"Em toda a infância houve um jardim - isto é coisa de poetas"
Agustina Bessa-Luís |
BlogdosCaloiros is my blog in Portuguese Language curriculum. It aims to enhance the lessons using ICT and captivate cultural curiosity
"Em toda a infância houve um jardim - isto é coisa de poetas"
Agustina Bessa-Luís |
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A ideia é originária da Itália ou de Espanha, e está a ser difundida por muitos países. Reino Unido e Portugal também já aderiram
A ideia é dar esperança, e tem resultado na Itália. Uma revista Happy Kids, uma revista para miúdos, quer continuar a iniciativa em Itália. Pede às pessoas que criem um cartaz com o arco-íris e a mensagem “Vamos todos ficar bem”.
Esta mensagem positiva poderá ajudar a superar o isolamento, cada vez que algum “vizinho” olhe para a sua janela.
O objectivo é realizar esta actividade com os miúdos, para se entreterem durante este período de quarentena em casa, e depois afixar o resultado na janela, de forma a enviar uma mensagem positiva para todos os vizinhos.
Desta forma, as crianças têm mais uma coisa para fazer em casa, numa altura em que as escolas estão fechadas, e os miúdos e mais graúdos habituados a sair todos os dias, ficam fechados em casa pelo menos duas semanas.
Vamos aderir a esta ideia? Não esqueçam : hashtag #vamostodosficarbem.
Também um cantautor Flávio Cristóvam, açoreano, natural da ilha Terceira, e vencedor do International Songwriting Competition, em 2018, foi o criador deste projecto que contou com a ajuda do realizador lisboeta, e amigo, Pedro Varela — tudo à distância, e a partir de suas casas.
Tornou-se viral e é da autoria destes dois portugueses, o cantor e compositor Flávio Cristóvam e o realizador Pedro Varela. Chama-se “Andrà Tutto Bene”, ou “Vai Ficar Tudo Bem” (em português) e é um videoclip que já conta com mais de 140 mil visualizações em quatro dias.
No vídeo viral é possível ver imagens a preto e branco de cidades vazias, desinfecção de ruas, pessoas com máscaras e uma rapariga, em casa, que mostra folhas brancas com partes da letra do tema, em várias línguas.
A música é cantada maioritariamente em inglês, mas há excertos noutras línguas como português, italiano ou castelhano.
“Isto é para os que estão em casa e sobretudo e em especial para os que estão lá fora… a proteger-nos”, escreveu o realizador no Instagram, partilhando o videoclip.
Hoje é Dia do Pai em Portugal. Um dia que não poderíamos esquecer. Um dia especial que homenageia a figura familiar paterna. O pai.
A data varia de acordo com os países. Tal como em Portugal, celebra-se também em países como a Espanha, Itália, Andorra, Bolívia, Honduras, Liechstenstein, Croácia.
Em França celebra-se no terceiro domingo de Junho, bem como nos Estados Unidos e Inglaterra. No Brasil é celebrado no segundo domingo de Agosto
Em Portugal coincide com o dia cristão em que se comemora dia de São José, Pai Cristo. E alguns outros países de tradição cristã.
Gogle parabeniza mais uma vez os pais com um o Doodle o Dia do Pai, e mais uma vez se esqueceu de incluir Portugal nas lista dos países onde se celebra o dia. Apenas Espanha, Bolívia e Honduras...
No entanto, ao acedermos à página principal do motor de busca no nosso país, Portugal, o Doodle apresenta-se de imediato, lindo! Que se passa Google?!
Origem?
Já sabemos que há duas versões. Uma com origem nos Estados Unidos e outra com origem na Babilónia. É só relembrar aqui.
Este ano é Dia do Pai, com algumas restrições. Entre a pandemia do coronavírus e o decretar de estado de emergência no país, a única hipótese é celebrar o dia em casa com a família.
Ideias para passar o Dia do Pai em casa, em família:
E eis uma ideia divertida e personalizada, logo no ano em que o pai estará mais por casa.
Os protagonistas viajam ao país das letras para encontrar essa palavra que conseguirá descrever uma das pessoas mais importantes da sua vida.
Se não souberes o que oferecer ao pai, aqui tens uma ideia. Um livro para o pai sempre dá certo. E este em especial porque é personalizado. O pai vai adorar!
Outras ideias para passar o Dia do Pai em família:
Construir um briquedo com materiais a reutilizar:
Um desafio a todos os pais e filhos do país: Construir um brinquedo usando materiais que tenham em casa e que possam ser reutilizados.
Por exemplo, a construção de uma mesa de matraquilhos utilizando apenas seis materiais – uma caixa de sapatos, paus de espetada, molas, tesoura, cola e régua. Ver aqui e seguir instruções (com imagens e tudo).
Fazer um vídeo com fotos:
Compilar as as mais divertidas fotografias com o pai, armazenadas no telemóvel, e juntá-las num vídeo, juntando uma música à tua escolha ou com opinião do pai.
Há várias aplicações gratuitas disponíveis: Animoto, YouCut, InShot, Cute CUT, Alight Motion, entre outras.
Trivial Pursuit
imagem: via Amazon
Jogar:
É o dia indicado para ir buscar à prateleira os antigos jogos de tabuleiro: Monopólio, Trivial Pursuit, xadrez, Pictionary e Mikado. Ou, simplesmente, pegar em papel e na caneta e jogar ao Stop.
A Playstation ou a Xbox são outras, com vários jogos interactivos para pais e filhos.
Esta é uma ideia para pais e filhos que, por estes dias, estão em casas separadas. A Netflix criou a Netflix Party, uma extensão no Google Chrome que permite criar uma sessão partilhada com familiares ou amigos. Inclui um chat, na parte lateral do ecrã.
A extensão é grátis, mas é preciso ter conta na plataforma de streaming.
O Dia é do Pai mas é também a oportunidade para pais e filhos partilharem o que andam a ouvir.
Depois, podem sempre assistir a um dos concertos do Festival #EuFicoemCasa, que acontece diariamente, entre as 17:00h e as 23h30, na conta do Instagram criada para o efeito e nas contas de cada um dos músicos que se uniram nesta inciativa. Nesta quinta, 19, não faltam alternativas. É só escolher a hora.
Wow! Não faltam ideias para passar um dia bem divertido com o Pai... sem esquecer o tradicionla bolo de aniverário à hora do lanche ou no final do dia.
Feliz Dia a todos os Pais! Aproveitam este dia para poder passar com os filhos o dia que vos é dedicado.
Já fora adaptado ao grande ecrã por William A. Wellman, com o título "A Ambição do Ouro" (1935). A realização de Chris Sanders ( sua estreia em filme não animado), depois de "Lilo & Stitch", Como Treinares o Teu Dragão e Os Croods, com guião de Michael Green.
Para além de Harrison Ford, o elenco inclui Omar Sy, Dan Stevens, Karen Gillan, Bradley Whitford e Colin Woodell.
Livro:
The Call of the Wild
Jack London
illustrations: Philip R. Goodwin & Charles Livingstone Bull
O livro foi um best-seller imediato, recebido de forma entusiasta, tanto pela crítica como pelos leitores. O escritor viu a sua vida mudar após esse contrato e, apesar de não ter recebido nem mais um cêntimo pelos direitos do livro, ganhou o reconhecimento do mundo literário.
Saber +
The Call of The Wild permaneceu em impressão desde a sua primeira edição. Chegou-nos às mãos pela reimpressão da Bertrand Editora, em 2017. A editora é a detentora dos direitos para publicação em língua portuguesa- Tem tradução de Rui Guedes da Silva.
Buck é um cão que se vê arrancado do conforto da quinta onde nasceu e lançado numa vida dura e perigosa.
Nos rigores do Alasca, Buck tem de aprender a viver com quase nada e a adaptar-se à exigência e à crueldade dos seus sucessivos donos, até que conhece John Thornton, um ser humano que reconhece a sua inteligência e nobreza e de quem Buck se torna um amigo leal e devoto, salvando-lhe a vida por diversas vezes.
Mas depois de ter sofrido tanto às mãos dos homens, o apelo da floresta parece-lhe cada vez mais irresistível….
John Griffith London nasceu em 12 Janeiro 1876. Foi um romancista americano, jornalista, e activista.
Pioneiro no mundo da ficção de revistas comerciais, foi um dos primeiros escritores a tornar-se célebre mundialmente e ganhar grande fortuna com a escrita. Foi também um inovador no género que mais tarde se tornaria conhecido como ficção científica.
O livro O Apelo Selvagem é uma alegoria, que explora a capacidade de adaptação e a relação entre a natureza e a individualidade, e de como esta inevitavelmente se molda àquela, num conflito que o London recria de forma virtuosa.
O leitor fica preso ao modo como o escritor conduz a narrativa e nos dá conta da mudança de Buck. A subtileza com que faz, é quase como se fossemos mudando com Buck, sofrendo as mesmas dores, o mesmo desalento, o despertar do instinto selvagem.
A narrativa é feita sempre na 3ª pessoa, como se alguém conversasse connosco sobre a vida de Buck, e toda ela dirreccionada para comprendermos Buck.
London não é grande fã de eufemismos, já que a sua narração é directa e objectiva. Em OApelo Selvagem, a realidade é apresentada sem filtros: a morte é triste e feia, as feridas doem, tornando dificílimo ler certas passagens. Precisamos de uma pausa para respirar fundo. Mas adorámos.
A vida de Buck, um cão de raça São Bernardo, altera-se para sempre quando é retirado da sua família humana da Califórnia (EUA), e enviado para as florestas do Yukon, no Canadá, durante a frenética corrida ao ouro da década de 1890. Apesar do terror dos primeiras tempos e das dificuldades em adaptar-se à vida selvagem, o seu destino cruza-se com John Thornton (Harrison Ford), um garimpeiro que se tornará o seu melhor amigo e que lhe vai mostrar um novo sentido para a vida.
Um filme de aventuras baseado no romance com o mesmo nome escrito, em 1903, por Jack London, realizado, como já escrevemos por Chris Sanders.
Uma ode à inteligência e à alma dos animais. Embora o uso da tecnologia CGI (computer generated imagery) seja, por vezes, demasiado visível mas excepcional, reflecte quase na perfeição o modo de ser de um cão e as suas atitudes.
As ternurentas expressões de Buck, a fotografia e cenários fabulosos, fazem da realização uma versão linda do livro. Mais suave, embora momentos de crispação estejam presentes.
Mas o filme, adaptação do livro, é também uma história de amor. Leva-nos a imaginar quão vazia seria a existência sem amor – amor puro, verdadeiro e desinteressado, que transforma a vida de um homem solitário, John Thorton, com a companhia de Buck, num ser mais tranquilo, na sua dor. O mesmo se sente em relação a Buck ao sentir-se amado de novo, por aquele ser humano, depois de tanta privação desde que fora roubado da família que o acolhera, desde pequeno.
Fá-lo através do amor de Buck por John Thornton (Harrison Ford). Nos seus olhos, recordamos a capacidade infinita de amar que cada ser transporta em si.
“e assim brincando Buck ia convalescendo e entrava numa nova existência. Pela primeira vez conhecia o amor, o amor genuíno e impetuoso. Nunca tivera essa experiência na quinta do juiz Miller, no soalheiro Vale de Santa Clara. Com os filhos do juiz, caçando e vagabundeando, tratara-se de uma camaradagem de trabalho; com os netos do juiz, uma espécie de guarda altiva; e com o próprio juiz, uma amizade grave e digna. Mas aquele amor febril e ardente, que era adoração e que era loucura, coubera a John Thornton despertar-lhe.”
James London, The Call of the Wild (pág. 92).
O último elo entre Buck e a humanidade é quebrado com a morte de John Thornton. E Buck vai completamente seguir o seu instincto do apelo selvagem.
Actividades:
Leitura integral do livro O Apelo Selvagem (individualm com curtos excertos lidos em sala de aula) para debate entre alunos;
Visita de estudo: preparação de uma saída para assistir ao filme em sala de cinema;
A ordem será arbitrária. Cada professor(a) adaptará as propostas ao nível de ensino que lecciona;
Debate final para confrontação/ comparação entre o livro e a sua adaptação ao cinema.
Escrita criativa. Em trabalho de grupo, dar liberdade aos estudantes de recriar uma nova história com as mesmas personagens principais: John Thornton e seu amigo Buck.