"Em toda a infância houve um jardim - isto é coisa de poetas"
Agustina Bessa-Luís |
BlogdosCaloiros is my blog in Portuguese Language curriculum. It aims to enhance the lessons using ICT and captivate cultural curiosity
"Em toda a infância houve um jardim - isto é coisa de poetas"
Agustina Bessa-Luís |
BlogdosCaloiros is my blog in Portuguese Language curriculum. It aims to enhance the lessons using ICT and captivate cultural curiosity
Alunos sem poder ir à escola, saturados do ensino@distância, enfiados em casa, sem conviver com amigos, ou colegas. E familiares.
A "Geração Z"- colada às redes sociais - denomina-se agora "Geração P" de pandemia, - aulas via Zoom, redes sociais com ensino remoto, pais em teletrabalho, professores rigorosos que souberam organizar-se e adaptar-se a esta nova realidade, houve alguns que tiveram mais dificuldade.
"Não estava à espera que chegasse a um número tão elevado de casos e que tivéssemos de ficar fechados em casa, de novo. Fiquei com saudades dos meus colegas, professores e das aulas presenciais. Às vezes senti-me um bocado sozinho."
Miguel, estudante Secundário
Geração P
créditos: Autor não identificado
via Google Images
As redes sociais continuan a ser os canais de comunicação e interacção entre os jovens, mas eles sentem falta das relações físicas.
As escolas encerraram em 22 Janeiro 2021 e não têm ainda data para reabrir. embora se saiba já que regresso à escola vai ser faseado. Universidades também continuam com ensino@distância. Preparam-se exames online (?).
Um ano menos activo, é evidente, devido aos confinamentos constantes, em que as escolas estiveram e continuam encerradas.
BlogdosCaloiros, com propostas de actividades de enriquecimento curricular mais informal que passa pela inclusão das IT e recursos digitais/ virtuais nos currículos escolares, tendo sido um dos primeiros blogs educativos em Portugal.
Os conteúdos contemplam vários temas: literatura, ciência, língua portuguesa, livros, filmes, cultura, cidadania, e recursos educativos digitais na sua maiora para apoio do ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa.
Por que razão? Não são necessárias explicações. Já foram abordadas na primeira parte deste post.
O esforço, a sensibilidade e o humanismo de muitos professores que não desistiram dos alunos, que querem formar os mais novos e ver licenciados os mais velhos, com as bases certas para enfrentarem novos ciclos de estudos, ou um mercado de trabalho que vai estar virado do avesso quando nele entrarem.
créditos: LUSA
Ano e meio profundamente marcante na vida académica, pessoal, e familiar da Geração P ! De relevar até que ponto não irá afectar toda esta geração, desde a maternal até à universidade. O medo de infectar avós, a perda eventual de um familiar, o afastamento dos amigos, o cansaço dos pais.
E acima de tudo, a perda de competências académicas e sociais que farão estragos na vida futura, na expressão dos afectos, o impacto que está a ter na saúde dos mais novos, principalmente do ponto de vista psicológico.
Geração P
créditos: Adobe stock
via Google Images
Apesar das condições desanimadoras, a Geração Z/ P está comprometida em tomar decisões pautadas em propósitos positivos.
Coragem! Esperança, Força anímica Tudo isto vai passar. Não com a rapidez que desejaríamos, este vírus veio para ficar, aprenderemos a viver com ele, após a vacinação dos mais velhos, os testes a todos vós, antes de voltar às escolas e universidades, a seu tempo, faseadamente: A ciência continua a evoluir.
Geração P
créditos: Autor não identificado
via Google Images
O civismo de todos nós, o cumprimento rigoroso das indicações da DGS e da OMD - usar máscara, manter o distanciamento físico, - sei quão difícil é para vós - e não descurar a higienização constante das mãos - , nos levarão a vencer esta dura batalha !
Se precisarem de desabafar, venham até aqui. Terão sempre uma professora atenta, deste lado, para vos ouvir. aconselhar e dar coragem para avançar!
O ilustrador Bernardo P. Carvalho venceu o Prémio Nacional de Ilustração 2019 com o livro Hei, Big Bang! (Ninguém disse que era fácil), foi revelado no dia 18 de Novembro 2020, pelo Ministério da Cultura.
É a segunda vez que Bernardo P. Carvalho conquista o "Prémio Nacional de Ilustração", depois de ter sido distinguido em 2009 com Depressa, devagar, também de Isabel Minhós Martins.
Em Hei, Big Bang! (Ninguém disse que era fácil), o protagonista é um cavalo, o Big Bang, que um dia acorda desassossegado e cheio de perguntas, com qualquer coisa no pensamento, que “esvoaçava como uma borboleta, como um grão de pó inquieto, como o princípio de uma canção”, lê-se nas primeiras páginas.
Antes de mais Bom Ano 2021. Não, não é uma piada. Haja esperança e coragem! Não podemos deixar-nos vencer pelos tempos difíceis provocados pela pandemiaCovid-19 e suas variantes.
Depois do início ano escolar 2020-2021, um pouco diferente do habitual devido às regras sanitárias - uso de máscara, distanciamento social, desinfecção mãos e espaços escolares -, o 1º período decorreu com aulas presenciais e reforço ensino à distância. E chegou o Natal um pouco diferente devido ao cumprimento de regras da OMS.
O 2º período iniciou-se com a mesma normalidade até às últimas duas semanas. A variante inglesa do Covid-19, menos agressiva mas mais contagiosa, levou ao encerramento das escolas, do ensino pré-primário ao ensino universário.
Esta pausa será compensada no Carnaval, no que restava da Páscoa, e com uma semana no final do ano lectivo. Colégios privados também terão de entrar de férias, não são diferentes, segundo o Ministério da Educação. Só as universidades terão autonomia para recorrer ao ensino à distância.
créditos: Ivan Aleksic on Unsplash
Fazendo a retrospectiva do ano 2020! Tal como o usual dos anos anteriores 2015, 2016, 2017, 2018 e 2019 partilho então o Top dos posts mais lidos de 2020, semestre #1 de BlogdosCaloiros.
Um ano menos activo devido aos confinamentos intercalares, em que as escolas estiveram encerradas vários meses.
Embora com menos regularidade, continuei a propor recursos educativos digitais que serviam de apoio a muitos jovens professores, a alunos ensino básico (6º ao 9º anos), aos pais educadores que tentaram apoiar o melhor possível os filhos. E também para alunos do ensino secundário.
BlogdosCaloiros que teve como objectivo, ao ser criado, introduzir as tecnologias nos currículos escolares de Língua Portuguesa, apoiando, como recurso educativo digital, as competências e aprendizagens de 2005 (ano em que foi criado) e 2009 (ano em que me retirei do ensino presencial).
créditos: Annie Spratt/ Unsplash
via Público
Propostas de actividades de enriquecimento curricular mais informal que passou pela introdução das IT nos currículos escolares, tendo sido um dos primeiros blogs educativos em Portugal.
Os conteúdos contemplam vários temas: literatura, ciência, língua portuguesa, matemática, ambiente, livros, filmes, jogos, cultura, cidadania, e recursos educativos digitais na sua maiora para apoio do ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa.
Que o ano 2021, seja vencido por todos nós na luta pela plenitude da vida. Apesar das tensões, e das interrupções lectivas, que o vosso ano de estudos seja de sucesso para todos vós, estudantes!
E para os professores que têm a paixão de ensinar e que vêem nos seus alunos, espíritos criativos, seja um ano de realizações emocionais .
Preparar os alunos para um futuro multidisciplinar deve ser uma das funções-chave de todos os professores e das escolas, muito mais nestes tempos tão difíceis, para algus até dolorosos.
Portege-te a Ti e aos Outros
Bom Ano 20201! Coragem! Tudo isto vai passar. Não com a rapidez que desejaríamos, mas a seu tempo, a ciência e o civismo de todos nós, cumprindo rigoramente as indicações da DGS e da OMD - ficar em casa, usar máscara que somos obrigados a sair, manter o distanciamento físico e não decurar a higienização constante das mãos - , nos levarão a vencer esta dura batalha contra algo que nunca imaginámos ter que enfrentar!
Os festejos de Natal 2020 vão acontecer “com o máximo cuidado”. Deve-se estar à mesa “o mínimo de tempo possível”, passando o resto do tempo de máscara.
“Cada um de nós é um risco e o risco é tanto maior, quantos mais formos”
Primeiro Ministro
Apesar de não anunciar mais restrições para o Natal, apelou às famílias que se reorganizem de forma a minimizar os contágios.
A maior parte dos países europeus estabeleceu um número limite por família, para ceia de Natal. Portugal não. Mas sabemos como é importante cada família reunir os familiares que vivem sobretudo na mesma casa.
Quanto aos avós, é importante pô-los à mesa, em lugar à mesa destacado dos outros. Talvez nos topos da mesa? Para minimizar contágios.
E a propósito de avós, partilhem este video com vossos filhos, para que compreendam a importância afectiva dos avós...
E se de todo em todo não for possível os avós juntarem-se à família, não esqueçam as redes sociais para os ver e partilhar a ceia de Natal via Zoom, videochamada via Facebook, ou WhatsApp para que não se sintam tão sós.
Jackas, o pai natal português
Quanto às crianças, passem o máximo de alegria e bem-estar. Não deixem de de dizer a 'mentirinha' que o Pai Natal existe, aos mais pequenos. E para os outros?
A Noite de Natal
Sophia de Mello Breyner Andresen
illustrações: Maria Keil
edições Ática, 1959
Livros para lerem é uma boa opção! Relembrar dois contos clássicos que tão bem se adaptam ao tempo que estamos a viver. A Noite de Natal de Sophia de Mello Breyner e Um Conto de Natal de Charles Dickens.
A Noite de Natal
Sophia de Mello Breyner Andresen
illustrações: Maria Keil
edições Ática, 1959
Sinopse:
A consoada em casa de Joana é cheia de abundância e alegria. Contudo, a menina lembra-se do seu amigo Manuel, que nem vai ter presentes nem uma mesa farta nessa noite tão especial. Decide, por isso, ir ter com ele e dar-lhe o que recebeu. Guiada por uma estrela, Joana descobre, nessa noite, o verdadeiro Natal.
A Noite de Natal
Sophia de Mello Breyner Andresen
illustrações: Maria Keil
edições Ática, 1959
Um livro que nos transporta para uma época que se repete, neste ano de confinamento em que tantas crianças terão um Natal diferente devido às dificuldades dos pais, em tempos de pandemia.
É que só Charles Dickens poderia, a propósito do Natal, criar personagens como Scrooge, o pequeno Tim, e os três Espíritos do Natal Passado, Presente e Futuro, e acrescentar-lhes o Fantasma de Marley.
Este livro tem passado de geração em geração, acompanhado do desejo do autor de que "assombre as casas dos leitores de forma agradável, e que ninguém deseje apaziguá-lo".
Dickens escreveu obras em que denunciavam a vida difícil dos operários na sociedade industrial emergente. A postura essencialmente sentimental expressou-se com muita nitidez nos seus contos de Natal.
"Um daqueles raros livros que deu expressão a algo enorme. Acredito que a própria vivência do Natal foi tocada por estas páginas.(…) Uma obra que nos faz pensar e que nos faz sentir. É por isso que continuará a ser lida, não importa quantos séculos passem. As questões que levanta nunca perderão atualidade (…)."
José Luís Peixoto in Prefácio
O livro Um Cântico de Natal, de Charles Dickens que fala do verdadeiro espírito da quadra natalícia, foi eleito pelo escritor José Luís Peixoto para integrar a coleção "Os Livros da Minha Vida"
É certo que há muitas histórias ligadas ao Natal ou não que podem oferecer aos mais novos, mas estes dois clássicos da literatura mundial devem ser incluidos nas leituras dos mais novos, neste Natal 2020.
Vai tudo correr bem! Partilhem alegria em família, levando em conta todas as recomendações para que as crianças não fiquem sejam o menos afectadas possível neste Natal diferente,
A versão de cada país tem os seus 34 desenhos feitos pelos vencedores de cada país e, assim, o livro parece um pouco dos jovens também! Ainda para mais, é solidário. Com os lucros das vendas a serem destinados para projectos de ajuda a grupos afectados pela pandemia.
Pois, chegou agora às livrarias nacionais na versão em português. E nesta edição, lançada no passado dia 18 de Novembro. Nele vais encontrar desenhos de 34 pequenos ilustradores portugueses - dos 7 aos 12 anos - que foram os vencedores de um concurso online que aconteceu durante o verão até Outubro.
Quanto à história, o livro leva-te ao reino da Cornucópia, outrora o mais feliz do mundo. Tinha ouro, um rei com os melhores bigodes de sempre, padeiros e queijeiros cujas comidas faziam uma pessoa dançar de prazer ao comê-las. Até que veio o monstruoso Ickabog, que muitos pensavam ser apenas um mito. O que terá acontecido? Vais ter de ler para saber….
"Tão alto como dois cavalos. Com olhos que brilham como duas bolas de fogo. E garras compridas e afiadas como navalhas. O Ickabog está a chegar? Em tempos, Cornucópia fora o reino mais feliz do mundo. Tinha ouro com fartura, um rei com o mais belo bigode que se possa imaginar e talhantes, pasteleiros e fabricantes de queijo, cujos produtos requintados faziam chorar de alegria quem os provasse. Era tudo perfeito ? com exceção dos Terrenos Pantanosos, uma zona lúgubre e enevoada que ficava no norte do reino e que, segundo rezava a lenda, era onde residia o monstruoso Ickabog..."
Em 26 de Novembro 2010, Google festejou o 65º aniversário da personagem literária Pippi das Meias Altas. A menina, cujo nome completo, no original em sueco, é Pippilotta Viktualia Rullgardina Krusmynta Efraimsdotter Långstrump, é a personagem principal de três livros infanto-juvenís da autora sueca Astrid Lindgren, editados entre 1945 e 1948. É uma menina invulgar, "a mais forte do mundo", como está represntada no Doodle, com sardas no rosto e tranças ruivas. E claro, com meias altas!
Muitos de seus livros são baseados na sua família e memórias de infância. Todavia, Pippi das Meias Altas, a sua personagem mais famosa, foi inventada originalmente para entreter sua filha Karin de 7 anos, que estava adoentada.
Em 28 de Janeiro de 2002, aos 94 anos, Astrid Anna Emilia Lindgren morreu na sua casa em Estocolmo, ao lado de sua filha, Karin.
Aí morou desde 1941. E escreveu os seus 41 livros ilustrados. Ao saber da notícia, milhares de fãs foram até a residência, levando flores e velas.
Astrid Lindgren e pequena actriz
no papel de Pippi das Meias Altas, 1968
Saber +
Astrid Lindgren, autora da inesquecível personagem Pippi das Meias Altas, tem 165 milhões de livros vendidos, em 107 línguas e 77 países. Segundo a lista da UNESCO, é 18a autora mais traduzida do mundo.
O livro deu origem a uma série de televisão com o mesmo nome (1969), com adaptação do texto de Astrid Lindgren. Passou na televisão portuguesa uns anos mais tarde, em três temporadas. Está disponível em DVD
Astrid Lindgren foi uma incansável lutadora pelos direitos humanos e pelos direitos das crianças, dos animais, da preservação da natureza, da literatura infantil e da paz, levando à mudança de muitas leis suecas.
Pippi das Meias Altas, a garota sardenta, de cabelos ruivos e tranças, foi criada em 1941, a pedido da filha Karin, que estava doente e não podia ir à escola. O nome do livro foi escolhido por Karin.
Astrid fez o que poucos se atreveram na sua época. Muito antes dos direitos das mulheres, ela inventou uma personagem que podia tudo: tinha toda a força do mundo, enfrentava ladrões, fugia de polícias, vivia sem os pais – apenas com seu cavalo e um macaquinho –, era independente, ousada e muito confiante.
Pippi das Meias Altas, a menina sardenta, de cabelos ruivos e tranças, criada em 1941, a pedido da filha Karin, quando impedida de tr à escola por estar doente.
Como o nome da personagem já era esquisito, Astrid imaginou que ela não deveria ser muito normal. E assim nasceu a irreverente Píppi. O manuscrito foi recusado pela primeira editora, com medo que o livro fosse uma má influência para as crianças.
Estátua de Pippi Longstocking sentada num muro em frente do Cultural Center D’n Bogerd en Druten, Países Baixos, de Geert Peters
créditos: Hans Barten, Beelden van Gelderland, CC BY
De certa maneira, Píppi carrega muito da infância e da coragem de Astrid. A autora nasceu em 14 de Novembro 1907, em uma pequena cidade sueca, chamada Vimmerby. Segunda filha de quatro, cresceu em uma casa vermelha, rodeada de macieiras, como certa vez contou, na propriedade rural chamada Näs.
Quando criança, ajudava os pais no trabalho com a fazenda e divertia-se em brincadeiras livres. Ela contava que, aos quatro anos, ao escutar sua primeira história, sentiu algo mágico acontecer na sua vida. Ler e ouvir histórias foi a forma de se transportar para outros mundos, vendo a sua cozinha ser invadida por bruxas, magos e criaturas imaginárias.
A coleção dos manuscritos originais de Astrid Lindgren na Kungliga Biblioteket, em Estocolmo, foi adicionada à lista de herança cultural da UNESCO em 2005.
Pippi das Meias Altas está de volta, e continua engraçada, arisca e incrivelmente forte! O Tomás e a Anita estão fascinados pela sua nova vizinha, que vive sozinha, acompanhada apenas do seu cavalo de estimação e de um macaco, o Senhor Nelson. Os dois irmãos rapidamente percebem que ela é uma menina mesmo peculiar: ninguém lhe diz o que deve fazer, está sempre metida em sarilhos e peripécias, faz os seus próprios biscoitos e é mais forte do que qualquer outra pessoa do mundo.
Ela é a Pippi das Meias Altas. Vais adorar conhecê-la e viver as suas aventuras extraordinárias!
PNL : Livro recomendado para o 4º ano de escolaridade, destinado a leitura autónoma.
Escritora mundialmente famosa de literatura infantil Astrid Lundgren
com um exemplar de Pippi Longstocking em South Sea in 1995
créditos: AP Images
O Prémio Literário Astrid Lindgren, conhecido como Astrid Lindgren Memorial Award, criado em 2002 pelo governo da Suécia, em homenagem à escritora Astrid Lindgren, foi atribuído este ano à ilustradora sul-coreana, Baek Heena.
Havia 240 candidatos de 67 países, entre os quais quatro autores portugueses: Catarina Sobral, Bernardo P. Carvalho, António Jorge Gonçalves e Maria Teresa Maia González.
Actividades:
Ler o livro Pippi das Meias Altas e passar alguns episódios da série televisiva, agora em DVD.
Solicitar aos alunos curtos textos sobre a personagem Pippi,expressando a sua opinião.
Reconto da história.
Nota: Apoio para jovens professores do ensino básico
O cartaz português é de autoria do André Letria, vencedor do Prémio Nacional de Ilustração em 2019. De André Letria já conhecemos o livro A Guerra com texto de José Jorge Letria. E também A Maior Flor do Mundo com texto, como sabemos de José Saramago entre outros.
Para comemorar o dia dedicado a Hans Christian Andersen, o IBBY Internacional divulgou, um cartaz e uma mensagem, este ano, da responsabilidade da Eslovénia.
O texto é da autoria do escritor Peter Svetina, e o cartaz foi criado por Damijan Stepančič.
Tema 2020: A Fome de Palavras
E aqui temos um excerto da mensagem de Peter Svetina:
“Conheço um menino que foi operado aos olhos. Depois da cirurgia, teve de ficar duas semanas deitado sobre o lado direito. Durante um mês, não pôde ler, não pôde ler mesmo nada. Quando ao fim de um mês e meio pegou finalmente num livro, parecia que o livro era uma tigela onde apanhava palavras à colher. Como se as comesse. Como se verdadeiramente as comesse.”
"E se as histórias para crianças passassem a ser de leitura obrigatória para os adultos? Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo têm andado a ensinar?"
Particularmente gosto deste excerto em tradução livre:
"E eu conheço uma menina que cresceu para ser professora. Ela disse-me: crianças a quem os pais não leram ficam mais pobres."
Neste ano de confinamento devia à pandemia que alastra pelo mundo, nunca como hoje, os pais têm uma importância capital na leitura em voz alta para seus filhos, ou no apoio a leituras de livros que os mais velhos não fariam.
O Estranhão
O Dia em que as Vacas Voaram
Álvaro Magalhães
illustração: Carlos J. Campos
Provavelmente, conheces já a coleção de livros O Estranhão. A figura principal é Fred, um miúdo de 11 anos, com uma inteligência acima da média, a quem acontecem coisas esquisitas. As histórias são contadas através de palavras e desenhos: as palavras são de Álvaro Manuel Magalhães; os desenhos, de Carlos J. Campos.
Nunca a história da viagem de Bartolomeu Dias foi tão fácil de aprender. Num estilo muito próprio, Manuel Alegre conta aos mais novos, em verso, esta magnífica aventura empreendida por um extraordinário Capitão que levou no coração o país a navegar. Muitos perigos enfrentou e muitas batalhas travou e venceu para que o nome de Portugal nunca mais fosse esquecido.
Para ti, que gostas de livros e que acreditas que a tua vida seria muito chata sem histórias, deixo-te algumas sugestões para comemorares este dia especial, e estas duas semanas que estarás em casa, mas de férias lectivas Páscoa.
Se bem que, como sabes, os livros são sempre uma boa companhia todos os dias do ano. Boas leituras!
Já fora adaptado ao grande ecrã por William A. Wellman, com o título "A Ambição do Ouro" (1935). A realização de Chris Sanders ( sua estreia em filme não animado), depois de "Lilo & Stitch", Como Treinares o Teu Dragão e Os Croods, com guião de Michael Green.
Para além de Harrison Ford, o elenco inclui Omar Sy, Dan Stevens, Karen Gillan, Bradley Whitford e Colin Woodell.
Livro:
The Call of the Wild
Jack London
illustrations: Philip R. Goodwin & Charles Livingstone Bull
O livro foi um best-seller imediato, recebido de forma entusiasta, tanto pela crítica como pelos leitores. O escritor viu a sua vida mudar após esse contrato e, apesar de não ter recebido nem mais um cêntimo pelos direitos do livro, ganhou o reconhecimento do mundo literário.
Saber +
The Call of The Wild permaneceu em impressão desde a sua primeira edição. Chegou-nos às mãos pela reimpressão da Bertrand Editora, em 2017. A editora é a detentora dos direitos para publicação em língua portuguesa- Tem tradução de Rui Guedes da Silva.
Buck é um cão que se vê arrancado do conforto da quinta onde nasceu e lançado numa vida dura e perigosa.
Nos rigores do Alasca, Buck tem de aprender a viver com quase nada e a adaptar-se à exigência e à crueldade dos seus sucessivos donos, até que conhece John Thornton, um ser humano que reconhece a sua inteligência e nobreza e de quem Buck se torna um amigo leal e devoto, salvando-lhe a vida por diversas vezes.
Mas depois de ter sofrido tanto às mãos dos homens, o apelo da floresta parece-lhe cada vez mais irresistível….
John Griffith London nasceu em 12 Janeiro 1876. Foi um romancista americano, jornalista, e activista.
Pioneiro no mundo da ficção de revistas comerciais, foi um dos primeiros escritores a tornar-se célebre mundialmente e ganhar grande fortuna com a escrita. Foi também um inovador no género que mais tarde se tornaria conhecido como ficção científica.
O livro O Apelo Selvagem é uma alegoria, que explora a capacidade de adaptação e a relação entre a natureza e a individualidade, e de como esta inevitavelmente se molda àquela, num conflito que o London recria de forma virtuosa.
O leitor fica preso ao modo como o escritor conduz a narrativa e nos dá conta da mudança de Buck. A subtileza com que faz, é quase como se fossemos mudando com Buck, sofrendo as mesmas dores, o mesmo desalento, o despertar do instinto selvagem.
A narrativa é feita sempre na 3ª pessoa, como se alguém conversasse connosco sobre a vida de Buck, e toda ela dirreccionada para comprendermos Buck.
London não é grande fã de eufemismos, já que a sua narração é directa e objectiva. Em OApelo Selvagem, a realidade é apresentada sem filtros: a morte é triste e feia, as feridas doem, tornando dificílimo ler certas passagens. Precisamos de uma pausa para respirar fundo. Mas adorámos.
A vida de Buck, um cão de raça São Bernardo, altera-se para sempre quando é retirado da sua família humana da Califórnia (EUA), e enviado para as florestas do Yukon, no Canadá, durante a frenética corrida ao ouro da década de 1890. Apesar do terror dos primeiras tempos e das dificuldades em adaptar-se à vida selvagem, o seu destino cruza-se com John Thornton (Harrison Ford), um garimpeiro que se tornará o seu melhor amigo e que lhe vai mostrar um novo sentido para a vida.
Um filme de aventuras baseado no romance com o mesmo nome escrito, em 1903, por Jack London, realizado, como já escrevemos por Chris Sanders.
Uma ode à inteligência e à alma dos animais. Embora o uso da tecnologia CGI (computer generated imagery) seja, por vezes, demasiado visível mas excepcional, reflecte quase na perfeição o modo de ser de um cão e as suas atitudes.
As ternurentas expressões de Buck, a fotografia e cenários fabulosos, fazem da realização uma versão linda do livro. Mais suave, embora momentos de crispação estejam presentes.
Mas o filme, adaptação do livro, é também uma história de amor. Leva-nos a imaginar quão vazia seria a existência sem amor – amor puro, verdadeiro e desinteressado, que transforma a vida de um homem solitário, John Thorton, com a companhia de Buck, num ser mais tranquilo, na sua dor. O mesmo se sente em relação a Buck ao sentir-se amado de novo, por aquele ser humano, depois de tanta privação desde que fora roubado da família que o acolhera, desde pequeno.
Fá-lo através do amor de Buck por John Thornton (Harrison Ford). Nos seus olhos, recordamos a capacidade infinita de amar que cada ser transporta em si.
“e assim brincando Buck ia convalescendo e entrava numa nova existência. Pela primeira vez conhecia o amor, o amor genuíno e impetuoso. Nunca tivera essa experiência na quinta do juiz Miller, no soalheiro Vale de Santa Clara. Com os filhos do juiz, caçando e vagabundeando, tratara-se de uma camaradagem de trabalho; com os netos do juiz, uma espécie de guarda altiva; e com o próprio juiz, uma amizade grave e digna. Mas aquele amor febril e ardente, que era adoração e que era loucura, coubera a John Thornton despertar-lhe.”
James London, The Call of the Wild (pág. 92).
O último elo entre Buck e a humanidade é quebrado com a morte de John Thornton. E Buck vai completamente seguir o seu instincto do apelo selvagem.
Actividades:
Leitura integral do livro O Apelo Selvagem (individualm com curtos excertos lidos em sala de aula) para debate entre alunos;
Visita de estudo: preparação de uma saída para assistir ao filme em sala de cinema;
A ordem será arbitrária. Cada professor(a) adaptará as propostas ao nível de ensino que lecciona;
Debate final para confrontação/ comparação entre o livro e a sua adaptação ao cinema.
Escrita criativa. Em trabalho de grupo, dar liberdade aos estudantes de recriar uma nova história com as mesmas personagens principais: John Thornton e seu amigo Buck.
"O interesse da literatura de suspense e mistério é universal".
Mary Higgins Clark
Mary Higgins Clark, a autora do suspense mais aclamada no mundo pelos seus livros, morreu, ontem, dia 1 de Fevereiro 2020, em Naples, Florida (US).
Mary Higgins Clark foi autora de mais de trinta romances que obtiveram um êxito constante, tendo vendido mais de 150 milhões de exemplares dos seus livros em todo o mundo.
Mary Higgins Clark nasceu em Nova Iorque em 1927. Nascida no Bronx, Nova Iorque, filha de um imigrante irlandês, Luke Higgins, que morreu precocemente, tinha ela 11 anos, cresceu com a mãe e três irmãos (o mais velho teria também uma morte precoce, quando Mary Higgins Clark era ainda pré-adolescente).
Viu-se obrigada a trabalhar fora do horário escolar para ajudar orçamento familiar. Num desses empregos, no Shelton Hotel em Manhattan, conviveu com Tennessee Williams que, recordava, estava instalado no quarto mais barato disponível.
Apesar de enviar os seus contos a várias publicações desde os 16 anos, só aos 29 anos, em 1956, viu a sua primeira história publicada — Stowaway, na revista Extension.
O seu primeiro romance, publicado em 1969, não se inseria ainda no universo em que se viria a especializar. Aspire to the Heavens tinha como protagonistas o primeiro Presidente dos Estados Unidos, George Washington, e a sua mulher, Martha, e revelou-se um fracasso. Mas em 2002, foi reeditado com grande sucesso, com o título Mount Vernon Love.
O estilo que a viria a popularizar revelou-se ao grande público em 1975, quando chegou às livrarias o livro Onde Estão as Crianças?
Sinopse:
Nancy fugiu ao sofrimento do seu primeiro casamento, à morte macabra dos dois filhos pequenos, às histórias de capa dos jornais e às chocantes acusações feitas contra si. Mudou de nome, pintou o cabelo e foi viver para outro sítio. Agora, feliz com um novo marido e dois filhos lindos, Nancy sente que pode por fim esquecer a sua história trágica e começar a acreditar em segundas oportunidades. Até que, uma manhã, olha pela janela para ver os filhos, mas encontra apenas uma luva vermelha e percebe que o pesadelo começou do novo…
O livro foi adaptado ao cinema em 1986 por Bruce Malmuth.
“Lembra-te” - com mais de dois milhões, são alguns dos títulos das suas obras, algumas delas também adaptadas para o cinema e a televisão.
Literartura juvenil:
Mary Higgins Clark também escreveu alguns livros para adolescentes. No seu primeiro livro para jovens, a autora transporta-os para um tempo lugares inimagináveis.
A sua obra foi reconhecida com vários prémios, entre os quais a eleição de ‘Grand Master’ dos Edgar Awards 2000 pela Mystery Writers of America, que também lançou um prémio anual com o seu nome.
Com quase dezoito anos, o que queremos é mesmo divertir-nos: dançar, rir e namorar. Na ausência dos pais, Kerry Dowling, uma rapariga de dezoito anos, aproveita para organizar uma grande festa em sua casa. Ao início da manhã seguinte, é encontrada sem vida, completamente vestida, no fundo da piscina da família.
Quando a hipótese de acidente é afastada, a família de Kerry tem de se confrontar com a forte possibilidade de ela ter sido morta por alguém do seu círculo mais próximo: o namorado com quem discutiu durante a festa? Jamie, o vizinho da família, que tinha no canto do quarto uma pilha de roupa molhada. Um dos seus colegas? (...)
Actividades:
A Narrativa : crime/ suspense
Seleccionar um ou dois livros e colocar à votação dos alunos para leitura autónoma.
Fazer revisão dos Texto Narrativo. Assinalar as características do romance policial de suspense.
Solicitar aos alunos que criem um final diferente para o livro lido, em trabalho de grupo.
Os novos selos contam com design de Carla Caraça Ramos e apresentam um formato de 30,6 X 40 mm.
Harry Potter
créditos: CTT Portugal
Hermione Granger
créditos: CTT Portugal
A emissão é composta por quatro selos com as imagens de Harry Potter, Hermione Granger, Ron Weasley e Lord Voldermort.
Ron Weasley
créditos: CTT Portugal
Lord Voldemort
créditos: CTT Portugal
Ir + longe
Cada personagem terá 130 mil exemplares e os preços dos selos oscilam entre os 0,70€ e os 0,91€.
Quem quiser, pode ainda adquirir um bloco com mais quatros selos, onde constam as personagens Albus Dumbledore, Minerva McGonagall, Severus Snape e Rubeus Hagrid.
As obliterações de primeiro dia foram feitas nas lojas CTT dos Restauradores em Lisboa, Município no Porto, Zarco no Funchal e Antero de Quental em Ponta Delgada.
Verdade! Nesse dia, os CTT lançaram a colecção meu selo Harry Potter com quatro selos, cada um com a imagem de uma Casa de Hogwarts – Gryffindor, Slytherin, Hufflepuff e Ravenclaw.