Regresso às Aulas : Vejamos 5 importantes alterações !
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Fim de Verão! Regressam as aulas. O novo ano lectivo arrancou dia 10 Setembro, mas a maioria das 6 300 escolas públicas, só realiza as apresentações sexta-feira, dia 13 Setembro. Para a maior parte dos mais de 1,1 milhões de alunos, as aulas propriamente ditas só começam na próxima segunda-feira, dia 16 Setembro.
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O que há de novo?
Neste novo ano lectivo 2019-2020 há algumas mudanças. Vejamos as cinco a ter em conta... dos manuais gratuitos à flexibilidade curricular nas escolas.
No ano em que os manuais escolares gratuitos são estendidos a todo o ensino obrigatório, as escolas conquistam maior flexibilidade na organização dos currículos, podendo definir mais de 25% da distribuição da carga horária.
Manuais escolares: Gratuitos até 12º ano
Para ter acesso aos manuais escolares, os alunos precisaram de estar inscritos na MEGA - plataforma onde são emitidos, depois, os vouchers que podem ser trocados nas papelarias por livros.
Este ano, todos os alunos do 7º ao 12º ano que frequentem escolas públicas têm direito a manuais escolares totalmente novos para todas as disciplinas.
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via e-Konomista
Exames e manuais escolares:
No caso das disciplinas em que há exames nacionais (Português e Matemática no 9º ano e algumas do 11º anos e 12º ano), os alunos devem guardar os manuais até ao fim do ciclo e só os têm de devolver após os exames.
Flexibilidade currículos:
As escolas conquistam maior flexibilidade na organização dos currículos, podendo definir mais de 25% da distribuição da carga horária.
O modelo em causa já tinha sido implementado, a título experimental, no ano lectivo 2018-2019 em menos de dez agrupamentos de escolas, sendo agora alargado a mais escolas (cerca de 50), que passam a ter a seu cargo a gestão de mais de 25% carga horária e a organização do ano lectivo, podendo mesmo implementar dois semestres em vez de três períodos.
Com esta maior flexibilidade, estas escolas passam a poder também definir a organização das disciplinas (podendo condensá-las por semestre) ou até mesmo a criação de disciplinas inteiramente diferentes.
Em troca, as escolas têm de garantir o cumprimento do total da carga horária relativa ao ciclo ou nível de ensino, manter o equilíbrio dos horários a nível anual e promover a realização de provas e exames consoante o calendário escolar.
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Turmas reduzidas:
As turmas ficam mais reduzidas. As turmas do 10º ano vão ficar mais pequenas, passando a ter um número máximo de 28 alunos (e já não de 30 alunos).
De acordo com o despacho normativo publicado, em Junho, em Diário da República, esta redução vai abranger as turmas dos cursos científico-humanísticos, dos cursos profissionais e dos cursos de ensino artístico especializado, nos estabelecimentos públicos de ensino.
No 11º ano e no 12º ano, os limites mantêm-se: o número mínimo de abertura é 26 alunos e o número máximo é 30 alunos.
Cursos profissionais:
Nos cursos profissionais, as turmas do primeiro ano do ciclo de formação passam a ser “constituídas por um número mínimo de 22 alunos e um máximo de 28 alunos”, excepto os cursos de Música, interpretação e animação Circenses, de interpretação de Dança contemporânea e de cenografia, de figurinos e adereços e da área de educação e formação de artes do espetáculos. Nesses últimos, o limite mínimo é de 14 alunos.
O ministro da Educação defende que o ensino profissional não pode continuar a ser tratado como “uma via periférica e secundária”.
Porém, “não há igualdade de oportunidades e equidade à partida”, mas o que deve existir “é uma igualdade de oportunidades à saída, tentando mitigar essa diferença” inicial.
Levará o seu tempo. Mas é importante uma séria discussão sobre o assunto já que Portugal ainda tem “um défice muito grande de qualificações."
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EE - 3 horas para acompanhar filhos à escola:
Isenção de três horas dada aos funcionários públicos, a partir deste ano, para que possam acompanhar os seus filhos à escola, no primeiro dia de aulas. Isto se os educandos tiverem menos de 12 anos.
Esta dispensa consoante as necessidades do próprio órgão ou serviço, sendo importante evitar o prejuízo do seu normal funcionamento, frisou o Governo no decreto-lei.
Saudades desse tempo em que participava deste stresse bom de reencontrar alunos, conhecer novos alunos e de avançar com as aprendizagens, utilizando actividades como projectos curriculares e trancurriculares nacionais ou de intercâmbio, e as novas tecnologias.
Naquele tempo mal visto! Hoje uma realidade sem atropelo de docentes que criavam grandes problemas por não quererem leccionar diferentemente. Dava trabalho! Dava! Compensador em função dos alunos? Claramente!
Só posso deixar votos de um excelente ano escolar para todos os alunos e professores.
A Professora GSouto
12.09.2019