"Em toda a infância houve um jardim - isto é coisa de poetas"
Agustina Bessa-Luís |
BlogdosCaloiros is my blog in Portuguese Language curriculum. It aims to enhance the lessons using ICT and captivate cultural curiosity
"Em toda a infância houve um jardim - isto é coisa de poetas"
Agustina Bessa-Luís |
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Em 26 de Novembro 2010, Google festejou o 65º aniversário da personagem literária Pippi das Meias Altas. A menina, cujo nome completo, no original em sueco, é Pippilotta Viktualia Rullgardina Krusmynta Efraimsdotter Långstrump, é a personagem principal de três livros infanto-juvenís da autora sueca Astrid Lindgren, editados entre 1945 e 1948. É uma menina invulgar, "a mais forte do mundo", como está represntada no Doodle, com sardas no rosto e tranças ruivas. E claro, com meias altas!
Muitos de seus livros são baseados na sua família e memórias de infância. Todavia, Pippi das Meias Altas, a sua personagem mais famosa, foi inventada originalmente para entreter sua filha Karin de 7 anos, que estava adoentada.
Em 28 de Janeiro de 2002, aos 94 anos, Astrid Anna Emilia Lindgren morreu na sua casa em Estocolmo, ao lado de sua filha, Karin.
Aí morou desde 1941. E escreveu os seus 41 livros ilustrados. Ao saber da notícia, milhares de fãs foram até a residência, levando flores e velas.
Astrid Lindgren e pequena actriz
no papel de Pippi das Meias Altas, 1968
Saber +
Astrid Lindgren, autora da inesquecível personagem Pippi das Meias Altas, tem 165 milhões de livros vendidos, em 107 línguas e 77 países. Segundo a lista da UNESCO, é 18a autora mais traduzida do mundo.
O livro deu origem a uma série de televisão com o mesmo nome (1969), com adaptação do texto de Astrid Lindgren. Passou na televisão portuguesa uns anos mais tarde, em três temporadas. Está disponível em DVD
Astrid Lindgren foi uma incansável lutadora pelos direitos humanos e pelos direitos das crianças, dos animais, da preservação da natureza, da literatura infantil e da paz, levando à mudança de muitas leis suecas.
Pippi das Meias Altas, a garota sardenta, de cabelos ruivos e tranças, foi criada em 1941, a pedido da filha Karin, que estava doente e não podia ir à escola. O nome do livro foi escolhido por Karin.
Astrid fez o que poucos se atreveram na sua época. Muito antes dos direitos das mulheres, ela inventou uma personagem que podia tudo: tinha toda a força do mundo, enfrentava ladrões, fugia de polícias, vivia sem os pais – apenas com seu cavalo e um macaquinho –, era independente, ousada e muito confiante.
Pippi das Meias Altas, a menina sardenta, de cabelos ruivos e tranças, criada em 1941, a pedido da filha Karin, quando impedida de tr à escola por estar doente.
Como o nome da personagem já era esquisito, Astrid imaginou que ela não deveria ser muito normal. E assim nasceu a irreverente Píppi. O manuscrito foi recusado pela primeira editora, com medo que o livro fosse uma má influência para as crianças.
Estátua de Pippi Longstocking sentada num muro em frente do Cultural Center D’n Bogerd en Druten, Países Baixos, de Geert Peters
créditos: Hans Barten, Beelden van Gelderland, CC BY
De certa maneira, Píppi carrega muito da infância e da coragem de Astrid. A autora nasceu em 14 de Novembro 1907, em uma pequena cidade sueca, chamada Vimmerby. Segunda filha de quatro, cresceu em uma casa vermelha, rodeada de macieiras, como certa vez contou, na propriedade rural chamada Näs.
Quando criança, ajudava os pais no trabalho com a fazenda e divertia-se em brincadeiras livres. Ela contava que, aos quatro anos, ao escutar sua primeira história, sentiu algo mágico acontecer na sua vida. Ler e ouvir histórias foi a forma de se transportar para outros mundos, vendo a sua cozinha ser invadida por bruxas, magos e criaturas imaginárias.
A coleção dos manuscritos originais de Astrid Lindgren na Kungliga Biblioteket, em Estocolmo, foi adicionada à lista de herança cultural da UNESCO em 2005.
Pippi das Meias Altas está de volta, e continua engraçada, arisca e incrivelmente forte! O Tomás e a Anita estão fascinados pela sua nova vizinha, que vive sozinha, acompanhada apenas do seu cavalo de estimação e de um macaco, o Senhor Nelson. Os dois irmãos rapidamente percebem que ela é uma menina mesmo peculiar: ninguém lhe diz o que deve fazer, está sempre metida em sarilhos e peripécias, faz os seus próprios biscoitos e é mais forte do que qualquer outra pessoa do mundo.
Ela é a Pippi das Meias Altas. Vais adorar conhecê-la e viver as suas aventuras extraordinárias!
PNL : Livro recomendado para o 4º ano de escolaridade, destinado a leitura autónoma.
Escritora mundialmente famosa de literatura infantil Astrid Lundgren
com um exemplar de Pippi Longstocking em South Sea in 1995
créditos: AP Images
O Prémio Literário Astrid Lindgren, conhecido como Astrid Lindgren Memorial Award, criado em 2002 pelo governo da Suécia, em homenagem à escritora Astrid Lindgren, foi atribuído este ano à ilustradora sul-coreana, Baek Heena.
Havia 240 candidatos de 67 países, entre os quais quatro autores portugueses: Catarina Sobral, Bernardo P. Carvalho, António Jorge Gonçalves e Maria Teresa Maia González.
Actividades:
Ler o livro Pippi das Meias Altas e passar alguns episódios da série televisiva, agora em DVD.
Solicitar aos alunos curtos textos sobre a personagem Pippi,expressando a sua opinião.
Reconto da história.
Nota: Apoio para jovens professores do ensino básico
Já fora adaptado ao grande ecrã por William A. Wellman, com o título "A Ambição do Ouro" (1935). A realização de Chris Sanders ( sua estreia em filme não animado), depois de "Lilo & Stitch", Como Treinares o Teu Dragão e Os Croods, com guião de Michael Green.
Para além de Harrison Ford, o elenco inclui Omar Sy, Dan Stevens, Karen Gillan, Bradley Whitford e Colin Woodell.
Livro:
The Call of the Wild
Jack London
illustrations: Philip R. Goodwin & Charles Livingstone Bull
O livro foi um best-seller imediato, recebido de forma entusiasta, tanto pela crítica como pelos leitores. O escritor viu a sua vida mudar após esse contrato e, apesar de não ter recebido nem mais um cêntimo pelos direitos do livro, ganhou o reconhecimento do mundo literário.
Saber +
The Call of The Wild permaneceu em impressão desde a sua primeira edição. Chegou-nos às mãos pela reimpressão da Bertrand Editora, em 2017. A editora é a detentora dos direitos para publicação em língua portuguesa- Tem tradução de Rui Guedes da Silva.
Buck é um cão que se vê arrancado do conforto da quinta onde nasceu e lançado numa vida dura e perigosa.
Nos rigores do Alasca, Buck tem de aprender a viver com quase nada e a adaptar-se à exigência e à crueldade dos seus sucessivos donos, até que conhece John Thornton, um ser humano que reconhece a sua inteligência e nobreza e de quem Buck se torna um amigo leal e devoto, salvando-lhe a vida por diversas vezes.
Mas depois de ter sofrido tanto às mãos dos homens, o apelo da floresta parece-lhe cada vez mais irresistível….
John Griffith London nasceu em 12 Janeiro 1876. Foi um romancista americano, jornalista, e activista.
Pioneiro no mundo da ficção de revistas comerciais, foi um dos primeiros escritores a tornar-se célebre mundialmente e ganhar grande fortuna com a escrita. Foi também um inovador no género que mais tarde se tornaria conhecido como ficção científica.
O livro O Apelo Selvagem é uma alegoria, que explora a capacidade de adaptação e a relação entre a natureza e a individualidade, e de como esta inevitavelmente se molda àquela, num conflito que o London recria de forma virtuosa.
O leitor fica preso ao modo como o escritor conduz a narrativa e nos dá conta da mudança de Buck. A subtileza com que faz, é quase como se fossemos mudando com Buck, sofrendo as mesmas dores, o mesmo desalento, o despertar do instinto selvagem.
A narrativa é feita sempre na 3ª pessoa, como se alguém conversasse connosco sobre a vida de Buck, e toda ela dirreccionada para comprendermos Buck.
London não é grande fã de eufemismos, já que a sua narração é directa e objectiva. Em OApelo Selvagem, a realidade é apresentada sem filtros: a morte é triste e feia, as feridas doem, tornando dificílimo ler certas passagens. Precisamos de uma pausa para respirar fundo. Mas adorámos.
A vida de Buck, um cão de raça São Bernardo, altera-se para sempre quando é retirado da sua família humana da Califórnia (EUA), e enviado para as florestas do Yukon, no Canadá, durante a frenética corrida ao ouro da década de 1890. Apesar do terror dos primeiras tempos e das dificuldades em adaptar-se à vida selvagem, o seu destino cruza-se com John Thornton (Harrison Ford), um garimpeiro que se tornará o seu melhor amigo e que lhe vai mostrar um novo sentido para a vida.
Um filme de aventuras baseado no romance com o mesmo nome escrito, em 1903, por Jack London, realizado, como já escrevemos por Chris Sanders.
Uma ode à inteligência e à alma dos animais. Embora o uso da tecnologia CGI (computer generated imagery) seja, por vezes, demasiado visível mas excepcional, reflecte quase na perfeição o modo de ser de um cão e as suas atitudes.
As ternurentas expressões de Buck, a fotografia e cenários fabulosos, fazem da realização uma versão linda do livro. Mais suave, embora momentos de crispação estejam presentes.
Mas o filme, adaptação do livro, é também uma história de amor. Leva-nos a imaginar quão vazia seria a existência sem amor – amor puro, verdadeiro e desinteressado, que transforma a vida de um homem solitário, John Thorton, com a companhia de Buck, num ser mais tranquilo, na sua dor. O mesmo se sente em relação a Buck ao sentir-se amado de novo, por aquele ser humano, depois de tanta privação desde que fora roubado da família que o acolhera, desde pequeno.
Fá-lo através do amor de Buck por John Thornton (Harrison Ford). Nos seus olhos, recordamos a capacidade infinita de amar que cada ser transporta em si.
“e assim brincando Buck ia convalescendo e entrava numa nova existência. Pela primeira vez conhecia o amor, o amor genuíno e impetuoso. Nunca tivera essa experiência na quinta do juiz Miller, no soalheiro Vale de Santa Clara. Com os filhos do juiz, caçando e vagabundeando, tratara-se de uma camaradagem de trabalho; com os netos do juiz, uma espécie de guarda altiva; e com o próprio juiz, uma amizade grave e digna. Mas aquele amor febril e ardente, que era adoração e que era loucura, coubera a John Thornton despertar-lhe.”
James London, The Call of the Wild (pág. 92).
O último elo entre Buck e a humanidade é quebrado com a morte de John Thornton. E Buck vai completamente seguir o seu instincto do apelo selvagem.
Actividades:
Leitura integral do livro O Apelo Selvagem (individualm com curtos excertos lidos em sala de aula) para debate entre alunos;
Visita de estudo: preparação de uma saída para assistir ao filme em sala de cinema;
A ordem será arbitrária. Cada professor(a) adaptará as propostas ao nível de ensino que lecciona;
Debate final para confrontação/ comparação entre o livro e a sua adaptação ao cinema.
Escrita criativa. Em trabalho de grupo, dar liberdade aos estudantes de recriar uma nova história com as mesmas personagens principais: John Thornton e seu amigo Buck.
As férias começaram. E muitos alunos partem de férias com família ou em grupo de amigos.
Praia e costa são dos destinos mais procurados para usufruir do mar. Eis um livro que pode levar à descoberta de faróis.
O livro pareceu-nos uma bela homenagem a todos os que, de forma bem solitária, durante anos, dedicaram a vida a guardar e a assegurar o funcionamento daquelas "casas de luz".
Hello Lighthouse é um livro ilustrado escrito e ilustrado pela autora e ilustradora australiana, radicada nos Estados Unidos, Sophie Blackall. Sophie Blackall já ilustrou mais de 30 livros para crianças e adolescentes.
Podem conhecer um pouco mais sobre Sophie Blackall, biografia e bibliografia aqui
Hello LightHouse
Sophie Blackall
créditos: Matt Carr
O livro parece-nos uma bela homenagem a todos os que, de forma bem solitária, durante anos, dedicaram a vida a guardar e a assegurar o funcionamento daquelas "casas de luz".
O livro conta a história de um farol e seu último faroleiro. Foi galardoado Janeiro, com a Medalha Caldecott 2019 pelas ilustrações.
"“Children will delight in immersing themselves in the captivating discoveries each new look at Hello Lighthouse will bring."
Visitar um farol por dentro significa viajar no tempo e imaginar a vida daqueles que viveram confinados a espaços tão pequenos e isolados. Entendemos as rotinas dos seus guardiões, conhecemos os espaços onde passavam os dias e as noites, onde dividiam a vida com as famílias. Uma vida contada ao pormenor no diário de bordo de cada faroleiro.
Temos assim, uma visita guiada por Sophie Blackall, magnificamente ilustrada e bem documentada. As rotinas e os factos relatados revelam a dimensão da abnegação destes guardiões e das suas famílias, não deixando ninguém indiferente.
A chegada de um novo faroleiro, os alteralões e ajustes que faz, a solidão de um tempo que custa a passar, a chegada da mulher, o nascimento do filho, as estações do ano...são detalhes descritos primorosamente por Blackall, que nos faz viver cada um deles de forma singular.
Actividades férias:
Ler nas férias, é uma belíssima actividade para os estudantes. Desta vez, em Inglês, língua estrangeira I que só desenvolverá as suas capacidades de compreensão e alargamento de vocabulário.
"Hello Lighthouse is a beautifully rendered story about a lighthouse keeper and the ins and outs of his daily life. The illustrations truly lift the story to another level, allowing readers to gather information from both the words and images to make meaning. It is sure to be a book that children return to again and again!"
Hoje ficámos todos mais pobres. Stephen Hawking morreu esta madrugada, dia 14 Março 2018, aos 76 anos. Um dos raros que conseguem ver o que está lá mas mais ninguém vê.
Aos 21 anos pensou que apenas viveria mais dois. Fora-lhe diagnosticada uma doença degenerativa que, de forma progressiva, lhe paralisou os músculos.
Stephen Hawking, o físico britânico que revolucionou a forma como olhamos o Universo. Os filhos do cientista, Lucy, Robert e Tim, publicaram num comunicado: “O nosso pai foi um grande cientista e um homem extraordinário, cujo trabalho e legado viverão por muitos anos”.
"Este não seria um grande universo se não fosse a casa das pessoas que amamos"
Stephen Hawking
Stephen Hawking
créditos: Autor não identificado
via Porto Canal
Hawking é um dos cientistas com maior destaque desde o físico alemão Albert Einstein. A sua obra "Uma Breve História do Tempo" é um dos livros mais vendidos no mundo.
Doutor em Cosmologia, foi professor lucasiano emérito na Universidade de Cambridge, um posto que foi ocupado por Isaac Newton, Paul Dirac e Charles Babbage.
Stephen Hawking
créditos: David L. Ryan / The Boston Globe / Getty Images
Foi, pouco antes de morrer, director de pesquisa do Departamento de Matemática Aplicada e Física Teórica (DAMTP) e fundador do Centro de Cosmologia Teórica (CTC) da Universidade de Cambridge
Nada fez parar o físico britânico que fica conhecido como a estrela da física ou o 'embaixador da ciência' segundo grandes cientistas das actualidade.
Stephen William Hawking nasceu a 8 de Janeiro de 1942 em Oxford, Oxfordshir (Reino Unido), exactamente no aniversário de 300 anos da morte de Galileu.
Filho de Frank Hawking, um biólogo pesquisador que trabalhava como parasitólogo no Instituto Nacional de Pesquisa Médica de Londres, e Isabel Hawking.
Hawking foi sempre interessado pela ciência. Durante a infância foi um bom aluno, mas não considerado excepcional.
Entro em 1959 na University College, Oxford, onde pretendia estudar matemática. Como não existia essa área em Oxford, optou então por física, licenciando-se em 1962.
Casou pela primeira vez em Julho de 1965 com Jane Hawking com quem teve três fillhos. Separou-se em 1991.
Em 1985, uma grave pneumonia deixou-o a respirar por um tubo, forçando-o, desde então, a comunicar através de um sintetizador de voz eletrónico. Mas Hawking continuou a desenvolver as suas pesquisas na área da ciência, a aparecer na televisão.
Casou com sua enfermeira Elaine Mason 1995. Divorciou em 2006, devido a maus tratos que esta lhe infligiu ao longo dos anos que viveu com o cientista.
Doutorou-se na Trinity Hall,Cambridge em 1966, de onde era um membro honorário. Depois de obter doutorado, passou a ser pesquisador e, mais tarde, professor no Gonville and Caius College.
Depois de abandonar o Instituto de Astronomia em 1973, Stephen entrou para o Departamento de Matemática Aplicada e Física Teórica tendo, entre 1979 e 2009, ano em que atingiu a idade limite para o cargo, ocupado o posto de professor lucasiano de Matemática, cátedra que fora de Newton, tendo sido professor lucasiano emérito da Universidade de Cambridge.
Hawking continuou sua investigação em física teórica, ao mesmo tempo com vasto programa de viagens e conferências apoioado na vida em família junto dos três filhos e três netos.
Em 2007 Stephen Hawking embarcou num Boeing 727 modificado em Kennedy Space Center/ NASA, na Florida (Estados Unidos), que então realizou arcos parabólicos onde a aeronave está em queda livre, permitindo que o Hawking experimentasse momentos de gravitação no espaço, imitando assim flutuar no espaço e que é usado para treinar astronautas.
Breve Hsitória do Tempo de Stephen Hawking foi publicado em 1988. Tornou-se uma referência incontornável da divulgação científica, com mais de 9 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo.
Sinopse: actualizada
Essa edição encontrava-se no limiar do que era então conhecido acerca da natureza do universo. Mas a última década tem assistido a avanços extraordinários na tecnologia de observação dos mundos micro e macroescópicos, confirmando muitas das previsões teóricas do professor Hawking.
Com o intuito de incluir os novos conhecimentos revelados por essas observações no texto original, o cientista escreveu uma nova introdução, actualizou os capítulos originais e acrescentou um capítulo inteiramente novo sobre o tema fascinante dos buracos negros e das viagens no tempo.
A Breve História do Tempo conduziu habilmente os não-cientistas de todo o mundo na busca contínua dos segredos escondidos no coração do tempo e do espaço. Esta edição mostra claramente o motivo pelo qual o eloquente clássico do professor Hawking transformou a nossa visão do universo.
Nota: Livro recomendado pelo PNL para o Ensino Secundário.
Hawking também escreveu para crianças em parceria com sua filha Lucy Hawking. Uma trilogia sobre o espaço que incentiva os mais novos a apaixonar-se pela ciência.
Emocionantes histórias de aventuras, que nos levam de volta ao momento em que surgiram o espaço e o tempo. Recheado de voltas e reviravoltas, por buracos de minhoca até ao limiar do conhecimento.
Incluem ensaios de alguns dos mais importantes cosmologistas, enredos emocionantes e uma série de entradas científicas de fácil leitura. Incluindo um conjunto de fotografias a cores, ilustrando as maravilhas do cosmos, George e o Big Bang, o volume final da trilogia, encerra as aventuras de George pelo universo.
Nota: Livros recomendados pelo Plano Nacional de Leitura , 3º Ciclo. E por que não 2º ciclo?
Hawking acreditava que os avanços da física teórica deviam «poder ser compreendedidos pelo grande público, e não apenas por alguns cientistas». Neste livro, propõe a extraordinária aventura da descoberta do cosmos e do nosso lugar nele.
Em sete lições, responde à curiosidade de todos aqueles que já olharam fascinados para o firmamento e se perguntaram o que há lá em cima e como foi lá parar.
Fica ao critério de cada professor a introdução da vida e obra de Stephen Hawking. Os recursos educativos são muitos.
Biografia, conversas em conferências, livros, filmes séries de televisão The Simpson e a Teoria de Big Bang. Os alunos também deverão contribuir com as suas próprias sugestões.
Um projecto transcurricular será muito enriquecedor dada a riqueza desta personalidade carismática da ciêcnia e da Cosmologia.
"Mesmo que a vida pareça difícil, há sempre algo que podemos fazer para ter sucesso nela."
Foi no dia 7 Fevereiro que Charles Dickens nasceu. Este ano celebra-se assim o seu 200º aniverário em todo o mundo, tal como em 2005 se celebraram os 200 anos do nascimento de Hans Christian Andersen.
Várias cidades e organizaçoes culturais, a nível mundial, celebraram este dia com palestras, exposições e outros eventos culturais.
Charles John Huffam Dickens nasceu em Portsmouth a 7 de Fevereiro de 1812. Experimentou o jornalismo e foi editor de várias publicações periódicas. Para garantir o sustento da família, trabalhou também numa fábrica.
Dickens iniciou a sua carreira com a narrativa breve em 1833 "A Dinner at Poplar's Walk" (em fascículos) no jornal Monthly Magazine e só depois veio a editar em livro.
O mesmo aconteceu com o seu primeiro romance, The Pickwik Papers (1836-1837), e com os seguintes, que foram primeiramente publicados em folhetim mensal ou mesmo semanal.
O Bicentenário do nascimento do escritor Charles Dickens foi assinalado em Portugal com a inauguração de duas exposições e uma palestra que tiveram lugar na Biblioteca Nacional de Portugal.
Uma das exposições é a Mostra que está patente na Biblioteca Nacional desde 7 Fevereiro 2012, e que poderá ser visitada até 10 Março 2012.
"Esta iniciativa pretende evocar a recepção de Dickens em Portugal até à actualidade, predominantemente por via da tradução, publicada entre nós, em periódico e em volume, desde 1839, data em que surge a sua primeira obra traduzida."
Foi no século XIX que foram apresentadas ao público leitor as primeiras traduções em língua portuguesa de cinco dos romances de Dickens: Oliver Twist (1837-1839), The Life and Adventures of Nicholas Nickleby (1838-1839), A Tale of two Cities (1859), Great Expectations (1860-1861) e The Posthumous Papers of the Pickwick Club (1836-1837).
Mas é no final do século XX que se assiste à tradução da narrativa de Dickens dedicada ao público infantil e juvenil.
O seu romance favorito, de evidentes traços autobiográficos, David Copperfield (1849-1859), foi traduzido, pela primeira vez, em 1909, sendo retraduzido e publicado em Portugal mais sete vezes.
A última edição é da Relógio D’Água. O romance é uma belíssima obra de inspiração autobiográfica em que se misturam tragédia, esperança, comédia, amor e morte.
Suponho que todos leram David Copperfield ou pelo menos viram a adaptação da obra ao cinema.
E se não leramDavid Copperfield, leram Oliver Twist, uma narrativa também de carácter autobiográfico. Charles Dickens teve um infância e adolescência muito difíceis. Abandonou a escola para ajudar a família, dado que o pai estava preso. Mas, isso não o fez desistir de se tornar um célebre escritor.
Oliver Twist foi adaptado váras vezes ao cinema. A versão mais actual é a de 2005, dirigida pelo cineasta franco-polaco, Roman Polansky. Foi galardoado com 5 'Oscars'.
Vi o filme e adorei! O filme é excelente na narrativa e interpretações. O protagonista “Oliver” é cativante, o que fez com que ganhasse milhares de admiradores em todo o planeta.
Actividades:
É pois o momento de ler ou reler as obras mais importantes! Certamente que os vossos professores não deixarão passar esta efeméride sem voltarem à leitura dos belos e emocionantes livros de Charles Dickens.
Também as adaptações ao cinema de algumas obras de Dickens são excelentes recursos pedagógicos para explorar em sala de aula.
Aproveitem, desde já o fim-de-semana para procurar os filmes em DVD ou então ir à vossa estante e reler um dos livros aqui apresentados. É claro que todos leram "Conto de Natal". E viram em cinema.
É numa noite de Dezembro que uma faroleira descobre um velho livro num baú que dera à costa. As letras douradas do título estão quase apagadas, as páginas cobertas de bolor são ilegíveis; só o papel das ilustrações resistiu... De súbito, essas imagens ganham vida e, um após outro, os heróis do livro contam à jovem a sua fabulosa história!
Google Doodle:
Google doodle 160º Aniversário Robert. A. Stevenson
O Doodle encerra nas imagens, as letras da palavra Google. G tomou a forma de pirata, o primeiro O é a bússola e o segundo O, a montanha. O navio representa a letra G, a bandeira de pirata o L e a caixa do tesourso o E. Muito criativo, não acham?
Robert Louis Stevenson nasceu a 13 de Novembro de 1850, em Edimburgo, Escócia.Ingressou, com 17 anos, na Universidade de Edimburgo para seguir a tradição familiar de estudos de Engenharia. Mais tarde, com consentimento, cursou Direito.
No ano de 1873, após concluir a faculdade, Robert mudou-se para a cidade de Londres, pois sentia-se deslocado no ambiente familiar, marcado por um clima coercivo e pela inexorável moral e religiosidade familiar.
Em sua curta estadia na cidade, passa a frequentar os salões literários para, algum tempo depois, partir numa longa viagem pela Europa.
Em 1876, Stevenson conheceu Fanny Osbourne, uma americana que, na altura, era separada. Essa relação não foi bem aceite pelos pais, mas Stevenson não desistiu e seguiu Fanny até à Califórnia.
A viagem foi atribulada e isso acabou por servir de fonte de inspiração para alguns dos seus escritos. Fanny e Robert acabaram por casar e regressaram à Escócia onde o autor se reconciliou com os pais.
Por sofrer de tuberculose, Stevenson teve que se mudar para países menos húmidos. Viveu na Suíça e mais tarde no sul de França.
Os anos seguintes foram passados à procura de um clima que não agravasse a sua doença, até que finalmente se fixou com a família em Samoa, onde morreu em 1894.
Ilha do Tesouro, um clássico da literatura infanto-juvenil que todos os que gostam de aventuras lerão com certeza. Aliás, há excertos desta obra em quase todos os manuais escolares de Língua Portuguesa.
Pois é! Quando se ouve falar de piratas, pensamos logo na saga O Pirata das Caraíbas que muitos certamente viram no cinema. Mas o que poucos adivinham é que foi A Ilha do Tesouro de Stevenson que influenciou esta saga cinematográfica.
No livro, a história é contada por um garoto chamado Jim Hawkins cujos pais são proprietários da Hospedaria Almirante Benbow. Jim vive diversas aventuras após a chegada de um velho pirata Long John Silver.
Muitas peripécias vão acontecendo até o jovem Jim se ver num navio partindo em busca de um tesouro. O mapa mostra a ilha ficcional onde se desenrolará a aventura prinicipal.
tão concreta e definida como outra coisa qualquer.
António Gedeão, Pedra Filosofal
Saber mais:
Rómulo Vasco da Gama de Carvalho (1906-1997), insigne investigador da história das ciências, professor e pedagogo tornou-se alvo de reconhecimento do grande público com o pseudónimo literário de António Gedeão, nomeadamente como autor da muito célebre Pedra Filosofal.
Rómulo de Carvalho começou a revelar pendor poético ainda na infância, conhecendo-se, pelo menos, três composições autógrafas datadas de 1911: as quadras "Era uma vez um menino", Maria é o 1º nome, bem como o poema "Um Casamento".
A par da actividade de professor liceal, de divulgador de temas científicos, e de investigador, Rómulo de Carvalho retomou, no início da década de 50 o início da criação poética.
António Gedeão publica aos 50 anos, o seu primeiro livro de poesia: Movimento Perpétuo (1956) a que se seguem Teatro do Mundo (1958) e Máquina de Fogo (1960).
Com apenas três livros editados em meia dúzia de anos, ganha rapidamente um lugar de relevo no panorama literário português.
Pedra Filosofal, cantada por Manuel Freire, é bem conhecida dos Portugueses. O poema, escrito por António Gedeão, pseudónimo de Rómulo de Carvalho, publicado em 1961, tornou-se um hino à liberdade e ao sonho.
Rómulo de Carvalho foi professor de física, pedagogo e autor de manuais escolares, historiador da ciência e da educação, divulgador científico e poeta. Como professor de liceu, marcou os seus alunos durante quatro décadas. Como poeta e autor, publicou entre 1956 e 1990 (Poemas Póstumos e Novos Poemas Póstumos, em 1984 e 1990).
"Fiz exame de admissão ao liceu com oito anos e fiquei aprovado. Mas como não tinha idade para frequentar as aulas, continuei na escola primária que era um andar na Travessa do Almada. Ocupava o tempo a ensinar os mais novos. Essa foi a minha primeira experiência como professor. Se calhar, despertou ali a minha vocação…"
"A nossa rua não foi baptizada por causa das aves que andavam no quarto piso, mas a minha mãe disse-me donde lhe viera o nome. Há muito, muito tempo, antes de haver automóveis, havia uma avenida de árvores no meio da rua debaixo de cujos ramos as carruagens puxadas por cavalos passavam. Já fora há tanto tempo que a minha mãe não se lembrava disso. Só a avó se recordava. Ela dizia que essas árvores estavam carregadas de pássaros. Milhares e milhares deles. Por isso deram à rua o nome de Rua dos Pássaros." (...)
Uri Orlev, A Ilha na Rua dos Pássaros, Âmbar Editora
Depois de conseguir fugir do gueto e ser escondido por famílias polacas, Orlev e o seu irmão seriam enviados para o campo de concentração de Bergen-Belsen. Libertados dois anos depois, imigraram para Israel.
Orlev já publicou 29 livros para crianças e jovens, bem como ficção para adultos. Também é tradutor ( polaco/ hebraico).
Os seus livros estão traduzidos em 38 idiomas. Orlev ganhou o Prémio Hans Christian Andersen em 1996, entre outros.
Sabes que o livro A Ilha na Rua dos Pássaros aborda o acontecimento histórico tenebroso, que teve lugar durante a II Guerra Mundial, o Holocausto. Um assunto que estudámos e desenvolvemos actividades curriculares, ao lermos o livro O Mundo em que Vivi de Ilse Losa.
No próximo dia 27 Janeiro é Dia Internacional da Memória do Holocausto. Para que o mundo não esqueça os horrores de um dos acontecimentos mais trágicos da História da Europa.