"Em toda a infância houve um jardim - isto é coisa de poetas"
Agustina Bessa-Luís |
BlogdosCaloiros is my blog in Portuguese Language curriculum. It aims to enhance the lessons using ICT and captivate cultural curiosity
"Em toda a infância houve um jardim - isto é coisa de poetas"
Agustina Bessa-Luís |
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Os novos selos contam com design de Carla Caraça Ramos e apresentam um formato de 30,6 X 40 mm.
Harry Potter
créditos: CTT Portugal
Hermione Granger
créditos: CTT Portugal
A emissão é composta por quatro selos com as imagens de Harry Potter, Hermione Granger, Ron Weasley e Lord Voldermort.
Ron Weasley
créditos: CTT Portugal
Lord Voldemort
créditos: CTT Portugal
Ir + longe
Cada personagem terá 130 mil exemplares e os preços dos selos oscilam entre os 0,70€ e os 0,91€.
Quem quiser, pode ainda adquirir um bloco com mais quatros selos, onde constam as personagens Albus Dumbledore, Minerva McGonagall, Severus Snape e Rubeus Hagrid.
As obliterações de primeiro dia foram feitas nas lojas CTT dos Restauradores em Lisboa, Município no Porto, Zarco no Funchal e Antero de Quental em Ponta Delgada.
Verdade! Nesse dia, os CTT lançaram a colecção meu selo Harry Potter com quatro selos, cada um com a imagem de uma Casa de Hogwarts – Gryffindor, Slytherin, Hufflepuff e Ravenclaw.
Tem como protagonistas Natasha e Daniel. Estas duas personagens, devido a múltiplas coincidências, algumas um pouco loucas, vão dar certo, por incrível que pareça. Há o universo como guia...
Natacha & Daniel
Yara Shahidi & Charles Melton
via ComingSoon.net
Sinopse:
A história de uma rapariga, um rapaz e o universo.
Natasha: Sou uma rapariga que acredita na ciência e nos factos. Não acredito no destino. Ou nos sonhos que nunca se concretizam. Não sou de todo aquele tipo de rapariga que encontra um rapaz simpático numa rua nova-iorquina cheia de gente e se apaixona por ele. Não quando a minha família está a doze horas de ser deportada para a Jamaica. Apaixonar-me por ele não será a minha história.
Daniel: Sou o bom filho, o bom estudante, correspondendo sempre às elevadas expectativas dos meus pais. Nunca fui o poeta. Ou o sonhador. Mas quando a vejo, esqueço tudo isso. Algo em Natasha faz-me pensar que o destino nos reserva, a ambos, alguma coisa muito mais extraordinária.
O universo: Cada momento das nossas vidas conduziu-nos a este momento único. Há um milhão de futuros perante nós. Qual deles se tornará realidade?
Tudo agradável, não fora o facto de Natasha estar a 12 horas de ser deportada do país para a Jamaica (seu país natal). Daniel tem pais sul-coreanos e já vive legalmente nos Estados Unidos.
A família jamaicana de Natacha encontra-se em solo norte-americano ilegalmente há nove anos e quando a situação é descoberta, chega a ordem de deportação.
Para duas pessoas apaixonadas, Natasha e Daniel não podiam ser mais diferentes: ele é um romântico que pretende ser poeta, embora os pais exijam que tire o curso de Medicina.
Ele acredita no amor, no destino, nos seus sonhos, e nas coincidências da vida. Ela é uma rapariga que acredita na ciência, em factos, em verdades absolutas, não é uma sonhadora que acredita em amor e finais felizes.
Natasha e Daniel conhecem-se no último dia que tem ela tem para tentar alterar a situação, recorrendo a um advogado.
Gostei do facto de os dois protagonistas serem de nacionalidade estrangeira. Como já disse, Natasha é da Jamaica e Daniel tem pais sul-coreanos.
O livro, bem como o filme abordam a diversidade cultural que se faz sentir na América do Norte e principalmente na multicultural Nova Iorque. Dá a conhecer uma outra vertente. Geralmente temos a tendência a pensar que os emigrantes sofrem discriminação por parte dos nativos, mas neste livro passa-se algo de diferente e interessante: os emigrantes sofrem discriminação por parte de outros emigrantes.
E temos a questão da esperança. Para alguém que só acredita em factos e verdades comprovadas, Natasha mantém até ao fim a esperança de ficar no país com Daniel.
Problemas e reflexões sobre esta história querida, adorável e moderadamente dramática.
Por fim, como pano de fundo desta história temos algo que muito nos agradará muito: o universo.Acredito em coincidências, acredito que o universo nos liga por alguma razão.
Concluindo, não posso deixar de vos recomendar este livro e filme para as vossas férias! o filme conta uma história leve, um pouco lenta, por vezes, mas com um final feliz. Acontece.
O livro, relativamente pequeno, de leitura fácil, conta uma história simples, mas consistente.
Anne Frank celebraria hoje, dia 12 de Junho, 90 anos. Como é possível? Para nós será sempre aquela menina que conhecemos através do seu Diário!
O artista e antiquário, Ryan Cooper, aproveitou a efeméride para entregar ao Museu do Holocausto de Washington a correspondência que recebeu do pai da jovem, Otto Frank, nos anos 70.
Cooper quis partilhar as cartas para que as pessoas possam ter uma compreensão mais profunda do pai e da própria Anne Frank, cujo famoso Diário escrito durante a 2ª Guerra Mundial é considerado uma das obras mais importantes do século XX.
"Conhecemo-nos em 1973. Escrevi-lhe algumas cartas uns meses antes disso. Vivemos experiências muito interessantes, inclusivé ele deixou-me ver o diário original da Anne".
Ryan Cooper
Os textos de Anne Frank contam o quotidiano de um grupo de judeus, que viveu escondido num sótão entre 1942 e 1944, durante a ocupação nazi da Holanda.
Quando o grupo foi descoberto todos foram levados para os campos de concentração. Anne, a mãe e uma irmã acabariam por morrer. O pai, Otto Frank, foi o único membro da família que sobreviveu. Assistiu à libertação do campo de Auschwitz (1945) pelo exército soviético.
Depois da guerra dedicou todo o seu tempo a falar sobre as atrocidades do Holocausto e fez publicar os textos da filha que o mundo veio a conhecer como O Diário de Anne Frank.
"Ele dedicou-se a explicar o Holocausto. Não tanto a falar sobre o Holocausto, mas sobre tolerância e humanidade. Tinha muita esperança nos jovens e retirava a inspiração das cartas que recebia, na maior parte dos casos, de jovens"
Ryan Cooper
O pai de Anne Frank, Otto Frank morreu em 1980, com 91 anos, bastante debilitado.
Entre os documentos de Ryan Cooper há cartas da sua segunda mulher, Elfriede "Fritzi" Frank, onde ela escreve a forma como o marido lutou para manter a saúde durante a série de aparições públicas e entrevistas, por ocasião das celebrações do cinquentenário do nascimento de Anne Frank, meses antes de falecer.
A coleção em que MOG, uma gata é protagonista tornou-se um clássico da literatura infantil. Dezassete histórias (não estão todas publicadas em Portugal): Mog, a Gata Esquecida, Mog e o bebé, Mog e o Coelhinho e O Natal da Mog.
Colecção Mog
autora e ilustradora Judith Kerr
Com mais de quatro milhões de livros vendidos em todo o mundo, a MOG é uma das maiores personagens da literatura infanto-juvenil. Publicada pela primeira vez em 1970, esta colecção está associada a valores como: família, afecto, amizade e entreajuda.
O tigre que veio tomar chá é outro dos clássicos da autora, que publicou mais de 30 livros. Destacou-se também na ilustração. O ano passado foi mesmo premiada pela British Book Awards.
Durante décadas, todos os seus trabalhos, foram mantidos num estúdio da autora em Londres. Agora estão num centro infantil em Newcastle, noroeste de Inglaterra.
Judith Kerr e Katinka (gata) no estúdio em Londres
Judith Kerr nasceu em Berlim, Alemanha (à data República de Weimar), em 1923, filha do escritor e crítico alemão Alfred Kerr, de ascendência judaica. O facto da família ser de origem judaica e tambémo de o pai ser um feroz opositor ao regime nazi, levaram a jovem Judith a passar a infância e a adolescência noutros países, como Suíça, França e Inglaterra. É por lá que começa a sua história como autora.
Judith publicou Quando Hitler Roubou o Coelho Cor-de-Rosa (1971), história baseada na sua experiência pessoal que se tornou um símbolo da literatura infanto-juvenil autobiográfico, onde conta os horrores da Guerra como adolescente, embora use de um certo humor para aligeirar o sofrimento. O livro foi publicado em Portugal em 1971 e reeditado em 2015.
Considerado um clássico da literatura para a infância, vendeu já milhares de exemplares e está publicado em Portugal.
Em 1945, Judith ganhou uma bolsa para a Central School of Arts, e, desde então, trabalhou como artista, guionista de televisão e, ao longo dos últimos trinta anos, como autora e ilustradora de livros infanto-juvenis.
Numa entrevista publicada a semana passada no britânico The Guardian, Judith Kerr confessou que o seu maior medo era “não poder trabalhar”. E que "o momento mais feliz da sua vida fora quando recebeu uma bolsa para estudar numa escola de arte em Londres", (1945). E que o livro O tigre que veio para o chá "lhe mudara a vida".
Segundo a editora HarperCollins, em Junho sairá The Curse of the School Rabbit. O representante da editora, Charlie Redmayne, afirmou que ela era uma pessoa maravilhosa, inspiradora, sempre discreta, muito engraçada e que “amava uma festa”.
"Era uma artista e contadora de histórias brilhantemente talentosa que nos deixou um trabalho extraordinário. Sou abençoado por tê-la conhecido”.
Judith Kerr é uma das autoras de livros infantis mais populares do século XX.
Actividades:
Leitura de livros de Judith Kerr em Português e/ou Inglês, segundo o currículo escolar leccionado e nível etário dos alunos.
Todos assistiram segunda-feira, de madrugada, ao capítulo 4 da 8ª série da sequela Guerra dos Tronos, universalmente conhecida por Game of Thrones, estou certa. E ontem foram para as aulas todos ensonados.
Eu só vi ontem à noite. Mas já sabia todas as novidades... com e sem spoilers.
Todos sabemos, que a série 8 começou a nível mundial, Estados Unidos e Portugal simultâneamente (com um ligeiro atraso devido 'a avaria' (?). Este foi o teaser de lançamento da HBO em Portugal.
O poder é, para a maioria das personagens, tudo. Seja o poder sobre a pessoa amada, sobre um exército ou sobre um povo, a Guerra dos Tronos relata, acima de tudo, as conversas tidas antes da acção.
Do que se conspira antes de ser realizada. Dos apertos de mão, e dos olhares cínicos ou furiosos. O poder é, para a maioria das personagens, tudo. A narrativa da Guerra dos Tronos desenrola-se assim. Entre momentos de pausa e momentos de acção narrativa.
A localização espácio-temporal? Interessante estudar! São vários os países em que foi filmada: Marrocos, Irlanda, Espanha, são alguns deles.
Então, depois da terrível e mortífera batalha do capítulo 3, o capítulo 4 começou com a homenagem aos caídos. O episódio começa em Winterfell, logo após o término da batalha.
Jon Snow faz um discurso sobre a importância de lembrar aqueles que morreram e os sobreviventes despedem-se dos mortos, nos quas se inclui Sor Jorah Mormont, Lyanna Mormont, Edd Doloroso e Theon Greyjoy.
E, quando chegou ao final ao episódio, ficámos em King’s Landng, com as tropas de Cersei e Daenerys a postos para se enfrentarem.
É por isso que a conversa entre Tyrion e Varys, já perto do final deste quarto episódio (já só faltam dois!), tem que prender a atenção de todos os fãs da Guerra dos Tronos.
Varys: Servi tiranos a maior parte da vida. Todos falam de destino.
Tyrion: Ela é uma rapariga que entrou no fogo com três pedras e saiu com três dragões. Como pode não acreditar no destino?
Varys: Talvez seja esse o problema. Convenceu-se de que tinha de nos salvar.
Tyrion: E como sabeis que não tinha?
A conversa principia depois de uma reunião em que se decide qual o plano para atacar Cersei e o Porto Real. A reunião tem lugar depois de Daenerys ver Euron Greyjoy matar-lhe um dragão e raptar a sua melhor amiga Missandei.
Daenerys e Grey Worm querem invadir a cidade, mas Tyrion e Varys dizem-lhes que é um erro. Uma invasão poderá causar milhares de mortes inocentes. A certa altura, Daenerys pergunta a Varys se ele acredita que estamos neste mundo por alguma razão, afirmando que a dela é “libertar o mundo de tiranos”, uma vez que é esse o seu destino. E esse destino será cumprido “a todo o custo”.
Nesse diálogo, temos tudo aquilo que nos aproxima de uma série passada num universo imaginário de sete reinos, com gigantes, feiticeiras e dragões. Com muita crueldade à mistura.
Ao quarto episódio da sua última temporada, a Guerra dos Tronos presenteou-nos então com um episódio que fez as delícias dos amantes da sequela: jogos de poder, intriga, reviravoltas, amores proibidos, corações partidos, mortes inesperadas. É isto a Guerra dos Tronos.
Mas, atenção! Houve um pormenor que, mais do que os acontecimeentos inesperados e chocantes do quarto episódio da última temporada de Game of Thrones, uma imagem nos chamou a atenção! Algo que nada tem a ver com a história da série. Um copo de latte de uma marca que todos nós bem ceonhecemos. E bem real e actual!
Pois é! Muitos fãs reparam no 'paradoxo' e foram para as redes sociais postar imagens da cena em que o copo aparecia ao lado de Emilia Clarke, atriz que interpreta Daenerys Targaryen.
A HBO reagiu confirmando que a presença do copo foi um erro dizendo, em tom de brincadeira, que Daenerys, na realidade, tinha pedido um chá em vez de café. A própria marca internacional postou no Twitter:
"TBH we're surprised she didn't order a Dragon Drink."
O 'intruso' já foi apagado da série através de tecnologia. Se for rever o episódio, o copo já não vai aparecer. Eh eh!
Mais uma vez, os admiradores utilizaram as redes sociais, principalmente o Twitter, para mostrar que estão aentos e acusaram a produção de ter cometido um descuido, uma vez que o objecto não se enquadra na época que o autor pretende representar.
Os telespectadores de todo o mundo já habituaram a Internet a tornar alguns dos momentos mais divertidos da história em 'memes', que se acabam por tornar virais.
Bom, mas os últimos minutos foram muito dramáticos com a morte de Missandei. Todos ficámos muito chocados. E há muitos fãs que repudiam a frieza da rainha Cersei, apesar de Tyrion lhe ter implorado que não a sacrificasse.
E esta foi a última imagem que vimos do episódio 4 da oitava série. Uma Daenerys sofrida, com desejo de uma vingança dura.
Após a carnificina da batalha do episódio 3 contra o Night King, esperava-se uma pausa de morte e da destruição. Mas não em Game of Thrones com seu desejo de matar as personagens mais amadas quando menos esperamos.
A indignação que começou na semana passada com o tratamento insensível dos Dothraki atingiu agora o auge com horrorosa, dolorosa morte de Missandei. vamos aguadar pelo capítulo 5 que não deve ser menos violento.
A Guerra dos Tronos apaixona meio mundo. Mas, não tem a ver com gigantes, feiticeiras e dragões. Ultrapassa de longe a crueldade de Hunger Games. E nada tem a ver, agora que podemos comparar, com O Senhor dos Anéis.
Tem a ver com a forma como o mundo que a sequela retrata, não é muito diferente do nosso. Também como aceitamos (ou não) o destino, e as escolhas que fazemos. Veremos nos dois capítulos finais...
Actividades:
Se estão a ler a sequela, não esqueçam de fazer uma análise crítica da narrativa original e da narrativa ficcionada na série televisiva.
Se ainda não, é altura de começar a ler. Só enriquecerá o estudo da Narrativa que faz parte dos conteúdos curriculares.
Não esquecer de ler a biografia e bibliografia de George R.R. Martin. Bem como entrevistas do autor sobre a adaptação da sua obra à sequela televisiva.
A versão do cartaz português que assinala o Dia Internacional do Livro Infantil 2019, é da ilustradora Abigail Ascenso, vencedora de uma Menção Especial do Prémio Nacional de Ilustração do ano passado, convidada pela DGLAB.
A mensagem e cartaz 2019 do IBBY internacional, este ano da responsabilidade da secção IbbY Lituânia e autor e ilustrador Kęstutis Kasparavičius.
Mensagem 2019: "Os livros convidam a uma pausa"
“Tenho pressa! … Não tenho tempo!... Adeus!...” Eis aqui expressões que ouvimos quase todos os dias, provavelmente não apenas na Lituânia, no coração da Europa, mas um pouco por todo o mundo. E também com frequência se ouve dizer que vivemos numa época de excesso de informação, de pressa, de aceleração.
Mas quando pegamos num livro, sentimo-nos logo diferentes. É como se os livros tivessem uma característica maravilhosa: ajudam-nos a relaxar. Abrimos um livro, mergulhamos nas suas profundezas tranquilas, e esquecemos o medo de que tudo passe ao nosso lado a uma velocidade vertiginosa, não nos permitindo ver o que quer que seja, O livro faz-nos acreditar que podemos abandonar as tarefas aparentemente urgentes. "
Kęstutis Kasparavičius, mensagem 2019 (excerto)
Gaspar, o dedo diferente
Ana Luisa Amaral
ilustração: Abigail Ascenso
Ilustradora: Abigail Ascenso
Abigail Ascenso nasceu em 1979, em Leiria. Licenciada em Design de Comunicação/Arte Gráfica pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto, fundou em 2003, com Fedra Santos, o atelier Furtacores Design e Comunicação, onde tem desenvolvido trabalho nas áreas de design gráfico, fotografia e ilustração infantil. Tem realizado exposições individuais de ilustração infantil e participado em colectivas de pintura.
Ilustrou já mais de uma dezena de livros para os mais novos. Em 2018 recebeu uma das duas Menções Especiais do com o livro A Noite (peça de teatro) texto de Manuel António Pina.
Durante quatro dias a Feira do Livro Infantil de Bologna reúne centenas de editores, livreiros, autores e ilustradores de todo o mundo em torno da divulgação do livro ilustrado para a infância e juventude.
Também os ilustradores Carolina Celas e André Letria foram seleccionados para a exposição anual de ilustração, pelos seus trabalhos nos livros Horizonte e A Guerra, respectivamente.
Hoje, dia 2 de Abril será anunciado o vencedor do prémio ALMA que este ano conta com um número considerável de candidatos portugueses: Bernardo P. Carvalho, Catarina Sobral, Luísa Ducla Soares, Maria Teresa Maia Gonzalez e Andante Associação Artística.
Actividades:
Convidar os alunos para uma visitar à bibliotecada escola seleccionar um livro para a sala de aula;
Solicitar a leitura em voz alta de um excerto previamente seleccionado;
Ler um livro na biblioteca da escola. Ou requisitar para ler em casa. Se a mediateca estiver apetrechada, requisitar um ebook, se tiverem um leitor. Há bibliotecas escolares que já têm alguns leitores;
Fazer uma visita de estudo a uma livraria e comprar um novo livro com a semanada para ler e juntar à biblioteca da turma. Os livros serão utilizados apenas na sala de aula e no final do ano, serão devolvidos aos alunos que os adquiriram.
" O mundo do livro é um mundo aberto; nele, a realidade convive com a fantasia e com a imaginação. E às vezes não sabemos bem onde observámos - se no livro, se na vida - a beleza dos pingos de neve que escorrem do telhado da casa, ou do musgo que cobre a cerca do vizinho. Terá sido no livro ou na vida que provámos as bagas silvestres e percebemos que, apesar de bonitas, são igualmente amargas? E foi no livro ou na vida que um dia te deitaste na relva, ou te sentaste depois, de pernas cruzadas, contemplando o movimento das nuvens que atravessam o céu? "
No dia 21 de Fevereiro celebra-se o Dia Internacional da Língua Materna. Esta efeméride foi proclamada pela UNESCO em 1999 e reconhecida formalmente pela Assembleia Geral das Nações Unidas; o episódio que lhe deu origem remonta a 1948.
Ao comemorar o Dia Internacional da Língua Materna pretende-se proteger todas as línguas faladas no Mundo, honrando tradições culturais e respeitando a diversidade linguística. Estima-se que metade das quase 7000 línguas faladas no Mundo esteja em risco de desaparecer; ora, como alerta, Directora-Geral da UNESCO, a perda de línguas empobrece a Humanidade.
O Dia Internacional da Língua Materna é observado desde Fevereiro de 1999 e promova a diversidade línguistica e cultural, bem como o multilingualismo
créditos: Autor não identificado
via Google Imagens
Saber +
Em 1948, o Governo do Paquistão (hoje Bangladesh) declarou o urdu como única língua oficial para todo o território. No entanto, a maioria de falantes tinha como língua materna o bengali, e por isso houve protestos.
Em 21 de Fevereiro de 1952, em Dhaka, durante uma manifestação em defesa do reconhecimento do bengali, estudantes universitários e activistas enfrentaram forças policiais. E muitos foram mortos enquanto protestavam pelo reconhecimento da sua língua - o bengalês - como um dos dois idiomas oficiais do então Paquistão.
créditos: Autor não identificado
via Google Imagens
Língua Materna
A língua materna estrutura-nos, é a nossa raiz, individual e grupal. Aprendemo-la na infância, crescemos com ela e vamos intuindo (e ajuizando sobre) o funcionamento dela. Comunicamos, pensamos, sentimos, criamos com e pela língua materna; ela é sinónimo de identidade cultural.
A língua portuguesa tem cerca de 250 milhões de falantes.
Crianças sírias em sala de aula campo refugiados norte de Gaza
Nesta 20ª edição do Dia Internacional da Língua Materna, é importante lembrar que todas as línguas maternas contam e são essenciais para construir a paz e apoiar o desenvolvimento sustentável.
A língua materna é essencial para a alfabetização, porque facilita a aquisição de competências básicas de leitura, escrita e contar nos primeiros anos de escolaridade. Essas competências são a base do desenvolvimento pessoal.
A língua materna é também uma expressão única da nossa diversidade criativa, uma identidade e uma fonte de conhecimento e inovação. Ainda há muito a fazer. A língua de ensino raramente é a língua materna dos alunos nos primeiros anos de escolaridade.
Segundo a UNESCO, "cerca de 40% dos habitantes do mundo não têm acesso à educação na língua que falam ou compreendem".
A UNESCO lançou um site exclusivo para o IYIL2019, que contribuirá para a conscientização da necessidade urgente de se preservar, revitalizar e promover as línguas indígenas no mundo.
Ir longe:
Actualmente, existem por volta de 6 000 a 7 000 línguas no mundo. Cerca de 97% da população mundial fala somente 4% dessas línguas, e somente 3% das pessoas do mundo falam 96% de todas as línguas existentes. A grande maioria dessas línguas, faladas sobretudo por povos indígenas, continuarão a desaparecer em um ritmo alarmante. Sem a medida adequada para tratar dessa questão, mais línguas se irão perder, e a história, as tradições e a memória associadas a elas provocarão uma considerável redução da rica diversidade linguística em todo o mundo.
Recursos:
No site oficial do Ano Internacional das Línguas Índigenas, podem encontrar informações sobre os planos para celebrar o IYIl 2019: acções e medidas a serem tomadas pela academia - escolas e universidades.
Actividades:
Convidar alunos a :
Fazer uma pesquisa sobre línguas índigenas por exemplo dos Palop: Cabo Verde Guiné, Angola, Moçambique, outros, como Macau;
Se tem na sua turma alunos oriundos de um destes países, ou alunos migrantes acolhidos no nosso país, solicitar que eles se exprimem na sua língua materna, numa apredizagem multilimguísitca na sala de aula;
Apronfundar o conhecimento de escritores como Mia Couto que tem participado no desenvolvimento do multiliguismo ao introduzir vocábulos em crioulo nas suas obras;
Seguir no Twitter o hashtag #IMLD2019 em línguas estrangeiras curriculares: Inglês, Francês, Espanhol, Alemão;
Publicar tweets (conta escolas) elaborados pelos alunos a propósito do Ano Internacional das Línguas Índigenas e do multilinguismo;
Publicar tweets na língua materna - Português - acrescentando a en ajoutant hashtag #JILM2019;
Ao longo de 2019, poderão seguir todos os eventos do Ano Internacional das Línguas Índigenas no site oficial. E por que não partilhar algumas das Actividades mais interessantes desenvolvidas nos currículos sobre esta temática.
Os alunos poderão descobrir recursos, vídeos, imagens e outros, e aproveitar a rica variedade de actividades.
A Professora GSouto
21.02.2019
* O Poster do Dia Internacional da Língua Materna não estar disponível em Português.
Harry Potter Book Night 2019 tenta recriar as festas dos lançamentos nocturnos dos livros do de magia que trouxeram milhares de jovens para a leitura.
Tema 2019: "Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts"
Isso significa que as actividades que serão realizadas nas festas nocturnas de 2019 terão como elemento comum a escola mágica de Hogwarts.
Harry Potter Book Night 2019 teve lugar ontem, 7 de fevereiro de 2019. Várias escolas espalhadas pelo país festejaram esta noite especial. A tua não?
Hoje dia 8 Fevereiro haverá muitas celebrações a nível nacional, aproveitando a sexta-feira, fim-de-semana para os alunos portugueses. É o caso da Biblioteca José Saramago, em Feijó, por exemplo.
Mas, há um acomtecimento muito importante a festejar em 2019. Os 20 anos da edição em Português do primeiro volume da saga.
Harry Potter e a Pedra Filosofal, primeiro volume da saga escrita por J.K. Rowling sobre as aventuras de um jovem feiticeiro, foi publicado em Português em Outubro de 1999.
A 1.ª edição contou com uma ilustração de Teresa Cruz Pinho, a que se lhe sucedeu as famosas ilustrações de Mary GrandPré.
Em França teve lugar em 2017, em Inglaterra em 2017, Estados Unidos em 2018. Chegou a nossa vez! E com que nostalgia lembro esse entusiasmo inusitado dos alunos pela leitura. Foi o maravilhamento total. Houve um aluno que passou a assinar o seus testes como Pedro Potter! E tantos outros!
Pois o livro tem agora uma edição especial, comemorativa dos 20 anos da publicação em Portugal (lingua portuguesa).
A Editorial Presença publica a “edição especial” com quatro sobrecapas, de cores e imagens diferentes, alusivas às quatro equipas da escola de magia e feitiçaria de Hogwarts: as obras originais dedicadas a Gryffindor (encarnado), Hufflepuff (amarelo), Ravenclaw (azul) e Slytherin (verde). As ilustrações originais serão de Levi Pinfold.
Esta edição de aniversário, de capa dura, publicada originalmente em língua inglesa pela Bloomsbury, começou a ser publicada no dia 7 de Fevereiro, isto é, na Noite dos Livros do Harry Potter”, evento a nível mundial.
Os dois primeiros tinham sido publicados originalmente em Portugal em 2001 e Os Contos em 2008. A editora portuguesa tem também vindo a lançar a edição ilustrada de Harry Potter, com ilustrações de Jim Kay, já publicada em 2016.
Esta edição comemorativa assinala o 20º aniversário da publicação de Harry Potter e a Pedra Filosofal em Portugal e reúne num só volume o conteúdo das obras originais dedicadas a Gryffindor, Hufflepuff, Ravenclaw e Slytherin.
Mulherzinhas um livro de inspiração autobiográfica de Louisa May Alcott foi publicado em 1868. Conta a história de quatro irmãs crescendo entre 1861 e 1865, durante a Guerra Civil Americana. Teve um outro volume , "Good Wives" em 1869.
A autora cresce com três irmãs, uma mãe temperamental e um pai manipulador. Não foi fácil! Particularmente no século XIX.
Apesar de tudo, foi essa infância que a inspirou a escrever um livro que se tem eternizado e que este ano 2018 celebra 150 anos! Um século e meio de existência.
Esta é pois a história que está na origem de Mulherzinhas.
Quando tinha oportunidade, pegava nos livros do pai, filósofo. Brincava com eles, e quando tinha um lápis ou uma caneta à mão, escrevinhava as páginas em branco. Gostava de ler e escrever. E os melhores momentos eram aqueles em que o pai a deixava correr livremente pela casa. Sem a castigar por ser demasiado irrequieta.
“Sempre achei que devo ter sido um veado ou um cavalo numa vida passada, porque correr é uma alegria. Nenhum rapaz pode ser meu amigo até eu o derrotar numa corrida, e nenhuma rapariga se se recusar subir às árvores ou saltar vedações.”
Louisa-May Alcott
Escritora norte-americana que se dedicou principalmente à literatura juvenil. Foi educada pelo pai, o filósofo e educador Amos Bronson Alcott. Teve a oportunidade de conviver com intelectuais como Henry David Thoreau e Ralph Waldo Emerson. Tudo isto viria a infleuenciar a sua personalidade.
Esta é Louisa. Louisa May Alcott. A segunda mais velha de quatro irmãs. Maria-rapaz rebelde, independente e temperamental. Sai à mãe. É bem diferente das suas irmãs. Anna, a mais velha, a protegida do papá e a perfeição em pessoa. Elizabeth introvertida e pacífica. E Abigail, a mais nova, ligada às artes. Além de ser a mais mimada, claro.
Louisa sentia inveja da atenção que as irmãs recebem mas nunca o demonstrava. Sentimentos como esse não eram permitidos. Guardava-os para quando, anos mais tarde, começará a escrever livros que vão encantar dezenas de gerações até aos dias de hoje.
Louisa tem agora 35 anos. Despede-se do emprego como editora de uma revista para crianças e regressa a casa dos pais para começar a escrever.
Mas sente-se desanimada, porque não quer fazer o que o seu editor, Thomas Niles, lhe propõem.
“Ele pediu-me para escrever um livro para raparigas. Disse-lhe que ia tentar”, desabafa no seu diário.
Não tenta sequer. Mas Niles é persistente. Continua a perguntar-lhe pelo livro que ela tanto evita. O pai pressiona-a também.
O problema é que escrever aquilo que o editor quer, a história de uma família como a sua – uma “família patética”, como gosta de lhe chamar –, não lhe parece nada fácil.
Por fim, dá o braço a torcer. Pensa em si e nas irmãs e cria quatro personagens: Jo March será, tal como ela, a segunda mais velha, a maria-rapaz de feitio difícil que está sempre metida em sarilhos; Meg, a mais velha, o exemplo da mulher perfeita; Beth, a mais tímida e conformada; Amy, a mais nova, a artista. Vivem com a mãe em New England. O pai, esse, fica ausente da história. Ao serviço na Guerra Civil Americana parece-lhe uma boa desculpa.
As irmãs Meg, Jo, Beth e Amy conhecem algumas dificuldades depois da partida do seu pai para a guerra e dos problemas económicos que a família enfrenta. Mas o espírito lutador e de união que reinam naquele lar ajudam-nas a seguir em frente. Quer em casa quer nas relações com os amigos e vizinhos, elas conseguem surpreender e continuar e ser fiéis aos seus sonhos, vivendo cada dia com esperança e boa-disposição.
Uma história em que o amor e a coragem se revelam mais fortes do que todas as dificuldades que estas quatro raparigas, juntamente com a sua mãe, têm de enfrentar.
Mulherzinhas torna-se num sucesso. O primeiro volume foi publicado em 1868. O impacto junto do público jovem feminino foi tão grande que leitoras viajam até Concord, região do Massachusetts onde a autora vive, na esperança de a verem de perto.
Passados 150 anos após a primeira reacção, ainda há quem visite a casa para conhecer o local onde Louisa May Alcott idealizou e escreveu Mulherzinhas.
O facto de pôr em causa o ideal de perfeição feminina retratado na literatura da época. É uma história que retrata mulheres reais, mulheres que falham, têm defeitos, sonham e se atrevem a ser diferentes.
Além disso, Louisa May Alcott foi provocadora. E deixou a história inacabada. Nenhuma das irmãs March teve um final na sua narrativa, algo que deixou as leitoras ávidas por mais.
Emma Watson, a Hermione de Harry Potter, já publicou no seu Instagram uma fotografia na personagem de Meg March, ao lado das suas ‘irmãs’ no filme, Saoirse Ronan, Florence Pugh e Eliza Scanlen que intepretam Jo, Amy e Beth March, respectivamente, de Timothée Chalamet que dá vida ao jovem Laurie e de Greta Gerwig, a realizadora desta nova versão cinematográfica da famosa obra literária de Louisa May Alcott.
Uma cena comovente de Mulherzinhas: é o Natal que não é o mesmo para Meg, Jo, Beth e Amy. O seu pai está longe, na guerra, e a família passa por tempos difíceis.
Mas, apesar de estarem a atravessar dificuldades, a vida das quatro irmãs March é repleta de acontecimentos. Fazem jogos, encenam peças, estabelecem amizades, discutem, lutam contra os seus defeitos, aprendem com os erros, ajudam-se em momentos de doença e decepção e envolvem-se em todo o tipo de sarilhos.
E bom! Chegaram as férias Natal. Só posso deixar votos de Festas Felizes para todos!
A cada hora que passa, mil toneladas de plástico vão parar aos oceanos. O equivalente a um camião cheio de plástico, por minuto! Já é tempo de fazermos alguma coisa.
in Planeta Tangerina
É uma 'espécie exótica e invasora' que se encontra em todos os mares e zonas costeiras do mundo. Pode apresentar-se sob uma grande variedade de formas e em todas as cores, incluindo a transparente ou mesmo “invisível”.
Em geral, desloca-se fácil e rapidamente, em função dos ventos e correntes. Tem grande facilidade de se adaptar a todos os ecossistemas.
Nome científico? Plasticus maritimus, uma designação inventada pela bióloga Ana Pêgo - e agora em livro - que nos últimos quatro anos tem feito questão de publicitar para falar do problema do plástico nos oceanos.
Quando era pequena, a bióloga Ana Pêgo não brincava no quintal, mas quase sempre na praia. Fazia passeios, observava as poças de maré e coleccionava fósseis.
À medida que foi crescendo, apercebeu-se, porém, de que uma nova espécie invasora se tornava cada vez mais comum na areia: o plástico.
“O meu objectivo é chegar ao máximo de pessoas. Essa tem sido a minha arma de combate: informar”,
Ana Pêgo
Para melhor alertar para as suas consequências na vida do planeta, Ana decidiu coleccionar e dar um nome a esta espécie. Chamou-lhe Plasticus maritimus, e desde então nunca mais parou, iniciando um projecto de sensibilização para um uso mais sensato dos plásticos.
Inspirado nesse projecto, o livro contém informação sobre a relação entre o plástico e os oceanos.
Inclui também um guia para preparar idas à praia, com o objectivo de coleccionar e analisar exemplares desta espécie.
Sensibilizar para um uso mais sensato dos plásticos (metade usados apenas uma vez), formar activistas, levar à mudança.
“Acho que se as pessoas forem informadas sobre o impacto dos nossos hábitos diários, se souberem que as largadas de balões e os cotonetes que atiram para a sanita vão parar ao mar, vão querer fazer alguma coisa. Não podemos continuar à espera que os outros resolvam os assuntos. Temos de ser activos.”
A paixão pelo mar veio-lhe dos tempos de criança quando morava a 200 metros da Praia das Avencas, “o quintal mais incrível que alguém podia ter”.
Adora baleias e esta é, resume, a sua forma de as salvar.
“O meu objectivo é chegar ao máximo de pessoas. Essa tem sido a minha arma de combate: informar”,
O o espírito do livro é dar sugestões concretas, descomplicar o que é complicado e tornar um dos maiores problemas e desafios do nosso planeta acessível a uma criança de oito anos.
Explica o que é o plástico, com direito a uma “pequena aula de Físico-Química” que mostra como se fabrica e por que é um material tão especial e duradouro, podendo ficar dezenas, centenas de anos no Meio Ambiente.
É por isso também que depois dos números assustadores - “todos os anos, cerca de oito milhões de toneladas de plástico acabam nos oceanos, o que equivale a serem despejados no mar, a cada hora que passa, cerca de mil toneladas de plástico, um camião cheio por minuto” - se mostram alternativas e bons exemplos que já estão a ser seguidos noutros países. A França já aprovou uma lei para banir a louça descartável de plástico até 2020.
Dá ainda sugestões de hábitos a implementar no dia-a-dia: como lidar com a atitude dos outros se estranharem quando recusamos coisas que não são essenciais, ou mandarmos arranjar objectos que se estragam em vez de ir logo comprar outros.
A desenvolver em projecto transcurricular: Línguas; Ciências Natureza; Educação Física; Educação Visual; Educação Cívica.
No seu guia de campo, e como uma verdadeira especialista à procura de uma determinada espécie no seu habitat natural, ensina a preparar uma saída para limpar as praias do Plasticus maritimus:
Equipamento a levar;
Cuidados a ter;
Melhores locais e épocas.
Para além de bióloga marinha, Ana Pêgo assume-se como beachcomber, isto é, alguém que não se limita a recolher lixo nas praias mas que coleciona e se interessa pela origem e a história dos objetos que encontra.
Já apanhou 133 palhinhas na mesma praia e 253 tampas de garrafas em 20 minutos, num passeio no Cabo Raso E tem colecções de pentes, peças de Lego, rodas, isqueiros, escovas de dentes ou embalagens de soro (todas incluídas no livro).
A Professora GSouto
28.11.2018
fontes: Planeta Tangerina/ Observador-Literatura Infantil