instituição que preserva e comunica o passado, mas que se enraíza no presente, adaptando as suas formas de comunicação e mediação com os públicos para responder às necessidades do mundo contemporâneo. Cria uma ponte entre gerações porque possibilita que as comunidades do presente e as do futuro compreendam melhor as suas origens e a sua história.
Em Portugal, mais de 550 actividades em todo o país para celebrar o Dia Internacional dos Museus.
Museus, palácios e monumentos da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), assim como um conjunto muito significativo de outros espaços, nomeadamente da Rede Portuguesa de Museus, desenvolvem programação diversificada para todos os públicos na "Noite Europeia dos Museus", hoje, 17 de Maio e no Dia Internacional dos Museus, 18 de Maio.
A programação pode ser consultada aqui, e envolve a participação de mais de 110 espaços patrimoniais do Continente e das Ilhas que disponibilizam mais de 550 actividades : inauguração de exposições, concertos de jazz e música erudita, sessões de cinema, peças de teatro e dança, workshops e ateliês educativos para jovens e seniores, sessões de poesia e apresentações de livros, visitas guiadas e encenadas, entre muitas outras.
Para celebrar o Dia Internacional dos Museus, o Museu Coleção Berardo, em Lisboa, preparou uma programação especial a partir do tema proposto.
Assim, neste fim de semana de 17 e 18 de Maio, os visitantes poderão participar gratuitamente, individualmente ou em família, em diversas actividades que se realizam em torno das exposições patentes.
Ao longo destes dois dias, o serviço educativo do museu preparou um conjunto de propostas de carácter pedagógico e lúdico, dirigidas a todos os públicos.
As crianças dos 2-4 anos, poderão celebrar este dia especial no museu participando na visita performática Cozinh’arte. As crianças dos 4 aos 6 anos podem aderir à visita-jogo O corpo tem mil histórias. Já as crianças e jovens a partir dos 7 anos poderão escolher entre as actividades Videografias no museu (mais de 6 anos), O nosso jogo da glória (5-10 anos) e O começo de uma aventura (6-12 anos). Em todas estas actividades, a participação está sujeita a marcação prévia.
Destaca-se ainda que o museu só encerra à meia-noite, na noite de sábado.
Desde 2010 que os cerca de 30 museus e núcleos museológicos da cidade do Porto se unem no objectivo comum de celebrar os Museus, oferecendo um programa integrado e convidando todos a viverem ou reviverem esta significativa oferta cultural. Este ano, uma vez mais, oferecem um vasto e diversificado programa, com interesses para todas as idades e grupos.
Na noite e dia de 17 e 18 de Maio – Noite Europeia dos Museus e o Dia Internacional dos Museus – vá conhecer e partilhar memórias nos museus de formas muito diversas e criativas.
Agora só resta o luto, a reflexão e uma tentativa de encontrar alguma paz entre os que rodeiam a família e os amigos de Joana. O confronto famíliar, a falta de tempo e de respeito pelo espaço de cada um, o vazio da perda e um baloiço perdido no tempo."
Maria Teresa Gonzalez / Os Herdeiros da Lua de Joana
Texto de Maria Teresa Maia Gonzalez, "Os Herdeiros da Lua de Joana" voltamos a encontrar as personagens de A Lua de Joana no momento do imenso luto pela perda irreparável que sofreram.
O confronto famíliar, a falta de tempo, e de respeito pelo espaço de cada um, o vazio da perda, e um baloiço perdido no tempo.
Numa encenação de Jorge Sousa, contando com a excelente interpretação dos jovens da escola d'artes It’s You.
Lembro que num blogue criado pelos alunos do 6º ano (turmas do ano lectivo 2005-2006), ao ser dada aos alunos a possibilidade de redigir um post sobre um livro ou autor/ autora portuguesa de literatura juvenil da sua preferência, a Cláudia escolheu de imediato A Lua de Joana.
Se não leram este texto dramático, terão tempo de dar uma espreitadela online no texto integral aqui. Assim, será mais fácil seguir o desenrolar da peça em palco.
Numa encenação de Jorge Sousa, a peça conta com uma fantástica interpretação dos jovens da escola d'artes It’s You.
As sessões terão lugar à 10 horas e às 21 horas, com a duração aproximada de 1h15.
A peça é para maiores de 12 anos e tem preço único de 6€. Há preços especiais para escolas e grupos.
Se não fores com a tua escola, vai com os pais ou em grupo de amigos.
Não faltes ! Não é todos os dias que há peças de teatro juvenil e com uma temática desta enorme importância!
A noite de 23 de Junhoé a noite de todas as folias, contentamentos e bincadeiras entre manjericos e martelinhos. A noite mais alegre do ano, em que multidões de pessoas vêm para a rua festejar o santo que favorece os amores.
Durante o período festivo, a cidade vive um conjunto de manifestações de cariz popular, entre espectáculos culturais e recreativos, rusgas e a já famosa regata dos barcos rabelos que percorre, uma extensão de 1,5 km, desde a Foz do Douro até à Ponte D. Luís I, na Ribeira.
A baixa da cidade onde se apregoa a venda dos tradicionais manjericos, cravos, erva-cidreira, 'alho-porro' ou 'alho de S. João', reparte as suas bancas com os modernos 'martelinhos', elementos imprescindíveis para as amistosas 'agressões' entre os foliões da noite de São João.
Nesta festa mágica, mistura ímpar do sagrado e do profano, centenas de balões iluminam o céu, os odores confundem-se e o som do martelo multiplica-se por mil sem que ninguém leve a mal...
Esta noite existe...
É a noite de S. João!
(texto com supressões) in Porto Turismo
Dos muitos eventos programados pela cidade do Porto, para a noite de S.João, destaco o da Casa da música:
A abertura das festividades cabe, como habitualmente, à Orquestra Nacional do Porto. É o disfarce que marca o seu programa para assinalar a noite em que a cidade se transforma para festejar o seu santo padroeiro.
Um baile de máscaras que esconde dois jovens apaixonados em Maskarade, uma dança para seduzir um falso profeta em Peer Gynt ou as peripécias dos personagens D. Juan e Candide, celebrizados por Strauss e Bernstein, respectivamente, são apenas algumas dos disfarces implícitos num programa repleto de grandes sucessos da música clássica.
Bom, então para todos os caloiros e não caloiros, e seus familiares, uma fantástica e divertida noite de São João!
Na noite de S.João
Vou fazer uma fogueira
Com folhas de verde louro
Com rosmaninho que cheira.
* Velhas Canções e Romances Populares Portugueses *
Ah! E não esqueçam! Deixem em comentários a vossa quadra de São João!
A Professora GSouto
22.06.2008
Referências:
* in Velhas Canções e Romances Populares Portugueses, Pedro Fernandes Thomás, Coimbra, F. França Amado Editor, 1913