"Em toda a infância houve um jardim - isto é coisa de poetas"
Agustina Bessa-Luís |
BlogdosCaloiros is my blog in Portuguese Language curriculum. It aims to enhance the lessons using ICT and captivate cultural curiosity
"Em toda a infância houve um jardim - isto é coisa de poetas"
Agustina Bessa-Luís |
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Já fora adaptado ao grande ecrã por William A. Wellman, com o título "A Ambição do Ouro" (1935). A realização de Chris Sanders ( sua estreia em filme não animado), depois de "Lilo & Stitch", Como Treinares o Teu Dragão e Os Croods, com guião de Michael Green.
Para além de Harrison Ford, o elenco inclui Omar Sy, Dan Stevens, Karen Gillan, Bradley Whitford e Colin Woodell.
Livro:
The Call of the Wild
Jack London
illustrations: Philip R. Goodwin & Charles Livingstone Bull
O livro foi um best-seller imediato, recebido de forma entusiasta, tanto pela crítica como pelos leitores. O escritor viu a sua vida mudar após esse contrato e, apesar de não ter recebido nem mais um cêntimo pelos direitos do livro, ganhou o reconhecimento do mundo literário.
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The Call of The Wild permaneceu em impressão desde a sua primeira edição. Chegou-nos às mãos pela reimpressão da Bertrand Editora, em 2017. A editora é a detentora dos direitos para publicação em língua portuguesa- Tem tradução de Rui Guedes da Silva.
Buck é um cão que se vê arrancado do conforto da quinta onde nasceu e lançado numa vida dura e perigosa.
Nos rigores do Alasca, Buck tem de aprender a viver com quase nada e a adaptar-se à exigência e à crueldade dos seus sucessivos donos, até que conhece John Thornton, um ser humano que reconhece a sua inteligência e nobreza e de quem Buck se torna um amigo leal e devoto, salvando-lhe a vida por diversas vezes.
Mas depois de ter sofrido tanto às mãos dos homens, o apelo da floresta parece-lhe cada vez mais irresistível….
John Griffith London nasceu em 12 Janeiro 1876. Foi um romancista americano, jornalista, e activista.
Pioneiro no mundo da ficção de revistas comerciais, foi um dos primeiros escritores a tornar-se célebre mundialmente e ganhar grande fortuna com a escrita. Foi também um inovador no género que mais tarde se tornaria conhecido como ficção científica.
O livro O Apelo Selvagem é uma alegoria, que explora a capacidade de adaptação e a relação entre a natureza e a individualidade, e de como esta inevitavelmente se molda àquela, num conflito que o London recria de forma virtuosa.
O leitor fica preso ao modo como o escritor conduz a narrativa e nos dá conta da mudança de Buck. A subtileza com que faz, é quase como se fossemos mudando com Buck, sofrendo as mesmas dores, o mesmo desalento, o despertar do instinto selvagem.
A narrativa é feita sempre na 3ª pessoa, como se alguém conversasse connosco sobre a vida de Buck, e toda ela dirreccionada para comprendermos Buck.
London não é grande fã de eufemismos, já que a sua narração é directa e objectiva. Em OApelo Selvagem, a realidade é apresentada sem filtros: a morte é triste e feia, as feridas doem, tornando dificílimo ler certas passagens. Precisamos de uma pausa para respirar fundo. Mas adorámos.
A vida de Buck, um cão de raça São Bernardo, altera-se para sempre quando é retirado da sua família humana da Califórnia (EUA), e enviado para as florestas do Yukon, no Canadá, durante a frenética corrida ao ouro da década de 1890. Apesar do terror dos primeiras tempos e das dificuldades em adaptar-se à vida selvagem, o seu destino cruza-se com John Thornton (Harrison Ford), um garimpeiro que se tornará o seu melhor amigo e que lhe vai mostrar um novo sentido para a vida.
Um filme de aventuras baseado no romance com o mesmo nome escrito, em 1903, por Jack London, realizado, como já escrevemos por Chris Sanders.
Uma ode à inteligência e à alma dos animais. Embora o uso da tecnologia CGI (computer generated imagery) seja, por vezes, demasiado visível mas excepcional, reflecte quase na perfeição o modo de ser de um cão e as suas atitudes.
As ternurentas expressões de Buck, a fotografia e cenários fabulosos, fazem da realização uma versão linda do livro. Mais suave, embora momentos de crispação estejam presentes.
Mas o filme, adaptação do livro, é também uma história de amor. Leva-nos a imaginar quão vazia seria a existência sem amor – amor puro, verdadeiro e desinteressado, que transforma a vida de um homem solitário, John Thorton, com a companhia de Buck, num ser mais tranquilo, na sua dor. O mesmo se sente em relação a Buck ao sentir-se amado de novo, por aquele ser humano, depois de tanta privação desde que fora roubado da família que o acolhera, desde pequeno.
Fá-lo através do amor de Buck por John Thornton (Harrison Ford). Nos seus olhos, recordamos a capacidade infinita de amar que cada ser transporta em si.
“e assim brincando Buck ia convalescendo e entrava numa nova existência. Pela primeira vez conhecia o amor, o amor genuíno e impetuoso. Nunca tivera essa experiência na quinta do juiz Miller, no soalheiro Vale de Santa Clara. Com os filhos do juiz, caçando e vagabundeando, tratara-se de uma camaradagem de trabalho; com os netos do juiz, uma espécie de guarda altiva; e com o próprio juiz, uma amizade grave e digna. Mas aquele amor febril e ardente, que era adoração e que era loucura, coubera a John Thornton despertar-lhe.”
James London, The Call of the Wild (pág. 92).
O último elo entre Buck e a humanidade é quebrado com a morte de John Thornton. E Buck vai completamente seguir o seu instincto do apelo selvagem.
Actividades:
Leitura integral do livro O Apelo Selvagem (individualm com curtos excertos lidos em sala de aula) para debate entre alunos;
Visita de estudo: preparação de uma saída para assistir ao filme em sala de cinema;
A ordem será arbitrária. Cada professor(a) adaptará as propostas ao nível de ensino que lecciona;
Debate final para confrontação/ comparação entre o livro e a sua adaptação ao cinema.
Escrita criativa. Em trabalho de grupo, dar liberdade aos estudantes de recriar uma nova história com as mesmas personagens principais: John Thornton e seu amigo Buck.
"O interesse da literatura de suspense e mistério é universal".
Mary Higgins Clark
Mary Higgins Clark, a autora do suspense mais aclamada no mundo pelos seus livros, morreu, ontem, dia 1 de Fevereiro 2020, em Naples, Florida (US).
Mary Higgins Clark foi autora de mais de trinta romances que obtiveram um êxito constante, tendo vendido mais de 150 milhões de exemplares dos seus livros em todo o mundo.
Mary Higgins Clark nasceu em Nova Iorque em 1927. Nascida no Bronx, Nova Iorque, filha de um imigrante irlandês, Luke Higgins, que morreu precocemente, tinha ela 11 anos, cresceu com a mãe e três irmãos (o mais velho teria também uma morte precoce, quando Mary Higgins Clark era ainda pré-adolescente).
Viu-se obrigada a trabalhar fora do horário escolar para ajudar orçamento familiar. Num desses empregos, no Shelton Hotel em Manhattan, conviveu com Tennessee Williams que, recordava, estava instalado no quarto mais barato disponível.
Apesar de enviar os seus contos a várias publicações desde os 16 anos, só aos 29 anos, em 1956, viu a sua primeira história publicada — Stowaway, na revista Extension.
O seu primeiro romance, publicado em 1969, não se inseria ainda no universo em que se viria a especializar. Aspire to the Heavens tinha como protagonistas o primeiro Presidente dos Estados Unidos, George Washington, e a sua mulher, Martha, e revelou-se um fracasso. Mas em 2002, foi reeditado com grande sucesso, com o título Mount Vernon Love.
O estilo que a viria a popularizar revelou-se ao grande público em 1975, quando chegou às livrarias o livro Onde Estão as Crianças?
Sinopse:
Nancy fugiu ao sofrimento do seu primeiro casamento, à morte macabra dos dois filhos pequenos, às histórias de capa dos jornais e às chocantes acusações feitas contra si. Mudou de nome, pintou o cabelo e foi viver para outro sítio. Agora, feliz com um novo marido e dois filhos lindos, Nancy sente que pode por fim esquecer a sua história trágica e começar a acreditar em segundas oportunidades. Até que, uma manhã, olha pela janela para ver os filhos, mas encontra apenas uma luva vermelha e percebe que o pesadelo começou do novo…
O livro foi adaptado ao cinema em 1986 por Bruce Malmuth.
“Lembra-te” - com mais de dois milhões, são alguns dos títulos das suas obras, algumas delas também adaptadas para o cinema e a televisão.
Literartura juvenil:
Mary Higgins Clark também escreveu alguns livros para adolescentes. No seu primeiro livro para jovens, a autora transporta-os para um tempo lugares inimagináveis.
A sua obra foi reconhecida com vários prémios, entre os quais a eleição de ‘Grand Master’ dos Edgar Awards 2000 pela Mystery Writers of America, que também lançou um prémio anual com o seu nome.
Com quase dezoito anos, o que queremos é mesmo divertir-nos: dançar, rir e namorar. Na ausência dos pais, Kerry Dowling, uma rapariga de dezoito anos, aproveita para organizar uma grande festa em sua casa. Ao início da manhã seguinte, é encontrada sem vida, completamente vestida, no fundo da piscina da família.
Quando a hipótese de acidente é afastada, a família de Kerry tem de se confrontar com a forte possibilidade de ela ter sido morta por alguém do seu círculo mais próximo: o namorado com quem discutiu durante a festa? Jamie, o vizinho da família, que tinha no canto do quarto uma pilha de roupa molhada. Um dos seus colegas? (...)
Actividades:
A Narrativa : crime/ suspense
Seleccionar um ou dois livros e colocar à votação dos alunos para leitura autónoma.
Fazer revisão dos Texto Narrativo. Assinalar as características do romance policial de suspense.
Solicitar aos alunos que criem um final diferente para o livro lido, em trabalho de grupo.
A Google celebra o Dia Internacional da Mulher, hoje dia 8 de Março. Para marcar a data assinalada desde o século XX para exigir a igualdade entre géneros, o motor de busca dedicou o Doodle as histórias de aventura, desafios mas também de alegrias de 12 mulheres comuns.
A equipa deDoodles convida todas as mulheres do mundo a partilharem as suas próprias histórias com a hashtag#HerStoryOurStory. Uma ideia que se poderá traduzir por “a história dela, a nossa história”.
Uma das histórias chama-se A Vitória de Ntsoaki ilustrada por Karabo Poppy Moletsane. Conta a aventura de uma rapariga que “estava destinada a fugir aos costumes da sua cultura”. Ntsoaki queria juntar-se aos rapazes, participar com eles no ritual de passagem para a vida adulta e depois poder lutar com os leões. O chefe da tribo acedeu ao pedido de Ntsoaki, que encontrou uma técnica diferente para vencer o leão: dançar até que ele se rendesse.
A história, como todas as contadas no Doodle interactivo, termina bem: “A aldeia exultou-se com canções de júbilo pela vitória de Ntsoaki”.
A ilustradora Philippa Rice escolheu contar as histórias de uma pré-mãe angustiada pelos medos da chegada de um bebé.
“Porque deve o meu bebé confiar em mim?”, pergunta-se a personagem principal do conto enquanto pesquisa pelo tamanho do pé de um bebé na Internet. Até quando ele nasce, a mãe vive constantemente preocupada pelo facto de a criança chorar sempre que ela lhe tira a fralda, arrota depois de beber leite ou toma banho.
A mãe desabafa: “É suposto confiar na minha intuição, mas não confio”. Na esperança de encontrar respostas, a mulher procura outras mães com quem partilha os seus medos.
Algumas das ilustrações nem sequer têm falas. É o caso de No Telhado, uma história desenvolvida pela artista Kaveri Gopalakrishan.
Neste conto, uma rapariga leva grandes volumes de livros e jornais para um telhado e lê todos eles até ao fim: quanto mais lê, mais se transforma. A certa altura, já metamorfoseada, a rapariga fica transformada numa grande andorinha e levanta voo.
A história da queda do mundo de Berlim que dividiu a Alemanha após a II Guerra Mundial contada por Anna Haifisch é interessante porque fala de um facto histórico.
E Anna termina a sua história com uma mensagem que devemos reter: "Uma coisa que as pessoas devem concluir da minha história é que as circunstâncias podem mudar para melhor, mesmo que o mundo possa parecer, por vezes, um lugar sombrio e sombrio".
Para ler ou ver as outras nove histórias, acede ao site de Google Doodles e clica no centro do logótipo para abrir um painel com as 12 histórias interactivas.
Clica em cada uma, ao teu gosto, e vai deslizando as imagens com o rato de modo a explorar cada história.
Anualmente, a Fundación Cuatrogatos, fundada em Miami, elege vinte livros para crianças e jovens, traduzidos para espanhol e publicados por editoras ibero-americanas, que são "altamente recomendados pelos valores literários e artísticos" e que "merecem ter mais divulgação".
Entre os vinte títulos premiados está Irmão Lobo, de Carla Maia de Almeida, com ilustração de António Jorge Gonçalves e tradução por Jerónimo Pizarro, para a editora mexicana Ediciones El Naranjo.
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Irmão Lobo é "uma obra comovedora, que explora com subtileza as paisagens da alma humana e que nos fala, com extraordinária sinceridade e profundidade, de separação, sobrevivência, redenção e amor", escreveu a Fundação na página oficial.
Além dos vinte livros premiados, a organização recomenda ainda dezenas de outros títulos, escolhidos entre as obras que foram sendo lidas e avaliadas pela fundação. Entre eles está a tradução de A contradição humana, álbum ilustrado de Afonso Cruz.
Malik. Penso nele como um totem que mantinha a tribo unida, a tentar adaptar-se ao apartamento e a sonhar com o seu antigo tipi rodeado de verde.
Nas poucas fotografias que tirámos depois de ele partir, parecemos um punhado de moedas atiradas ao ar, caídas ao acaso, afastadas umas das outras. Esta, por exemplo, com a Blanche a olhar para mim, Alce Negro a olhar para o céu, o Fóssil a olhar para os ténis e a Miss Kitty de óculos escuros, a olhar para dentro, para os lugares onde só ela entrava.
Depois daquele verão em que tudo começou a arder, nunca mais aparecemos os cinco nas fotografias. Foi o verão da Grande Travessia no Deserto da Morte. Ou, simplesmente, o verão da Grande Travessia.
Em Irmão Lobo, publicado em 2013 pela Planeta Tangerina, Carla Maia de Almeida narra uma história protagonizada por uma família - pai, mãe, três filhos e um cão - a desintegrar-se, marcada pelo desemprego e por problemas financeiros.
Ir + longe:
O fio narrativo oscila entre dois momentos, em que a narradora tem oito e quinze anos (a distinção é feita graficamente com páginas azuis e brancas), intercalando as descrições do ambiente familiar com o de uma viagem, que terminará no acontecimento fraturante da família, intitulado "Grande Travessia no Deserto da Morte".
A protagonista refere-se à família por alcunhas: o Clã do Pássaro Trovão integra a mãe Blanche, que acumula três empregos, o pai Alce Negro, desempregado, o irmão mais velho, Fóssil, a irmã do meio, Miss Kitty, e o cão Malik, como "um totem que mantinha a tribo unida".
Carla Maia de Almeida, nascida em Matosinhos em 1969, é jornalista, tradutora e formadora na área do livro infantil. Tem obra publicada no Brasil, Holanda e Colômbia.
É autora ainda de outros livros como Amores de Família e Ana de Castro Osório - A mulher que votou na literatura, ambos ilustrados por Marta Monteiro, Onde Moram as Casas, com ilustrações de Alexandre Esgaio, e Não Quero Usar Óculos, com ilustração de André Letria.
Livros aconselhados pelo Plano Nacional de Leitura.
Irmão Lobo, literatura juvenil;
Não Quero Usar Óculos, literatura infantil.
Actividades:
Leitura dos livros segundo o nível de ensino.
Preparar actividades de apoio à Leitura Autónoma e/ou Leitura com Apoio do Professor ou dos Pais, segundo o nível etário.
A série de seis filmes de ficção científica de George Lucas teve início em 1977. Dezesseis anos depois, foi exibido nos cinemas o último filme da saga, em 2005.
Popular entre o público geek e nerd, Guerra nas Estrelas não ficou apenas nos cinemas. Deu origem a video jogos, desenhos animados, brinquedos para colecção, entre outros produtos.
No sexto capítulo,Star Wars: Episódio VI - O Regresso de Jedi (1983), Luke Skywalker (Mark Hamill) consegue fazer com que Darth Vader encontre o seu lado bom e elimine o Imperador Palpatine na segunda Estrela da Morte.
Verdade! Trinta anos se passaram. Luke volta a unir forças com Princesa Leia, Han Solo, Chewbacca e os robôs C-3PO e R2-D2 para uma nova aventura espacial na disputa pela Força mas agora entregue à Disney. O realizador é JJ Abrams (lembras Star Trek?)
Personagens Star Wars (6 episódios)
via wyborcza Polónia
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Agora que este novo episódio já se está a tornar o maior sucesso de bilheteiras de 2015, convém recordar todos os filmes de Star Wars.
Sem grandes expectativas de sucesso, o primeiro filme foi lançado nos Estados Unidos a 25 de Maio de 1977. Mas a história teve tanto êxito que George Lucas acabou por construir em vários episódios um dos mais famosos enredos da ficção científica.
Estou certa que todos conhecem a máscara de Darth Vader. E a célebre expressão "A força esteja contigo".
As personagens, a história e os cenários apanham todas as gerações e têm sempre a acompanhar um merchandising fortíssimo com seguidores fiéis. Para quem nunca viu nenhum dos seis episódios anteriores, ou para quem já se esqueceu,deixo um video de um utilizador do YouTube que resume em três minutos esses seis filmes:
:
Há semanas que só se fala desse filme revelador do futuro. Star Wars: O despertar da força, o capítulo mais recente de uma história de milhões de euros. Estreou hoje em mais de 150 salas portuguesas e havia 40 mil pessoas com bilhete comprado à espera da hora certa.
A crítica internacional parece rendida ao trabalho do realizador J.J. Abrams, o que não significa que o sétimo episódio da saga seja uma enorme nave espacial imperial capaz de resistir a qualquer crítica.
Mas parece que todos estão rendidos ao novo episódio. As críticas sucedem-se e são muito favoráveis. Os fãs antigos rendem-se.
O magazine americano Variety classifica o filme como um “restaurador” da energia que caracterizou os primeiros filmes da saga. A revista vai até mais longe:
“Só um cataclismo global (ou talvez nem isso) vai impedi-lo de ser o filme mais visto do ano e talvez o mais bem-sucedido de sempre”.
in Expresso
Está já entre os filmes mais vistos de 2015! Wow! E ainda agora começou.
Estão informados para melhor acompanhar a Guerra das Estrelas: O Desperta da Força? Espero bem que sim. Se não, poderão recorrer aos vossos pais, irmãos mais velhos que, estou certa, são fãs desta famosa saga.
Este é um fenómeno à escala mundial.Star Wars tem um argumento universal, narrando a luta do bem contra o mal e com personagens que nos fazem sonhar com os ideais de justiça, esperança e amor.
Para celebrar a saída do sétimo épisódio Guerra das Estrelas: O Despertar da Força, o Royal Mail fez sair uma colecção de selos que está a ser um sucesso entre os fãs da saga.
Os correios britânicos Royal Mail, Reino Unido, equivalente aos CTT, lançaram dezoitos selos com imagens de doze heróis da saga. Aqui ficam alguns... só para despertar a vossa curiosidade:
Estes e outros selos da Guerra das Estrelas estão disponíveis online no site Selos Portugal... mas não são muito baratos. Uma prenda de Natal?
Não sei se algum de vós gosta de filatelia. Um hobby deveras interessante que podem começar a ter a partir de agora.
Mas voltando à estreia do filme, o entusiasmo é mundial. Nos Estados Unidos, houve pessoas que acamparam perto das salas de cinema onde vai ser exibido o filme.
Guerra das Estrelas: O Acordar da Força é o primeiro filme da terceira trilogia da saga, agora nas mãos do grupo Walt Disney. E com realização de J.J. Abrams.
Proponho um trabalho a desenvolver em projecto transdisciplinar :
Lingua Portuguesa
Ciências
Lingua Inglesa (L1)
Educação Visual
Excelente fonte de inspiração para desenvolver estas e outras actividades, depois das férias do Natal, já que os alunos entram de férias amanhã, dia 18 Dezembro 2015.
A nossa geração quase desconhecia esta história misteriosa, Google ressuscita o mito do monstro do Lago Ness, Escócia, celebrando o seu 81º aniversário com um Doodle
O doodler (criativo de um Doodle) inspirou-se em desenhos de barcos e transformou o monstro num submarino.Se olharem mais atentamente verão a palavra 'Google' escondida nas engrenagens.
O lago Ness é mundialmente conhecido pelas alegadas aparições do Monstro de Loch Ness, conhecido pelos habitantes locais por Nessie (fêmea).
As evidências científicas para a existência deste monstro, descrito como uma espécie de dragão marinho, são inexistentes, o que não impede que se tenha tornado uma das grandes atracções turísticas da Escócia.
Quase todos os relatos de aparições do monstro descrevem-no à semelhança de um Plesiossauro, um animal parente dos dinossauros extinto desde o Mesozóico. Os plessiossauros eram répteis aquáticos de grandes dimensões, com um pescoço grande em relação à cabeça, que se deslocavam com a ajuda de enormes membros em forma de barbatana.
Mas alguma vez foi visto este monstro? Supostamente sim, dado que o Colonel Robert Kenneth Wilson, a 19 de abril de 1934, criou um dos grandes mitos da actualidade, com uma fotografia.
O primeiro encontro original e testemunhado por várias pessoas aparece descrito na obra literária Vida de São Columbano (também conhecido como Saint Columba), um missionário irlandês que viveu entre 521 e 597 D.C e que se mudou para Escócia.
Columbano descreve como salvou um picto que nadava no Rio Ness das garras do monstro em 565 DC enquanto ele trazia um barco para o Santo e os seus seguidores atravessarem o rio e com o enorme poder da sua voz o monstro terá sido repelido pelo Santo.
Mas são várias as histórias conhecidas no que concerne este 'mítico' monstro. No entanto, em 1944, um homem que estava com Wilson, na época, afirmou que a fotografia não passava de uma brincadeira.
No livro Nessie: The Surgeon’s Photograph Exposed, é explicado que o 'monstro' era apenas um brinquedo.
Ainda assim, os entusiastas de mitos, e a Escócia é um paraíso para os mitos, defendem que o monstro é real. Afirmam mesmo mais de mil avistamentos no local.
Há ainda quem defenda que o monstro de Loch Ness é, de facto, uma fêmea, daí ser também conhecida por 'Nessie', como já escrevi mais acima.
Actividades:
Rever Lendas e Mitos : cf. Tipologia de Textos
Aprofundar história do mito do monstro do Lago Ness e debater a sua possível origem;
Rever algumas das suas evidências 'reais' segundo publicações;
Pesquisar lendas e mitos em Portugal e alguns países da Europa;
Elaborar textos críticos.
Todos nós gostamos destas estórias misteriosas que alimentam o nosso imaginário. E Google entra nesta actividade lúdica que tanto nos contagia.
Estou certa que os alunos vão adorar esta actividade.
Sim, têm razão! Desta vez demorei mais a actualizar o BlogdosCaloiros. Pensavam que tinha desistido de continuar o blogue? Não.
As férias já lá vão há muito. Trabalho nem sempre me deixa disponibilidade. Mas aqui estou para o primeiro post de 2014. E com uma novidade que tenho a certeza vos vai agradar.
O Jogo, título original, Geim, um livro de do autor sueco Anders de la Motte é o o primeiro grande lançamento do ano em Portugal. Saiu no dia 17 Janeiro na editora Bertrand.
Trata-se de mais uma obra vinda da Suécia, país de onde têm chegado os polars com mais sucesso. Vencedor do Prémio Romance de Estreia da Academia Sueca de Escritores, assinala o início de uma nova trilogia, à imagem de Millennium, de Stieg Larsson, com quem haverá inevitáveis comparações. A trilogia de Stieg Larsson já foi adaptada ao cinema. De certo, que algum de vós já viu em cinema.
Buzz e Bubble são os tomos II e III da trilogia. Já podes encontrar Buzz (versão inglesa) na Amazon (online), e Buble está previsto pela grande editora online para 4 Fevereiro 2014. O sucesso tem sido enorme. Mesmo nas escolas suecas.
Aliás, poderás ler em inglês algumas páginas de Buzz e Bubble. A Internet tem estas coisas boas, não é mesmo? Só precisamos de estar atentos quando navegamos. Atenção à privacidade...
Anders de la Motte foi investigador da polícia e, recentemente, director de Segurança de uma maiores empresas de IT do mundo. Actualmente, é consultor de Segurança Internacional.
Com a fusão de suspense, acção, humor e conhecimentos de IT, é uma das vozes mais interessantes da literatura.
Chega agora às livrarias portuguesas. No vídeo abaixo, podes ouvir o autor falar da trilogia, ideia que lhe veio a partir de um telemóvel. Ora ouve :
Sinopse:
Henrik Pettersson, “HP” encontra acidentalmente um telemóvel que o convida a jogar um jogo de realidade alternativa. Passado o teste de admissão, começa a receber uma grande variedade de missões emocionantes, todas elas filmadas e avaliadas secretamente. HP deixa-se imediatamente conquistar por este jogo, mas não tarda a perceber que ele não é tão inocente como a princípio parecia.
A investigadora da polícia Rebecca Normén é o oposto de HP. É uma mulher em perfeito controlo da sua vida e com uma carreira ambiciosa em ascensão. Tudo seria perfeito não fosse o bilhete escrito à mão que ela encontra no seu cacifo. Seja quem for que as escreve, sabe de mais acerca do seu passado.
Os mundos de HP e Rebecca aproximam-se inevitavelmente um do outro. Mas se a realidade é apenas um jogo, então o que é real?
O Jogo conta a história de Henrik Pettersson que ao encontrar por mero acaso um telemóvel é convidado pelo mesmo a aceder a um jogo de realidade alternativa.
E agora o video de apresentação em português:
Actividades:
Hein? Prometedor, não vos parece?
Então, deixo-vos aqui uma pequena surpresa. Que tal lerem o primeiro capítulo online? Espero que gostem e corram à livraria mais perto para comprar.
Leitura integral : Género - literatura policial
Ler o Jogo nos currículos de Língua Portuguesa e Língua Inglesa. Comparar a versão do livro nas dua línguas.
Estudo da Narrativa (continuação)
Ah ! Podem seguir o escritor Anders la Motte no Facebook .
Pois é! No Dia da Terra 2011 dei-vos a conhecer a história de uma escritora ambientalista canadiana, lembram?
Para festejar este dia tão especial, hoje relembro um texto muito bonito, escrito pela Leonor, uma menina que na altura frequentava uma turma de 5º Ano e era minha aluna na área curricular de Língua Portuguesa.
Sempre considerei que a escrita criativa é uma das aprendizagens mais completas a desenvolver no currículo de Línguas.
Numa manhã em que o sol brilhava, sorrindo para o mundo, uma lagartinha dentro do seu casulo esperava, muito quentinha e quietinha, tornar-se numa borboleta com muitas cores.
Enquanto a sua transformação decorria, ela espreitava por um buraquinho muito pequeno o mundo fantástico que ela queria conhecer.
Oh! – suspirava ela - Como tudo é lindo!
Lá fora, os pássaros chilreavam, as flores dançavam ao som do vento brincalhão, enquanto um grupo de meninas brincavam muito divertidas.
De repente, tudo aconteceu! O buraquinho abriu-se um pouco mais… e a lagartinha saiu do seu casulo, e numa linda borboleta se transformou.
Toda contente, voava junto às flores, fazendo ziguezagues com suas asas multicores. Eis quando, de repente, viu uma flor, muito estranha! É que a flor tinha em cada pétala, uma cor diferente. Foi logo ter com ela.
- Olá, eu chamo-me Pintalguinhas - disse a borboleta - e tu?
- O meu nome é Colorida. Todas as flores dizem que eu… Mas, a Colorida não conseguiu acabar a frase, pois uma enorme e escura nuvem de fumo veio bater-lhe nas pétalas de rompante. E depois outra, e outra e outra… sem nunca mais parar! Sentia-se asfixiar!
E um barulho ensurdecedor, transtornava-a ainda mais. Tudo o que era colorido ficou cinzento pardo.
As duas amiguinhas não sabiam o que lhes tinha acontecido. Mas era horrível! As pétalas da Colorida tornaram-se escuras, da cor do carvão, e as asas da Pintalgada estavam cobertas de um pó fininho semelhante ao pó das cinzas. Além disso, sentiram-se zonzas de tanta poluição sonora!
A borboleta Riscadinha e a flor Colorida procuraram então um local onde se sentissem seguras, mas não havia nenhum!
A poluição lançara seu manto negro sobre a cidade. As duas amigas não sabiam o que fazer…
E nós? Será que todos juntos conseguiremos mudar a cor do fim desta história?
Leonor Carneiro, 11 anos, 5H
2008
Proibida a reprodução de textos de alunos
Linda, não é mesmo? E com uma mensagem muito importante! Será que todos juntos conseguiremos mudar a cor cinzenta de um mundo modernos cada vez mais poluído? Sei que sim!
Para a Leonor, parabéns! Mais uma vez! Espero que continue com o gosto de escrever...
E para finalizar esta mão cheia de cor do jardim da equipa Doodle, nada melhor do que visionar o video do Doodle interactivo que Google dedica hoje ao Dia da Terra na sua 42ª celebração a nível mundial.
Protejam o planeta! Juntem-se a millhares de jovens que hoje, Dia da Terra 2012, celebram o planeta com um acto verde!
E tu? Já tens o teu acto verde pensado? Com certeza!
Ah! Também poderão actualizar as novidades "Dia da Terra" via Facebook
Lua Nova, adaptação do segundo livro da saga Twilight de Stephenie Meyer chegou finalmente às salas de cinema portuguesas, em ante-estreia, quarta-feira dia 24 Novembro, na sessão das 23:45.
Tal como em França e em muitos outros países, os fãs fizeram filas intermináveis nas entradas das salas de exibição para poder assistir a Lua Nova na noite de estreia.
Lua Nova foi o filme mais visto entre sexta-feira e domingo, fim-de-semana de estreia nos EUA e Canadá, rendendo 93,4 milhões de euros. Nos restantes países, o filme somou 172,8 milhões de euros de receita de bilheteira.
DN
Lua Nova, edição em português de New Moon
saga Twilight
edições Gailivro
Depois de Pottermania, eis que surgiu há pouco mais de dois anos a "Twilightmania". Esta série literária já vendeu mais 350 mil exemplares em Portugal.
Excerto do livro:
O meu pesadelo, provavelmente, nem sequer assustaria mais ninguém. Não havia nada que aparecesse de repente e gritasse "Bu!". Não havia mortos-vivos, fantasmas nem psicopatas. Na verdade, não havia nada. Simplesmente nada. Apenas um labirinto interminável de árvores cobertas de musgo, tão tranquilo que o silêncio exercia uma impressão incómoda sobre os meus tímpanos. Estava escuro, como o entardecer de um dia nublado, com claridade suficiente apenas para ver que nada havia. Eu atravessava a penumbra a toda a velocidade, sem um caminho definido por onde seguir, sempre à procura... à procura... à procura, sentindo-me mais agitada à medida que o tempo passava e tentando deslocar-me mais rapidamente, ainda que a velocidade me tornasse desajeitada... Depois, a dada altura, no meu sonho - sentia-a chegar, apesar de nunca conseguir acordar antes de ela aparecer - não conseguia recordar-me do que procurava. Apercebia-me de que nada havia para procurar nem para encontrar, de nunca existira nada, a não ser aquele bosque vazio e desolador e de que nunca mais existiria nada para mim... nada senão o nada..."
Os dois primeiros Twilight e New Moon já foram adaptados ao cinema. O terceiro Eclipsedeverá estrear-se em 2010.
"Eu apenas queria escrever sobre um amor perfeito."
Stephenie Meyer
"Stephenie Meyer, in particular, has achieved incredible success across all the English-speaking nations and Europe and many will say that her Twilight series has filled the hole left by Harry Potter.
Indeed, I don't think we have seen one author have so many books in the best-sellers lists since J K Rowling in the early days of the boy wizard."
Kes Nielsen, The Telegraph
Actividades:
"Stephenie Meyer, the author of the Twilight series of vampire stories popular with teenage girls is being hailed as the new JK Rowling after topping best seller lists around the world."
Kees Nielsen
O que pensam desta comparação entre duas autoras, J.K. Rowling e Stephenie Meyer no que diz respeito à nova tipologia de literantura juvenil?
Rever a leitura de livros das duas sagas: Harry Potter e Twilight
Estabeleçam comparações e diferenças, escrevendo uma pequena análise crítica a apresentar na próxima aula curricular de Português.