"Em toda a infância houve um jardim - isto é coisa de poetas"
Agustina Bessa-Luís |
BlogdosCaloiros is my blog in Portuguese Language curriculum. It aims to enhance the lessons using ICT and captivate cultural curiosity
"Em toda a infância houve um jardim - isto é coisa de poetas"
Agustina Bessa-Luís |
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"Eram 3 horas e 41 minutos, exatamente, quando os relógios pararam, os próprios sismógrafos avariaram e o medo assaltou uma população inteira, que na sua maioria veio para a rua aterrorizada”
in Diário de Lisboa
Na madrugada do dia 28 de Fevereiro de 1969, um abalo de 7.5 na escala de Richter com epicentro no Atlântico a 230 quilómetros a sudoeste de Lisboa (mais tarde corrigido para 7.3) abalou o país. Seguiu-se um abalo mais perto de Lisboa, sentido pelas 5h28.
O terramoto que afectou sobretudo a região do Algarve e a área metropolitana de Lisboa, também se fez sentir no Porto. Faz hoje 50 anos.
Chegou a ser sentido a 1300 quilómetros do epicentro em Bordéus e nas Canárias. Foi o mais forte sentido em 70 anos e tornou-se o quinto mais forte alguma vez registado na zona de Portugal Continental e Atlântico adjacente.
Morreram 13 pessoas — duas atingidas pelos destroços dos edifícios, e 11 pessoas no pânico de querer fugir. O sismo de 28 de Fevereiro de 1969 foi considerado o mais forte do século XX a atingir Portugal. Pior só o de 1755.
"Este é o sismo de maior magnitude sentido na Europa desde o grande terramoto de Lisboa de 1755. Ocorreu na madrugada de 28 de fevereiro de 1969 tendo gerado alarme e pânico entre a população, cortes nas telecomunicações e no fornecimento de energia elétrica. Para além do continente português, foi sentido na Madeira, Espanha, Marrocos e França, com registo de vítimas mortais em Portugal e Marrocos, tendo ainda sido gerado um pequeno tsunami registado instrumentalmente."
O sismo, além da sua grande intensidade, “foi particularmente violento pela extraordinária duração: cerca de um minuto – um minuto que durou horas”, lia-se no diário vespertino, dando conta de fugas para telhados e para o meio da rua durante a madrugada.
De um momento para o outro “um forte abanão acordou toda a gente”. Havia um barulho “bastante grande que vinha de todas as direcções” a invadir a casa. As loiças caíam das mobílias e os quadros desprendiam-se das paredes. Fugiram todos para a rua.
Jorge Miguel Miranda lembra-se de estar de pijama e de ver toda a vizinhança com roupa de dormir a enfrentar a noite fria de Inverno. O abanão sentiu-se durante um minuto. Depois dissipou-se e todos voltaram para casa.
Os sismógrafos dos institutos geofísicos de Lisboa e Coimbra falharam e o único registo completo foi o do aparelho instalado na Ponte 25 de Abril, que foi preciso complementar com dados enviados de Berkeley, nos Estados Unidos.
Para assinalar a efeméride, o IPMA, Instituto Superior Técnico e o laboratório associado Instituto Dom Luiz lançaram um inquérito nacional para recolher relatos sobre o que acabou por ser, ainda hoje, o sismo de maior magnitude sentido na Europa desde o grande terramoto de Lisboa de 1755.
A ideia é recolher o maior número de testemunhos entre a população afectada para complementar os parcos registos da época, agora que as tecnologias de comunicação o permitem.
“Não haverá no futuro outra ocasião com este significado e com real possibilidade de se salvaguardar esta memória”, apelam os autores do projecto, na data em que se volta a lembrar a noite em que a terra tremeu a sério.
Destruição em Vila do Bispo em 1969
via Folha de Domingo
Actividades:
Pesquisar e recolher dados sobre o acontecimento: familiares; imprensa; media de efeméride.
Dinamizar na comunidade escolar, um simulacro de sismo, solicitando o apoio de pessoal especializado.
No dia 21 de Fevereiro celebra-se o Dia Internacional da Língua Materna. Esta efeméride foi proclamada pela UNESCO em 1999 e reconhecida formalmente pela Assembleia Geral das Nações Unidas; o episódio que lhe deu origem remonta a 1948.
Ao comemorar o Dia Internacional da Língua Materna pretende-se proteger todas as línguas faladas no Mundo, honrando tradições culturais e respeitando a diversidade linguística. Estima-se que metade das quase 7000 línguas faladas no Mundo esteja em risco de desaparecer; ora, como alerta, Directora-Geral da UNESCO, a perda de línguas empobrece a Humanidade.
O Dia Internacional da Língua Materna é observado desde Fevereiro de 1999 e promova a diversidade línguistica e cultural, bem como o multilingualismo
créditos: Autor não identificado
via Google Imagens
Saber +
Em 1948, o Governo do Paquistão (hoje Bangladesh) declarou o urdu como única língua oficial para todo o território. No entanto, a maioria de falantes tinha como língua materna o bengali, e por isso houve protestos.
Em 21 de Fevereiro de 1952, em Dhaka, durante uma manifestação em defesa do reconhecimento do bengali, estudantes universitários e activistas enfrentaram forças policiais. E muitos foram mortos enquanto protestavam pelo reconhecimento da sua língua - o bengalês - como um dos dois idiomas oficiais do então Paquistão.
créditos: Autor não identificado
via Google Imagens
Língua Materna
A língua materna estrutura-nos, é a nossa raiz, individual e grupal. Aprendemo-la na infância, crescemos com ela e vamos intuindo (e ajuizando sobre) o funcionamento dela. Comunicamos, pensamos, sentimos, criamos com e pela língua materna; ela é sinónimo de identidade cultural.
A língua portuguesa tem cerca de 250 milhões de falantes.
Crianças sírias em sala de aula campo refugiados norte de Gaza
Nesta 20ª edição do Dia Internacional da Língua Materna, é importante lembrar que todas as línguas maternas contam e são essenciais para construir a paz e apoiar o desenvolvimento sustentável.
A língua materna é essencial para a alfabetização, porque facilita a aquisição de competências básicas de leitura, escrita e contar nos primeiros anos de escolaridade. Essas competências são a base do desenvolvimento pessoal.
A língua materna é também uma expressão única da nossa diversidade criativa, uma identidade e uma fonte de conhecimento e inovação. Ainda há muito a fazer. A língua de ensino raramente é a língua materna dos alunos nos primeiros anos de escolaridade.
Segundo a UNESCO, "cerca de 40% dos habitantes do mundo não têm acesso à educação na língua que falam ou compreendem".
A UNESCO lançou um site exclusivo para o IYIL2019, que contribuirá para a conscientização da necessidade urgente de se preservar, revitalizar e promover as línguas indígenas no mundo.
Ir longe:
Actualmente, existem por volta de 6 000 a 7 000 línguas no mundo. Cerca de 97% da população mundial fala somente 4% dessas línguas, e somente 3% das pessoas do mundo falam 96% de todas as línguas existentes. A grande maioria dessas línguas, faladas sobretudo por povos indígenas, continuarão a desaparecer em um ritmo alarmante. Sem a medida adequada para tratar dessa questão, mais línguas se irão perder, e a história, as tradições e a memória associadas a elas provocarão uma considerável redução da rica diversidade linguística em todo o mundo.
Recursos:
No site oficial do Ano Internacional das Línguas Índigenas, podem encontrar informações sobre os planos para celebrar o IYIl 2019: acções e medidas a serem tomadas pela academia - escolas e universidades.
Actividades:
Convidar alunos a :
Fazer uma pesquisa sobre línguas índigenas por exemplo dos Palop: Cabo Verde Guiné, Angola, Moçambique, outros, como Macau;
Se tem na sua turma alunos oriundos de um destes países, ou alunos migrantes acolhidos no nosso país, solicitar que eles se exprimem na sua língua materna, numa apredizagem multilimguísitca na sala de aula;
Apronfundar o conhecimento de escritores como Mia Couto que tem participado no desenvolvimento do multiliguismo ao introduzir vocábulos em crioulo nas suas obras;
Seguir no Twitter o hashtag #IMLD2019 em línguas estrangeiras curriculares: Inglês, Francês, Espanhol, Alemão;
Publicar tweets (conta escolas) elaborados pelos alunos a propósito do Ano Internacional das Línguas Índigenas e do multilinguismo;
Publicar tweets na língua materna - Português - acrescentando a en ajoutant hashtag #JILM2019;
Ao longo de 2019, poderão seguir todos os eventos do Ano Internacional das Línguas Índigenas no site oficial. E por que não partilhar algumas das Actividades mais interessantes desenvolvidas nos currículos sobre esta temática.
Os alunos poderão descobrir recursos, vídeos, imagens e outros, e aproveitar a rica variedade de actividades.
A Professora GSouto
21.02.2019
* O Poster do Dia Internacional da Língua Materna não estar disponível em Português.
Harry Potter Book Night 2019 tenta recriar as festas dos lançamentos nocturnos dos livros do de magia que trouxeram milhares de jovens para a leitura.
Tema 2019: "Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts"
Isso significa que as actividades que serão realizadas nas festas nocturnas de 2019 terão como elemento comum a escola mágica de Hogwarts.
Harry Potter Book Night 2019 teve lugar ontem, 7 de fevereiro de 2019. Várias escolas espalhadas pelo país festejaram esta noite especial. A tua não?
Hoje dia 8 Fevereiro haverá muitas celebrações a nível nacional, aproveitando a sexta-feira, fim-de-semana para os alunos portugueses. É o caso da Biblioteca José Saramago, em Feijó, por exemplo.
Mas, há um acomtecimento muito importante a festejar em 2019. Os 20 anos da edição em Português do primeiro volume da saga.
Harry Potter e a Pedra Filosofal, primeiro volume da saga escrita por J.K. Rowling sobre as aventuras de um jovem feiticeiro, foi publicado em Português em Outubro de 1999.
A 1.ª edição contou com uma ilustração de Teresa Cruz Pinho, a que se lhe sucedeu as famosas ilustrações de Mary GrandPré.
Em França teve lugar em 2017, em Inglaterra em 2017, Estados Unidos em 2018. Chegou a nossa vez! E com que nostalgia lembro esse entusiasmo inusitado dos alunos pela leitura. Foi o maravilhamento total. Houve um aluno que passou a assinar o seus testes como Pedro Potter! E tantos outros!
Pois o livro tem agora uma edição especial, comemorativa dos 20 anos da publicação em Portugal (lingua portuguesa).
A Editorial Presença publica a “edição especial” com quatro sobrecapas, de cores e imagens diferentes, alusivas às quatro equipas da escola de magia e feitiçaria de Hogwarts: as obras originais dedicadas a Gryffindor (encarnado), Hufflepuff (amarelo), Ravenclaw (azul) e Slytherin (verde). As ilustrações originais serão de Levi Pinfold.
Esta edição de aniversário, de capa dura, publicada originalmente em língua inglesa pela Bloomsbury, começou a ser publicada no dia 7 de Fevereiro, isto é, na Noite dos Livros do Harry Potter”, evento a nível mundial.
Os dois primeiros tinham sido publicados originalmente em Portugal em 2001 e Os Contos em 2008. A editora portuguesa tem também vindo a lançar a edição ilustrada de Harry Potter, com ilustrações de Jim Kay, já publicada em 2016.
Esta edição comemorativa assinala o 20º aniversário da publicação de Harry Potter e a Pedra Filosofal em Portugal e reúne num só volume o conteúdo das obras originais dedicadas a Gryffindor, Hufflepuff, Ravenclaw e Slytherin.