"Em toda a infância houve um jardim - isto é coisa de poetas"
Agustina Bessa-Luís |
BlogdosCaloiros is my blog in Portuguese Language curriculum. It aims to enhance the lessons using ICT and captivate cultural curiosity
"Em toda a infância houve um jardim - isto é coisa de poetas"
Agustina Bessa-Luís |
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Em 26 de Novembro 2010, Google festejou o 65º aniversário da personagem literária Pippi das Meias Altas. A menina, cujo nome completo, no original em sueco, é Pippilotta Viktualia Rullgardina Krusmynta Efraimsdotter Långstrump, é a personagem principal de três livros infanto-juvenís da autora sueca Astrid Lindgren, editados entre 1945 e 1948. É uma menina invulgar, "a mais forte do mundo", como está represntada no Doodle, com sardas no rosto e tranças ruivas. E claro, com meias altas!
Muitos de seus livros são baseados na sua família e memórias de infância. Todavia, Pippi das Meias Altas, a sua personagem mais famosa, foi inventada originalmente para entreter sua filha Karin de 7 anos, que estava adoentada.
Em 28 de Janeiro de 2002, aos 94 anos, Astrid Anna Emilia Lindgren morreu na sua casa em Estocolmo, ao lado de sua filha, Karin.
Aí morou desde 1941. E escreveu os seus 41 livros ilustrados. Ao saber da notícia, milhares de fãs foram até a residência, levando flores e velas.
Astrid Lindgren e pequena actriz
no papel de Pippi das Meias Altas, 1968
Saber +
Astrid Lindgren, autora da inesquecível personagem Pippi das Meias Altas, tem 165 milhões de livros vendidos, em 107 línguas e 77 países. Segundo a lista da UNESCO, é 18a autora mais traduzida do mundo.
O livro deu origem a uma série de televisão com o mesmo nome (1969), com adaptação do texto de Astrid Lindgren. Passou na televisão portuguesa uns anos mais tarde, em três temporadas. Está disponível em DVD
Astrid Lindgren foi uma incansável lutadora pelos direitos humanos e pelos direitos das crianças, dos animais, da preservação da natureza, da literatura infantil e da paz, levando à mudança de muitas leis suecas.
Pippi das Meias Altas, a garota sardenta, de cabelos ruivos e tranças, foi criada em 1941, a pedido da filha Karin, que estava doente e não podia ir à escola. O nome do livro foi escolhido por Karin.
Astrid fez o que poucos se atreveram na sua época. Muito antes dos direitos das mulheres, ela inventou uma personagem que podia tudo: tinha toda a força do mundo, enfrentava ladrões, fugia de polícias, vivia sem os pais – apenas com seu cavalo e um macaquinho –, era independente, ousada e muito confiante.
Pippi das Meias Altas, a menina sardenta, de cabelos ruivos e tranças, criada em 1941, a pedido da filha Karin, quando impedida de tr à escola por estar doente.
Como o nome da personagem já era esquisito, Astrid imaginou que ela não deveria ser muito normal. E assim nasceu a irreverente Píppi. O manuscrito foi recusado pela primeira editora, com medo que o livro fosse uma má influência para as crianças.
Estátua de Pippi Longstocking sentada num muro em frente do Cultural Center D’n Bogerd en Druten, Países Baixos, de Geert Peters
créditos: Hans Barten, Beelden van Gelderland, CC BY
De certa maneira, Píppi carrega muito da infância e da coragem de Astrid. A autora nasceu em 14 de Novembro 1907, em uma pequena cidade sueca, chamada Vimmerby. Segunda filha de quatro, cresceu em uma casa vermelha, rodeada de macieiras, como certa vez contou, na propriedade rural chamada Näs.
Quando criança, ajudava os pais no trabalho com a fazenda e divertia-se em brincadeiras livres. Ela contava que, aos quatro anos, ao escutar sua primeira história, sentiu algo mágico acontecer na sua vida. Ler e ouvir histórias foi a forma de se transportar para outros mundos, vendo a sua cozinha ser invadida por bruxas, magos e criaturas imaginárias.
A coleção dos manuscritos originais de Astrid Lindgren na Kungliga Biblioteket, em Estocolmo, foi adicionada à lista de herança cultural da UNESCO em 2005.
Pippi das Meias Altas está de volta, e continua engraçada, arisca e incrivelmente forte! O Tomás e a Anita estão fascinados pela sua nova vizinha, que vive sozinha, acompanhada apenas do seu cavalo de estimação e de um macaco, o Senhor Nelson. Os dois irmãos rapidamente percebem que ela é uma menina mesmo peculiar: ninguém lhe diz o que deve fazer, está sempre metida em sarilhos e peripécias, faz os seus próprios biscoitos e é mais forte do que qualquer outra pessoa do mundo.
Ela é a Pippi das Meias Altas. Vais adorar conhecê-la e viver as suas aventuras extraordinárias!
PNL : Livro recomendado para o 4º ano de escolaridade, destinado a leitura autónoma.
Escritora mundialmente famosa de literatura infantil Astrid Lundgren
com um exemplar de Pippi Longstocking em South Sea in 1995
créditos: AP Images
O Prémio Literário Astrid Lindgren, conhecido como Astrid Lindgren Memorial Award, criado em 2002 pelo governo da Suécia, em homenagem à escritora Astrid Lindgren, foi atribuído este ano à ilustradora sul-coreana, Baek Heena.
Havia 240 candidatos de 67 países, entre os quais quatro autores portugueses: Catarina Sobral, Bernardo P. Carvalho, António Jorge Gonçalves e Maria Teresa Maia González.
Actividades:
Ler o livro Pippi das Meias Altas e passar alguns episódios da série televisiva, agora em DVD.
Solicitar aos alunos curtos textos sobre a personagem Pippi,expressando a sua opinião.
Reconto da história.
Nota: Apoio para jovens professores do ensino básico
Para quem nasceu nos anos 1970 ou 1980, o Vitinho dispensa apresentações. Faz parte do imaginário de uma geração que se habituou a vê-lo antes de ir para cama, aceitando os seus conselhos para uma noite descansada.Aliás, Vitinho celebrou 30 anos em 2017.
No dia 1 de Fevereiro 2011, Vitinho homenageou o delicioso Vitinho com um Doodle, no dia do seu 25º aniversário!
Também a Internet não esqueceu Vitinho! Para os mais novos, ficam os registos que a Internet não deixa esquecer.
Pois, desta vez, a personagem animada criada por José Maria Pimentel, está de volta, agora com conselhos sobre a asma no Dia Mundial da Asma que tem lugar no dia 1 Maio.
O Instituto Mundipharma devolveu o Vitinho à ribalta, na nova edição da Campanha Que a Asma não te Pare, que visa sensibilizar os doentes para a importância de ter a doença controlada.
Vitinho vem para dar a cara pela campanha Que a Asma não te Pare, num vídeo que visa sensibilizar os doentes para a importância de ter a doença controlada.
Saber +
Asma
Nove em cada 10 doentes têm perceção errada nesta matéria. O Presidente da Fundação Portuguesa do Pulmão, estima que a asma afecte 700 mil doentes, sendo que do total, 175 mil são crianças e adolescentes, "a grande maioria ainda com a percepção errada do seu estado de saúde e de como pode viver melhor, a começar pela autoavaliação dos sintomas".
Vários estudos indicam que mais de 50% da população em idade pediátrica não tem a asma controlada. Nos adultos, estimam-se 43%.
De tão ou maior importância, é a correcta inalação porque grande parte dos asmáticos ainda a faz de forma ineficaz, explica o especialista: "muitas vezes chegam aos consultórios, depois de anos convictos de que estão a usar correctamente os inaladores e nem sequer estão a inalar qualquer medicação".
Ajudar a mudar estes números é a tarefa do Vitinho, numa campanha que inclui um vídeo animado, onde são descritos alguns dos sintomas da doença e a importância da criação de hábitos para a adesão à terapêutica.
É que a asma, quando controlada, não tem que ser sinónimo de restrições ou limitações, não tem que impedir idas à escola ou ao trabalho, a prática de atividades desportivas ou uma vida normal.
No Dia Mundial da Asma, que se assinala hoje, dia 1 Maio, vem alertar para uma doença respiratória crónica que afecta 700 mil portugueses, e 300 milhões em todo o mundo.
No início da década de 1980, o 'designer' José Maria Pimentel desenhou o menino de chapéu de palha e jardineiras amarelas, com um V ao peito como os super-heróis, para a agência de publicidade onde trabalhava, a pedido de uma marca de cereais, pensando que ao fim de seis meses se livraria dele.
Mas o "miúdo", como José Maria Pimentel se refere a Vitinho, autonomizou-se dessa publicidade e a 16 de Outubro de 1986, o Vitinho saltou para os ecrãs de televisão com a rubrica "Boa Noite", que acabaria por marcar uma geração.
"Está na hora da caminha, vamos lá dormir! / Vê, lá fora as estrelas dormem a sorrir" eram os primeiros versos de uma música repetida diariamente no canal 1 da RTP, numa altura em que em Portugal, havia apenas dois canais de televisão.
Em 2017, no 30º aniversário, Vitinho voltou, mas dessa vez em livro para os mais novos. O regresso do boneco no formato de colecção de livros surgiu então por se ter uma vertente pedagógica. Os dois volumes da coleção de livros para crianças foram editados pela D. Quixote.
Além da colecção de livros para crianças, José Maria Pimentel decidiu fazer um livro a pensar nos "miúdos que iam deitar com o Vitinho, a geração Vitinho, que são pais dos miúdos de agora". E assim surgiu, em 2017, ano do 33º aniversário, "O Grande Livro do Vitinho", também editado pela D. Quixote.
O livro é uma "recolha do que foram os 30 anos de Vitinho".Nesta visita guiada aos bastidores do Vitinho, o autor aproveita para homenagear todos aqueles que foram tornando possível esta prolongada epopeia de produções.
"Aqueles, afinal, a quem o Vitinho (paradoxalmente) obrigou a passarem noites e noites em claro…"
Actividades:
Vídeo e informações sobre a Asma que devem fazer parte de uma campanha nas escolas. Inserir em actividades curriculares e transcurriculares.
Liiteratura infantil: Livros com vertente pedagógica a inserir nos currículos do ensino Pré-Primário e Primário (1º ano.)
Chegou o tempo de pausa. Férias da Páscoa. Alunos, crianças e adolescentes andam já a usufruir deste tempo de liberdade, para saída com os amigos e passeios com a família. o tempo não está a ajudar muito. Mas, mesmo assim, é bom estar livre de obrigações e horários apertados.
Já vi muitos por aí, em busca de entretenimento, ou saboreando algumas tradicionais doçarias da época: ovos de chocolate, amêndoas, pão-de-ló, e para os familiares mais tradicinais, o folar de Páscoa.
Para os mais novinhos, é mais complicado. Os pais tentam arranjar actividades, como a leitura ou então actividades lúdico-pedagógicas.
As histórias da Colecção Ver e Ler são importantes auxiliares de uma aprendizagem da leitura, em que a criança descobrirá por si uma nova aptidão como se o livro falasse só para ela. Ver e Ler como o Coelhinho Branco foi ajudado pela formiga.
Nota: Livro recomendado para o 1º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada.
Ah, a hora de deitar. Ter de ir para a cama quando só apetece continuar a brincar, correr e saltar. Poças de lama? Calma, o protagonista deste livro não é uma criança - parecia, não parecia? - mas sim um cão chamado Baltasar, que foge do dono quando percebe que é hora de fechar os olhos. As parecenças com a rotina nocturna dos mais pequenos, mesmo em tempo de férias, são muitas.
Pois é! É claramente o objectivo da autora Yasmen com uma história feita à medida da hora de ir para a cama. Este livro o prémio Melhor Livro Ilustrado do New York Times.
Sinopse:
São horas de ir para a cama, mas o Baltasar não se quer ir deitar. Sempre fugidio e brincalhão, ele esconde-se na copa das árvores, nas poças de lama e na pia da cozinha. O Baltasar até prefere tomar banho, só para não ter de ir dormir! Mas, com toda esta correria, não é que o Baltasar ficou com sono?
Esta menina tem uma imaginação prodigiosa que a leva a inventar, experimentar e criar constantemente. Os passeios pela natureza, o contacto com os animais ou as tardes livres sem nada para fazer são ocasiões perfeitas para ela dar largas à sua natural e saudável curiosidade por tudo o que a rodeia. Os desastres sucedem-se...
Um clássico da literatura infanto-juvenil que tem conquistado várias gerações de leitores.
Nota: PNL - Obra recomendada/ Leitura autónoma para o 3.º ano.
Para os mais crescidos, uma chancela que tenta recuperar velhos livros. Velhos, isto é clássicos. E com autores inesquecíveis! Vejamos alguns:
O Amigo Dedicado, O Príncipe Feliz, O Menino-Estrela, O Gigante Egoísta, O Aniversário da Infanta e O Foguete Distinto, contos aqui reunidos, revelam a subtileza da inteligência, do humor e da sensibilidade de Oscar Wilde.
Tom Sawyer é um menino órfão, que vive com a sua tia Polly em St. Petersburg, Missouri. Reguila e destemido, está sempre a fazer gazeta, trocando a escola pelas margens do Mississípi, onde adora pescar, nadar e brincar aos piratas.
As aventuras mirabolantes vividas por Tom e seus companheiros, Huckleberry Finn e Joe Harper, são relatadas com um humor e realismo inigualáveis. Desde o feitiço do gato morto à alucinante caça ao tesouro, são inúmeras as passagens que denotam a grandeza da escrita e da imaginação de Mark Twain...
Nota: PNL - livro recomendado, + 12 anos.
Leitura digital: Podes ler online excertos das várias obras publicada. Em cada página de apresentação de um dos livros, por baixo da capa repara em Veja por dentro (pdf).
Na quinta Casa do Sete as crianças podem experimentar diferentes actividades que estão a decorrer desde 26 de Março e vão até 6 de Abril: ioga, jardinagem, leitura são só algumas das actividades previstas.
As oficinas têm lugar entre as 9h00 e as 17h00. Não gratuito.
No Exploratório Ciência Viva de Coimbra os pequenos cientistas vestem a bata e vão até ao laboratório, isto porque há Biologia, Geologia, Astronomia, Botânica, Matemática e Química para aprender.
Para além disso, há ainda tempo dedicado à leitura com a celebração do Dia Internacional do Livro Infantil, no dia 2 de Abril. O programa conta com os horários das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00. Não gratuito.
Muitas outras haverá. O que é necessário é imaginação e muita criatividade para propor actividades que prendam a atenção dos jovens e os incentivem a querer sempre aprender.
Só lamento que, tantas vezes, os preços sejam tão elevados para a maioria das famílias. Sobretudo quando há mais do que uma criança.
Acima de tudo, divirtam-se. E não abusem nas doçarias...
O Dia Mundial do Cancro comemora-se a 4 de Fevereiro, numa iniciativa da UICC (União Internacional de Controlo do Cancro).
A UICC é uma rede de cooperação internacional, composta por diferentes membros e organizações, que contribui com discussões e encontros científicos.
A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), fundada em 1941, é uma das mais antigas instituições no espaço europeu na luta contra o cancro. A LPCC é membro da UICC desde 1983, colaborando activamente no desenvolvimento e implementação de projectos internacionais.
A celebração do Dia Mundial do Cancro baseia-se na Carta de Paris, aprovada em 4 de Fevereiro de 2000, na Cimeira Mundial Contra o Cancro para o Novo Milénio.
A Carta apela à aliança entre investigadores, profissionais de saúde, doentes, governos e parceiros da indústria no âmbito da prevenção e tratamento do cancro
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, cerca de 40% de todos os cancros podem ser prevenidos e outros podem ser detectados numa fase precoce do seu desenvolvimento, tratados e curados.
Este post é a uma homenagem a todos os alunos que possam ter sofrido uma perda na família e com quem nos cruzamos no dia-a-dia na escola, nas nossas aulas.
Assunto delicado, mas que deve ser introduzido nas áreas curriculares, de modo a ajudar todos os jovens que enfrentam a doença pessoalmente ou de um familar, pai ou mãe ou até, em alguns casos, irmãos ou amigos.
Objectivo:
Inspirar. Agir. Motivar.
Desmitificar o preconceito, desfazer medos, apoiar todos os adolescentes que acompanham o sofrimento de familiares e amigos e que sofrem com isso.
Destina-se a salvar vidas humanas, através da sensibilização e da educação. Representa uma tentativa de criar oportunidades para se falar de cancro, focando diversas temáticas ligadas ao cancro. Constitui a oportunidade ideal para colocar a palavra cancro, no vocabulário de todos nós e dos media.
Tal como o cancro nos afecta, a todos, de diferentes maneiras, todos temos o poder de agir para reduzir o impacto que o cancro tem sobre as pessoas, famílias e comunidades.
Assim, o Dia Mundial do Cancro é uma oportunidade para reflectir e para agir! E cada um de nós pode fazer a diferença.
Um livro "de coração aberto, por onde espreita o amor que ajuda a vencer a pior das doenças"
Nuno Lobo Antunes
Livro dedicado ao cancro infantil, escrito por antigos alunos da Faculdade de Medicina de Lisboa. Tem por objectivo dar força às crianças com cancro e explicar às outras o que é a doença.
Sinopse:
Conta a história de Pedro e de Matilde, colegas inseparáveis na escola até ao dia emque Matilde não aparece e Pedro descobre que ela tem uma doença com um nome muito estranho.
O projecto “Hospital dos Pequeninos” é uma bem-sucedida iniciativa anual levada a cabo pela Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina de Lisboa (Hospital de Santa Maria) que tem como objectivo descomplexar e tornar amigável a relação das crianças com os hospitais.
É neste âmbito que surge este segundo livro, no caso dedicado ao cancro infantil, relatando através da história da pequena Matilde uma vivência que se pretende desdramatizada, mas acima de tudo pedagogicamente solidária e afectuosa.
Não é um livro sobre cancro. (não existe existe essa palavra em nenhuma pagina do livro). E, apesar de ser um livro dedicado a todos os adultos e crianças que um dia perderam o seu cabelo, o seu foco não é na doença. Fala amor, amizade, entreajuda, bondade e, claro, do nosso coração. Porque independentemente de como seja o nosso aspecto exterior, quem nos ama, ama-nos incondicionalmente porque nos vê sempre com os olhos do seu coração.
Nivel curricular: Ensino Primário. Faz parte do PLN, 1º ciclo.
Iris é uma fada muito bondosa, mas também muito vaidosa. Todos os dias perde muito tempo no espelho tentado escolher como quer ser fisicamente. Um dia encontra a menina Serena, uma criança careca e, apesar de a fada prontamente a querer ajudar, a menina recusa a sua oferta.
Serena adora não ter cabelo, algo que inicialmente a fada não consegue compreender até que a menina lhe mostra os olhos do coração.
Neste conto, Iris aprende a aceitar a sua real forma fisica e a compreender que não interessa como somos exteriormente desde que a nossa beleza interior continue constante.
Não existe a palavra em nenhuma página do livro. E, apesar de ser um livro dedicado a todos os adultos e crianças que um dia perderam o seu cabelo, o seu foco não é na doença. Fala amor, amizade, entreajuda, bondade e, claro, do nosso coração. Porque independentemente de como seja o nosso aspecto exterior, quem nos ama, ama-nos incondicionalmente porque nos vê sempre com os olhos do seu coração.
Apesar do milagre da medicina que fez diminuir o tumor que a atacara há alguns anos, Hazel nunca tinha conhecido outra situação que não a de doente terminal, sendo o capítulo final da sua vida parte integrante do seu diagnóstico.
Mas com a chegada repentina ao Grupo de Apoio dos Jovens com Cancro de uma atraente reviravolta de seu nome Augustus Waters, a história de Hazel vê-se agora prestes a ser completamente rescrita...
Perspicaz, arrojado, irreverente, mas real. A Culpa é das Estrelas é a obra mais ambiciosa e comovente que o premiado escritor John Green nos apresenta, explorando de maneira brilhante a aventura trágica, mas divertida e empolgante de estar vivo e apaixonado, mesmo com um cancro
Este é o relato de vinte pessoas que enfrentaram o cancro, que o combateram com todas as forças que tinham e, ainda, com aquelas que desconheciam ter. Choraram, sofreram mas também sorriram a cada vitória. Coube-lhes a bênção, a sorte ou a felicidade de o ultrapassar, de vencer uma ou várias batalhas desta guerra.
O SEA LIFE Porto vai receber a apresentação do livro “Nos Olhos de Uma Tartaruga”. Um conto infantil de Pedro Gaia protagonizado por uma tartaruga. O livro incentiva à conservação e respeito pelos oceanos.
As tartarugas fazem as delícias dos visitantes do SEA LIFE Porto. No dia 12 de Março, às tartarugas-verdes Mariza e Yellow, que habitam o aquário portuense, junta-se Maria, a personagem principal do livro infantil “Nos Olhos de Uma Tartaruga”, de Pedro Gaia.
O autor do livro, que tem como protagonista uma tartaruga, escolheu como palco para a sua apresentação o SEA LIFE Porto.
Lado a lado com as tartarugas que habitam o aquário, Maria, a tartaruga do livro infantil ganha vida nas palavras do seu autor.
Na apresentação, a ficção e realidade vão interagir alertando para a educação ambiental.
É assim que tudo começa. Um pedido de uma história inventada a um pai amante da natureza. É um pedido repetido todas as noites em que adormeço a minha filha, que originou este e muitos outros contos."
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“Nos Olhos de Uma Tartaruga” vai ser apresentado dia 12 de Março, pelas 15:15 horas, na baia das Raias, com umasessão de leitura de excertos do conto infantil.
Prefácio:
Muitas vezes desvalorizada, a educação ambiental à geração mais nova é um factor chave na preservação das espécies e dos seus habitats. Podem-se exercer todos os esforços para preservar de forma directa uma espécie, mas se não se tem o apoio da comunidade, é provável que esses esforços sejam em vão, e o futuro de qualquer comunidade são as crianças.
As comunidades locais e especialmente os mais novos representam a esperança. As gerações mais novas não apenas influenciam os adultos com quem se relacionam, como elas mesmas serão adultos um dia, e tomarão decisões que podem ir a favor, ou contra a preservação das espécies.
Que enriqueçamos a consciência ambiental nos nossos filhos para que tenham mais sucesso que nós na preservação dos ecossistemas do nosso planeta.
Enquanto Pai, sinto sobre mim a responsabilidade de educar a minha filha para ter consciência ambiental. Para respeitar todas as espécies que fazem parte do nosso ecossistema e por perceber que cada espécie tem parte integrante no equilíbrio do nosso ecossistema.
Foi por isso que as histórias de embalar tenderam sempre para a personificação de uma espécie em particular e dos desafios que esta encontra. Foi assim que nasceu a história da Tartaruga Maria. O primeiro de muitos contos.
Anualmente, a Fundación Cuatrogatos, fundada em Miami, elege vinte livros para crianças e jovens, traduzidos para espanhol e publicados por editoras ibero-americanas, que são "altamente recomendados pelos valores literários e artísticos" e que "merecem ter mais divulgação".
Entre os vinte títulos premiados está Irmão Lobo, de Carla Maia de Almeida, com ilustração de António Jorge Gonçalves e tradução por Jerónimo Pizarro, para a editora mexicana Ediciones El Naranjo.
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Irmão Lobo é "uma obra comovedora, que explora com subtileza as paisagens da alma humana e que nos fala, com extraordinária sinceridade e profundidade, de separação, sobrevivência, redenção e amor", escreveu a Fundação na página oficial.
Além dos vinte livros premiados, a organização recomenda ainda dezenas de outros títulos, escolhidos entre as obras que foram sendo lidas e avaliadas pela fundação. Entre eles está a tradução de A contradição humana, álbum ilustrado de Afonso Cruz.
Malik. Penso nele como um totem que mantinha a tribo unida, a tentar adaptar-se ao apartamento e a sonhar com o seu antigo tipi rodeado de verde.
Nas poucas fotografias que tirámos depois de ele partir, parecemos um punhado de moedas atiradas ao ar, caídas ao acaso, afastadas umas das outras. Esta, por exemplo, com a Blanche a olhar para mim, Alce Negro a olhar para o céu, o Fóssil a olhar para os ténis e a Miss Kitty de óculos escuros, a olhar para dentro, para os lugares onde só ela entrava.
Depois daquele verão em que tudo começou a arder, nunca mais aparecemos os cinco nas fotografias. Foi o verão da Grande Travessia no Deserto da Morte. Ou, simplesmente, o verão da Grande Travessia.
Em Irmão Lobo, publicado em 2013 pela Planeta Tangerina, Carla Maia de Almeida narra uma história protagonizada por uma família - pai, mãe, três filhos e um cão - a desintegrar-se, marcada pelo desemprego e por problemas financeiros.
Ir + longe:
O fio narrativo oscila entre dois momentos, em que a narradora tem oito e quinze anos (a distinção é feita graficamente com páginas azuis e brancas), intercalando as descrições do ambiente familiar com o de uma viagem, que terminará no acontecimento fraturante da família, intitulado "Grande Travessia no Deserto da Morte".
A protagonista refere-se à família por alcunhas: o Clã do Pássaro Trovão integra a mãe Blanche, que acumula três empregos, o pai Alce Negro, desempregado, o irmão mais velho, Fóssil, a irmã do meio, Miss Kitty, e o cão Malik, como "um totem que mantinha a tribo unida".
Carla Maia de Almeida, nascida em Matosinhos em 1969, é jornalista, tradutora e formadora na área do livro infantil. Tem obra publicada no Brasil, Holanda e Colômbia.
É autora ainda de outros livros como Amores de Família e Ana de Castro Osório - A mulher que votou na literatura, ambos ilustrados por Marta Monteiro, Onde Moram as Casas, com ilustrações de Alexandre Esgaio, e Não Quero Usar Óculos, com ilustração de André Letria.
Livros aconselhados pelo Plano Nacional de Leitura.
Irmão Lobo, literatura juvenil;
Não Quero Usar Óculos, literatura infantil.
Actividades:
Leitura dos livros segundo o nível de ensino.
Preparar actividades de apoio à Leitura Autónoma e/ou Leitura com Apoio do Professor ou dos Pais, segundo o nível etário.
O Dia do Pai em Portugal é comemorado no dia 19 de Março. Celebra-se no dia de São José, santo popular da igreja católica (pai de Jesus Cristo).Uma tradição que se repete em vários países de religião católica.
A celebração do Dia do Pai no dia 19 de Março tem lugar em Portugal, Espanha, Itália, Andorra, Bolívia, Honduras, Liechstenstein, Croácia. A celebração da data varia de país para país.
Em França, o Dia do Paicelebra-se no 3º domingo de Junho.
Gogle parabeniza os pais com um o Doodle o Dia do Pai, esqueceu Portugal na lista de países. No entanto, ao acedermos à página principal do motor de busca, é-nos apresentado. Será que se redime dessa falha? Ou confunde Portugal com Espanha?
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Origem Dia do Pai : Existem duas histórias sobre a origem do Dia do Pai
A instauração do Dia do Pai teve origem nos Estados Unidos da América, em 1909. Sonora Louise Smart Dodd, filha de um militar resolveu criar o Dia dos Pais motivada pela admiração que sentia pelo seu pai, William Jackson Smart, pelo facto de este ficar viúvo e educar seis filhos.
A festa foi ficando conhecida em todo o país e em 1972, o presidente americano Richard Nixon oficializou o Dia dos Pais.
Evoca-se também, como origem dessa data a Babilónia, onde, há mais de 4 mil anos, um jovem chamado Elmesu teria moldado em argila o primeiro cartão. Desejava sorte, saúde e longa vida a seu pai, um rei babilónico famoso Nabucodonosor.
Em Portugal a festa esteve sempre associada ao Dia de S. José, 19 Março.
É prática dar um presente ao Pai, num gesto de carinho. Por que não oferecer um livro? Aqui ficam algumas sugestões para várias idades:
Pai Miminhos, Pai Força, Pai Compincha, Pai Cócegas... Descubram o olhar que uma menina lança sobre os estados de alma do seu pai, acompanhados de ilustrações transbordantes de ternura.
Em Querido Pai, todos os pais do mundo são contemplados com palavras amorosas, ternurentas e de grande admiração.
Depois de Mamã Maravilha, é a vez de os pais terem a sua homenagem, num livro que é um presente ideal tanto para os mais pequenos como para os mais crescidos.
Todas as noites é sempre a mesma coisa. Este papá de gravata e com um ar exausto não quer ir para a cama e faz uma grande birra antes de se ir deitar. Por fim, depois de muitas negociações e de voltas e mais voltas pela casa toda, lá se consegue levá-lo. Mas ainda é preciso ler-lhe um livrinho antes da fatídica pergunta do costume: «Alexandre, meu filho, posso dormir na tua cama?» Nesta história contada ao contrário, a inversão dos papéis diz-nos que um pai pode ser realmente grande e forte - como se constata no exercício de puro deleite em que consiste a visualização das ilustrações -, mas nem por isso deixa de precisar de colo ou de ter medo do escuro.
O lado mais frágil da idade adulta consumada na paternidade alcança neste livro a doce melancolia de um tom sépia, que nos diz metaforicamente aquilo que poucas vezes deixamos transparecer.
Encontrado dentro de um cesto, apenas envolto num pano, Tito sempre pensou que o seu pai se chamava Adão e que um dia o iria buscar. Isto porque a avó Lena, a governanta da Casa dos Lírios, uma instituição que acolhe rapazes órfãos ou negligenciados pela família, lhe contou que ele tinha aparecido misteriosamente «à pai Adão».
Miúdo dotado de grande inteligência, Tito vai sofrer o primeiro desgosto de uma existência até então vivida praticamente sem sobressaltos: a morte da avó Lena, a pessoa que o criara e o fazia sentir que tinha uma família. No momento em que se sente completamente perdido, o pediatra da instituição, o Dr. Tomás Telles, homem solitário, convida-o para uma viagem a Roma, onde lhe diz ter uma surpresa para lhe mostrar. E é durante esta viagem que Tito encontra finalmente o pai, só que afinal ele não se encontra no tecto da Capela Sistina...
Mas, para os mais velhos, os alunos que estudam literatura portuguesa e os grandes poetas, fica então um poema de Florbela Espanca que dedicou um poema ao pai:
Poema para o Dia do Pai
Ter um Pai! É ter na vida Uma luz por entre escolhos ; É ter dois olhos no mundo Que veem pelos nossos olhos!
Ter um Pai! Um coração Que apenas amor encerra, É ver Deus, no mundo vil, É ter os céus cá na terra!
Ter um Pai! Nunca se perde Aquela santa afeição, Sempre a mesma, quer o filho Seja um santo ou um ladrão ;
Talvez maior, sendo infame O filho que é desprezado Pelo mundo ; pois um Pai Perdoa ao mais desgraçado!
Ter um Pai! Um santo orgulho Pró coração que lhe quer Um orgulho que não cabe Num coração de mulher!
Embora ele seja imenso Vogando pelo ideal, O coração que me deste Ó Pai bondoso é leal!
Ter um Pai ! Doce poema Dum sonho bendito e santo Nestas letras pequeninas, Astros dum céu todo encanto!
Ter um Pai! Os órfãozinhos Não conhecem este amor! Por mo fazer conhecer, Bendito seja o Senhor!
"Queremos um amigo. Queremos um amigo. Que tipo de amigo Vou levar comigo? O cachorro? O gatinho? A gata? Ou o cão? Oh, pá! Isto não vai ser fácil, não."
É óbvio que já ouviste falar em Dr. Seuss... em inglês, certamente. Pois agora o livro juvenil Que amigo levo comigo?, do norte-americano Dr. Seuss, descoberto mais de vinte anos depois da morte do autor, foi editado em Dezembro 2015, em Portugal, pela Booksmile.
Dr. Seuss é o nome pelo qual é conhecido o escritor, ilustrador e cartoonista norte-americano Theodor Seuss Geisel, que morreu em 1991, deixando mais de sessenta livros para crianças, quase todos de poesia. Com traduções em mais de trinta línguas.
Google celebrou o 105º aniversário de Dr Seuss com um Doodle alusivo às suas personagens criadas para os livros infantis que escreveu, no dia 2 de Março de 2009.
Em Portugal, a publicação da obra do autor é esporádica, tendo sido editado o livro O Gato do Chapéu, pela Gradiva. Hoje com várias edições de outras editoras.
Está um dia chuvoso, e a Sally e o seu irmão estão aborrecidos em casa. É então que aparece o Gato do Chapéu, um gato travesso capaz de inventar as piores traquinices para os entreter.
Mas a Mãe está quase a chegar e não vai gostar mesmo nada de ver tudo desarrumado. Os dois irmãos têm de convencer o Gato a limpar a bagunça e a ir-se embora... depressa!
Queremos um amigo. Queremos um amigo. Que tipo de amigo Vou levar comigo? O cachorro? O gatinho? A gata? Ou o cão? Oh, pá! Isto não vai ser fácil, não (...)
Dr Seuss, Que Amigo Levo Comigo?
Que amigo levo comigo?, teve em Julho uma tiragem de um milhão de exemplares nos Estados Unidos. É o primeiro de uma série de obras do autor que a Boooksmile vai editar nos próximos meses.
Dr. Seuss nasceu dia 2 Março 1904. Éum dos mais queridos autores de literatura infantil de sempre. Foi traduzido para mais de 30 línguas e tem pubilcados mais de 60 títulos. Já vendeu mais de 650 milhões de obras em todo o mundo.
Entre muitos prémios que lhe foram atribuídos, destaca-se o Pulitzer. Muitas das suas histórias deram origem a filmes premiados: três Óscares, três Emmy e um prémio Peabody.
Dr Theodor Seuss Geisel
via YoTube
Dr. Seuss queria, com os livros infantis, não só colocar as crianças a ler, mas também fazê-las pensar e imaginar. Nunca tratá-las com condescendência, mas como iguais.
Da escultura fazem parte personagens que marcaram a sua carreira: Lorax, Grinch e o seu cão Max, Yertle the Turtle, Horton the Elephant e Thidwick the Big-Hearted Moose.
Que amigo levo comigo? terá sido escrito em rimas, e ilustrado por Dr. Seuss, entre os anos 50-6. Foi descoberto pela viúva e por uma assistente em 2013, entre papéis e desenhos dispersos, reunidos numa caixa.
O livro com tradução portuguesa de José Dias Pires, conta a história de dois irmãos que vão a uma loja escolher um animal de estimação para levar para casa.
Claro que não poderia deixar de escrever sobre o Dia Mundial do Animal! A data 4 de Outubro foi escolhida por ser o dia de S. Francisco de Assis, o santo padroeiro dos animais.
Este dia celebra-se desde 1931, depois de uma convenção de ecologistas que teve lugar em Florença, com o objectivo de alertar para animais em perigo de extinção.
Procurava um texto (e há muitos) sobre os animais, escrito em português. Mas não há dúvida que o gato é o animal que maior número de poemas reune na Literatura Portuguesa, e não só.
Muitos dos contos tradicionais da literatura universal infantil que lemos na infância se centram no gato.
Eis que ao visitar a Casa Fernando Pessoa, no Facebook, me deparei com a casa da Lili e da Margarida Ofélia, duas gatinhas que coahabitam certamente com o poeta na casa.
E bem por cima da casota das gatinhas, lá encontrei o poema Gato que brincas na rua:
Gato que brincas na rua Como se fosse na cama, Invejo a sorte que é tua Porque nem sorte se chama.
Bom servo das leis fatais Que regem pedras e gentes, Que tens instintos gerais E sentes só o que sentes.
És feliz porque és assim, Todo o nada que és é teu. Eu vejo-me e estou sem mim, Conheço-me e não sou eu.
Fernando Pessoa, Gato que brincas na rua
A lista seria interminável. Por fim, aqui fica o nosso apelo:
Apelamos contra o abandono dos animais. Um dos actos mais cruéis que podemos ter ao abandonar um animal de estimação que dará tudo por nós.
Abandono de Animais é Crime!
Em Portugal assiste-se a esse flagelo terrível devido, desculpam-se as pessoas, à crise. Não acredito. Um gato ou um cão come o que lhe derem, e a despesa não é maior. Os animais fazem tudo para agradar e não serem abandonados.
Para cúmulo, não há uma lei que proteja os animais. Até sinto vergonha de viver num país da UE que não consegue fazer passar uma lei para protecção de animais, apesar de várias tentativas feitas.
Por isso, lembrem! Um cão ou um gato, quando decidimos adoptá-los, é para a vida. Se pretendem adoptar um animal, não comprem! Vão aos centros de acolhimento, associações de protecção e recolha de animais. E dêm uma nova oportunidade a um animal abandonado.
Há centenas de animais esperando uma nova casa.
Aproveitem o fim-de-semana! E vão até um destes locais. Adoptem um gato ou um cão que já foi abandonado. Será o vosso amigo mais fiel!
Feliz Dia do Animal!
A Professora GSouto
04.10.2013
Actualização: Em Portugal já é punido por lei os maus tratos e abandono de animais. Mas mesmo assim, continuam a chegar mais de 60 queixas por dia.
Mas a lei vai apertar! Passou a ser obrigatório registar cães e gatos. E quem não o fizer, fica sujeito a uma multa pesada.
Deste modo, descobrir-se-à que abandona animais de estimação
Claro que não poderia deixar de escrever sobre o Dia Mundial do Animal! A data 4 de Outubro foi escolhida por ser o dia de S. Francisco de Assis, o santo padroeiro dos animais.
Este dia celebra-se desde 1931, depois de uma convenção de ecologistas que teve lugar em Florença, com o objectivo de alertar para animais em perigo de extinção.
Procurava um texto (e há muitos) sobre os animais, escrito em português. Mas não há dúvida que o gato é o animal que maior número de poemas reune na Literatura Portuguesa, e não só.
Muitos dos contos tradicionais da literatura universal infantil que lemos na infância se centram no gato.
Eis que ao visitar a Casa Fernando Pessoa, no Facebook, me deparei com a casa da Lili e da Margarida Ofélia, duas gatinhas que coahabitam certamente com o poeta na casa.
E bem por cima da casota das gatinhas, lá encontrei o poema Gato que brincas na rua:
Gato que brincas na rua Como se fosse na cama, Invejo a sorte que é tua Porque nem sorte se chama.
Bom servo das leis fatais Que regem pedras e gentes, Que tens instintos gerais E sentes só o que sentes.
És feliz porque és assim, Todo o nada que és é teu. Eu vejo-me e estou sem mim, Conheço-me e não sou eu.
Fernando Pessoa, Gato que brincas na rua
A lista seria interminável. Por fim, aqui fica o nosso apelo:
Apelamos contra o abandono dos animais. Um dos actos mais cruéis que podemos ter ao abandonar um animal de estimação que dará tudo por nós.
Abandono de Animais é Crime!
Em Portugal assiste-se a esse flagelo terrível devido, desculpam-se as pessoas, à crise. Não acredito. Um gato ou um cão come o que lhe derem, e a despesa não é maior. Os animais fazem tudo para agradar e não serem abandonados.
Para cúmulo, não há uma lei que proteja os animais. Até sinto vergonha de viver num país da UE que não consegue fazer passar uma lei para protecção de animais, apesar de várias tentativas feitas.
Por isso, lembrem! Um cão ou um gato, quando decidimos adoptá-los, é para a vida. Se pretendem adoptar um animal, não comprem! Vão aos centros de acolhimento, associações de protecção e recolha de animais. E dêm uma nova oportunidade a um animal abandonado.
Há centenas de animais esperando uma nova casa.
Aproveitem o fim-de-semana! E vão até um destes locais. Adoptem um gato ou um cão que já foi abandonado. Será o vosso amigo mais fiel!
Feliz Dia do Animal!
A Professora GSouto
04.10.2013
Actualização: Em Portugal já é punido por lei os maus tratos e abandono de animais. Mas mesmo assim, continuam a chegar mais de 60 queixas por dia.
Mas a lei vai apertar! Passou a ser obrigatório registar cães e gatos. E quem não o fizer, fica sujeito a uma multa pesada.
Deste modo, descobrir-se-à que abandona animais de estimação