"Em toda a infância houve um jardim - isto é coisa de poetas"
Agustina Bessa-Luís |
BlogdosCaloiros is my blog in Portuguese Language curriculum. It aims to enhance the lessons using ICT and captivate cultural curiosity
"Em toda a infância houve um jardim - isto é coisa de poetas"
Agustina Bessa-Luís |
BlogdosCaloiros is my blog in Portuguese Language curriculum. It aims to enhance the lessons using ICT and captivate cultural curiosity
Assinala-se hoje, dia 20 Novembro, o Dia Universal da Criança. O Dia Universal da Criança foi criado em 1954 e é celebrado todos os anos no dia 20 Novembro afim de promover o respeito pelos direitos das crianças.
Desde 1990, o Dia Universal das Crianças marca igualmente o aniversário da adopção da Declaração da Convenção relativa aos direitos das crianças.
Em 20 de Novembro de 1990, Portugal ratificou a CDC, o tratado de direitos humanos mais rapida e amplamente ratificado do mundo. A Convenção estabelece um padrão universal básico para uma infância saudável, protegida e digna para todos os seres humanos.
Crianças desalojadas devido a inundações nas Filipinas
Seis milhões de crianças continuam a morrer no mundo todos os anos devido a causas evitáveis, segundo dados da UNICEF a propósito do Dia Universal da Criança, que hoje se assinala.
Apesar dos progressos alcançados nas últimas décadas, a UNICEF recorda que as crianças dos agregados familiares mais pobres têm duas vezes mais probabilidade de morrer antes dos cinco anos do que as crianças dos meios mais ricos.
"Os direitos das crianças encurraladas em zonas sob cerco - nomeadamente na Síria, no Iraque, no norte da Nigéria - estão ainda mais ameaçados, pois as suas escolas, hospitais e casas têm sido alvo de ataques.
A nível global, perto de 250 milhões de crianças vivem em países afectados por conflitos", refere a UNICEF num comunicado em que assinala o Dia Universal da Criança.
"É absolutamente necessário pôr fim a estas violações, investindo mais para chegarmos às crianças mais vulneráveis, ou pagaremos o preço de um crescimento mais lento, de maiores desigualdades e menor estabilidade"
Directora Unicef Portugal
Em Portugal, a UNICEF reconhece os progressos alcançados desde a década de 1990, com especial destaque para a redução da mortalidade infantil.
Mas outros problemas agravaram-se ou persistem nos últimos anos, como a pobreza infantil, que afecta perto de um quatro das crianças em Portugal.
"A pobreza e as privações na infância, na esmagadora maioria dos casos, condicionam não apenas o presente das crianças mas também o seu futuro e o futuro da sociedade",
O Dia Mundial da Criança assinala-se amanhã, dia 1 de Junho, mas as celebrações foram tendo lugar ao longo do fim-de-semana, para aproveitar o tempo livre dos mais novos junto das famílias, já que o dia coincide com dia de aulas.
As Nações Unidas aprovaram a 20 de Novembro de 1959 a Declaração dos Direitos da Criança, proclamando os direitos das crianças de todo o mundo.
Tudo começou depois da 2ª Guerra Mundial, em 1945. Muitos países da Europa, Médio Oriente e China entraram em crise, ou seja, não tinham boas condições de vida.
As crianças desses países viviam muito mal porque não havia comida e os pais estavam mais preocupados em voltar à sua vida normal do que com a educação dos filhos. Alguns tinham mesmo perdido os pais durante a guerra.
Como não tinham dinheiro, muitos pais tiravam os filhos da escola e punham-nos a trabalhar, às vezes durante muitas horas e a fazer coisas muito duras. Metade das crianças europeias não sabia ler nem escrever. E também viviam em péssimas condições para a sua saúde.
E ainda muitas outras foram perseguidas e mortas em campos de concentração. Nunca esquecer este horror passado há tão poucos anos.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o Dia Mundial da Criança não é só uma festa onde as crianças são mimadas pelos pais, família, escola.
É um dia em que se pensa nas centenas de crianças que continuam a sofrer de maus tratos, doenças, fome e discriminações. E que estão impedidas de ir à escola, para aprender a ler e escrever.
créditos: UN
O Dia da Criança é celebrado em vários países. Mas a data de comemoração difere de país para país.
Em Portugal, bem como na maioria dos países, este dia celebra-se a 1 de Junho. Nos cinco continentes, a festa das crianças encontra-se dispersa pelo calendário.
Celebra-se, a 12 de Outubro no Brasil, a 25 de Dezembro na África Central, a 20 de Novembro na Finlândia e a 1 de Outubro na Suécia.
Seja qual for o dia o importante é que as crianças sejam celebradas e protegidas. Possam crescer com todos os direitos e tenham uma infância feliz.
Como vêem muito se pode fazer para que todas as crianças possam ser felizes.
Para cumprir um dos princípios e proporcionar-lhes alegria, há inúmeras propostas de espectáculos e actividades infanto-juvenis que celebram a data, de norte a sul do país.
Comecemos com algumas actividades a levar a cabo nas escolas:
Actividades:
Visitar museus.
Visitar jardins zoológicos.
Organizar workshops de artes plásticas.
Realizar sessões fotográficas.
Visitar o estádio de futebol da cidade.
Ir a uma feira do livro.
Visitar o parque da cidade.
Organizar um piquenique.
Ir a um espectáculo de teatro ou marionetas.
Ler textos feitos pelas crianças.
Colorir imagens com crianças mais pequenas.
Deixo agora alguns links para que todas as crianças se possam divertir. E para que os graúdos, pais e professores se deixem contagiar pelos seus sorrisos:
Malala Yousafzay, a adolescente paquistanesa de 17 anos, voz da defesa do direito à educação das raparigas, é uma das vencedoras do Nobel da Paz 2014. Estava na escola, em Birmingham, no Reino Unido, quando recebeu a notícia.
Malala é a mais jovem a receber o reconhecimento da Academia Norueguesa. É também a primeira vencedora nascida no Paquistão.
Malala tem sido representante mundial da defesa da educação das raparigas e já no ano passado era tida como favorita. A Academia reconhece-lhe agora "a luta heróica daquela que se tornou uma líder sob circunstâncias perigosas".
Em 2013, Malala disse a uma rádio paquistanesa que “ainda não tinha feito o suficiente para ganhar o prémio Nobel da Paz”.
Logo após ter sobrevivido ao ataque talibã, em 2012, uma petição para que Malala fosse nomeada para o Nobel da Paz juntou mais de 60 mil pessoas em apenas um mês.
Esta consagração de Malala e da sua causa na defesa do direito à educação das crianças e jovens adolecentes do sexo feminino na véspera da celebração do Dia Internacional das Raparigas que tem lugar anualmente em 11 de Outubro é a consagração pela Academia a um direito inalianável.
“Capacitar as raparigas, garantir os seus direitos humanos e abordar a discriminação e violência que estas enfrentam é essencial para o progresso de toda a família humana. Uma das melhores opções para alcançar todos estes objetivos é providenciar às raparigas a educação que estas merecem”.
Secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, mensagem
Este ano, o dia foca-se no tema “Inovar para Educar" que salienta o papel da tecnologia e da inovação para facilitar o acesso à educação por parte das raparigas.
“A inovação pode ajudar-nos a abranger todas as raparigas, se for posta aos serviço da educação”
“Mostrando grande coragem pessoal”, Kailash Satyarthi adoptou os ensinamentos de Gandhi, dando voz a várias formas de protesto pacífico contra o trabalho infantil. É um dos promotores da Marcha contra o Trabalho Infantil e já resgatou mais de 60 mil crianças trabalhadoras, mantidas sob regime de escravidão.
"As crianças devem ir à escola e não ser exploradas financeiramente", disse o presidente do comité Nobel, Thorbjoern Jagland.
Foram os dois galardoados numa homenagem à "luta de ambos na defesa do direito à educação de crianças e jovens", anunciou a Academia.
Em comunicado, o Papa Francisco, um dos favorito na corrida pela sua defesa dos pobres, já felicitou os novos prémios Nobel da Paz.
Depois de conhecidos os vencedores do Nobel da Literatura, Química, Física e Medicina, falta apenas apurar o galardoado com prémio Sveriges Riksbank de Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel, que será anunciado a 13 de Outubro.
Todos os prémios serão entregues a 10 de Dezembro, aniversário da morte do magnata sueco fundador do galardão, Alfred Nobel (1833-1896), químico e inventor da dinamite.
Em mais de um século de entrega de prémios foram distinguidas 22 organizações, 857 pessoas, incluindo 46 mulheres.
Estamos felizes ! Dois Prémio Nobel da Paz que tanto têm feito pelos Direitos das Crianças, pondo em risco as suas próprias vidas, merecem todo o nosso agradecimento e a nossa mais sincera admiração.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que 10,5 milhões de crianças trabalham em actividades domésticas, sendo que 47% delas têm menos de 14 anos de idade e a maioria (72%) são meninas.
O trabalho infantil doméstico é considerado uma das piores formas de trabalho para crianças e, por isso, é este ano o foco central das acções do Dia Mundial contra o Trabalho Infantil que se celebra todos os os anos no dia 12 Junho.
Tema:
"Não à exploração infantil no trabalho doméstico”.
Saber +
Segundo os dados da ILO, 3,8 milhões das crianças que trabalham em casas de terceiros têm entre 12 e 14 anos de idade e 3,5 milhões são ainda mais novos: têm entre 5 e 11 anos de idade.
As estimativas apontam que cerca de 5,5 milhões dessas crianças são vítimas do trabalho forçado ou do tráfico de pessoas para trabalho forçado.
Devido a essa situação, as Nações Unidas alertam para a necessidade de os governos a nível mundial realizarem reformas legislativas e aplicarem políticas que garantam "a eliminação do trabalho infantil em actividades domésticas", estabelecendo uma idade mínima para o ingresso de jovens no trabalho.
Recomenda também a criação de condições de trabalho decentes e a protecção adequada para os/as jovens trabalhadores/as domésticos/as que estão acima da idade mínima legal para o trabalho.
A idade mínima para trabalhar varia de acordo com a natureza das actividades. Para trabalhos rápidos e seguros que não atrapalhem a formação escolar, a idade mínima ideal é entre 13 e 15 anos de idade.
Já os trabalhos perigosos só podem ser exercidos por maiores de 18 anos. A idade mínima limite para admissão em empregos, quando o/a adolescente está em fase de finalização da escolarização é, em geral, 15 anos de idade.
A promoção de um movimento mundial contra o trabalho infantil é outra recomendação da ONU a todos os governos.
A escravidão, o tráfico de crianças e adolescentes, a servidão por dívidas e outras formas de trabalho forçado, além do recrutamento forçoso de crianças para serem utilizadas em conflitos armados, prostituição, pornografia, e outras actividades ilícitas, constituem inquestionavelmente as piores formas de trabalho infantil, proibidas mundialmente.
O vídeo aqui publicado, data de 2010, mas a situação em 2013 não será muito diferente. Infelizmente, até piorou com a crise económica a nível mundial. A pobreza alastra por muitos países europeus e outros países desenvolvidos não europeus.
É importante que os jovens não abandonem a escola, dado que a educação poderá ser a maior arma contra o trabalho infantil!
Actividades:
Participa nesta campanha na tua escola : debates, cartazes, exposição, leitura de dos Direitos das Crianças.
Mesmo que o número de crianças que nunca frequentaram a escola diminua, estima-se que 77 milhões de crianças e adolescentes, dos quais 55% raparigas, não aprendem a ler nem a escrever.
Na sua maioria, estas crianças são oriundas das comunidades muito pobres de cada país ou então de países com uma longa história de guerras.
Em muitos países, as crianças inscrevem-se nas escolas, mas ou nunca as frequentam ou abandonam-nas no final do ensino primário. O que efectivamente não as prepara para uma vida melhor.
Ensinar aos alunos os Direitos das Crianças. Covidá-los a trabalhar cada direito numa actividade individual e em grupo.
Debate nas aulas curriculares.
Convidade os alunos a acrescentar um outro direito que não esteja contemplado e que consideram ser essencial, segundo a sua visão de criança/ adolescente.
Fundamental para o bem estar físico e intelectual de todas as crianças, respeitar os Direitos das Crianças com equidade, a nível mundial.
É necessário proteger as crianças. A educação pode mudar muitas mentalidades. Ter atenção à educação das meninas, que em muitos países em vias de desenvolvimento não têm o direito de ir à escola.
Sob o lema “Mais Educação, Menos Exclusão ! - Educação de qualidade para acabar com a Exclusão”, são propostas várias actividades escolares e ainda A Maior Aula do Mundo, com a participação de políticos e responsáveis pela educação.
As organizações parceiras nesta coligação trabalham em conjunto para chamar a atenção dos representantes políticos, membros das comunidade educativa, meios de comunicação social e da sociedade em geral, sobre a necessidade de tornar real e efectivo o direito a uma educação básica de qualidade.
Em 2008, a SAGE tem lugar de 21 a 27 de Abril e nela trabalharão milhões de pessoas em todo o mundo. Sob o lema “Mais Educação, Menos Exclusão !- Educação de qualidade para acabar com a Exclusão”, propõem várias actividades escolares e ainda um regresso à escola, protagonizado pelos políticos e responsáveis pela educação.
Será a Maior Aula do Mundo, a realizar dia 23 de Abril.
És pequenina e ris ... A boca breve É um pequeno idílio cor-de-rosa ... Haste de lírio frágil e mimosa! Cofre de beijos feito sonho e neve!
(...)
Florbela Espanca, Pequenina
O Dia Internacional das Crianças Desaparecidas teve origem no facto de uma criança de seis anos Etan Platz ter sido raptada no dia 25 de Maio de 1976 e não voltou a aparecer.
A partir desse ano, várias organizações começaram a assinalar essa data, mas foi em 1983 que o Presidente dos Estados-Unidos declarou o 25 de Maio com o dia dedicado às crianças desaparecidas. Três anos mais tarde, em 1986, passou a celebrar-se internacionalmente.
Na Europa, em 2002 este dia foi assinalado pela Child Focus, ONG belga parceira do IAC, e contou com o patrocínio de sua Alteza a Rainha dos Belgas. No ano seguinte, outros países juntaram-se à iniciativa: Portugal, França, Holanda, República Checa, Polónia, Alemanha e Reino Unido.
Em Portugal, foi o IAC que, pela primeira vez, assinalou o dia 25 de Maio “Dia Internacional das Crianças Desaparecidas”, promovendo um Encontro Internacional que teve lugar no Auditório da Assembleia da República em 2003.
Uma das iniciativas partilhadas no seio da Federação Europeia das Crianças Desaparecidas e Exploradas Sexualmente, é a utilização de um mesmo símbolo:
Flor de Miosótis, vulgarmente conhecida por “Não Me Esqueças”.
(texto com supressões)
Actividades:
Informação sobre o Dia Internacional das Crianças Desaparecidas.
Cuidados a ter em conta quando sais da escola ou vens sózinha/sózinho para a escola.
Dialogar com professores, pais, educadores, quando sentires que algo te preocupa (abordagem na rua).
Debater em sala de aula Regras Básicas de protecção. Formular uma Carta para evitar Crianças Desaparecidas.
Nesta época de Natalem que a maior parte dos meninos do mundo recebe tantos mimos e afectos dos Pais e da Família, não podemos ignorar crianças como esta que vivem no mesmo Mundo, mas para quem a palavra Natal não existe.
Há crianças, tantas crianças que têm fome!
Há crianças, tantas crianças que têm frio!
Há crianças, tantas crianças que não têm família!
Durante a ceia de Natal, não esqueçam de agradecer todas as doçarias que têm em cima da mesa e o todo o carinho dos Pais e Avós.
Nessa noite, elevem um pensamento lindo e luminoso e ofereçam no silêncio dos vossos corações a melhor iguaria, uma resteazinha de afecto, um sonho de alegria a uma criança sem nada!
Que muitas crianças no Mundo possam, ao menos, sentir o calor do vosso pensamento!
Luz
Paz
Igualdade
Alimentação e um tecto para todos os seres, principalmente para as crianças.
A comunidade Amish que se centra na Pensilvânia (Estados Unidos), a poucos quilómetros de Nova Iorque rege-se segundo princípios que têm origem no século XVI.
Saber +
É uma comunidade rural, vive sem electricidade, telefone e televisão, seguindo a tradição de quatro séculos.
Dezenas de jovens Amish deslocam-se alegremente a pé para a escola, logo de manhã pelas 7 horas, todas vestidas da mesma maneira, transportando as suas lancheiras.
Educação para estes jovens significa aprender o necessário para ingressar na vida adulta, na prática, o básico das línguas inglesa e alemã, religião e matemática, suficiente para ajudar no comércio. Tudo condensado em oito anos.
Factor negativo: nenhum membro da comunidade completa os estudos ou vai para a universidade.
Os Amish têm, no entanto, direito à sua identidade cultural. São uma comunidade pacifista, e centram-se em valores fundamentais da sociedade como a família, a entreajuda e o respeito pela diferença.
No dia 2 de Outubro, a comunidade Amish e todo o mundo civilizado foram sacudidos por um terrível acontecimento: o ataque a uma escola Amish frequentada só por meninas. Houve vítimas mortais. O terror em pleno século XXI.
Não é admissível atacar crianças. E num país, Estados Unidos, que protege a liberdade individual de raça, religião e cultura, uma coisa destas possa ter acontecido.
Actividades:
Levantamento da informação sobre comunidade Amish nos média.