"Em toda a infância houve um jardim - isto é coisa de poetas"
Agustina Bessa-Luís |
BlogdosCaloiros is my blog in Portuguese Language curriculum. It aims to enhance the lessons using ICT and captivate cultural curiosity
"Em toda a infância houve um jardim - isto é coisa de poetas"
Agustina Bessa-Luís |
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Foi em Fevereiro 2009 que o primeiro filme Coraline estreou. Um filme animado baseado na obra homónima do escritor Neil Gaiman, publicada no Reino Unido em 2002.
A Narrativa:
A Narrativa faz parte dos currículos de Línguas, E nela, está incluido o género fantástico.
Uma história de literatura fantástica, Coraline. De provocar calafrios. Subtil e cruel, ao mesmo tempo, Neil Gaiman gosta de desafiar as imagens simples dos livros infantis tradicionais.
É pois um livro de literatura fantástica que pode ser explorado na sala de aula, com apoio do género fantástico que todos apreciam.
Uma menina chamada Coraline atravessa uma porta secreta, na sua nova casa, e descobre uma versão alternativa da sua própria vida. À primeira vista, esta realidade paralela é estranhamente parecida com a sua realidade, mas muito melhor.
Porém, quando esta maravilhosa aventura começa a tornar-se perigosa, Coraline terá que ter determinação e coragem, com a cumplicidade dos vizinhos e de um gato preto que fala, para salvar os seus verdadeiros pais, algumas crianças-fantasma e ainda conseguir regressar a casa.
O livro infantil e juvenil de Neil Gaiman, mais vendido no Reino Unido, tem uma nova vida pelo aclamado artista P. Craig Russell nesta adaptação de romance gráfico maravilhosamente ilustrada.
Filmado em stop motion, com a novidade 3D estereoscópico, Coraline é fruto de uma produção intensiva que durou três anos e envolveu os mais brilhantes 'mágicos' especialistas de diversas artes e ofícios.
Mas, podem ler o livro e ver o filme. Do realizador de The Nightmare before Christmas, Henry Selick, produzido pela LAIKA, Coraline tem um site interactivo que merece uma visita com tempo e sem medo... de clicar e experienciar 3D. Mágico, não é?
Não esqueçam de ligar as colunas do computador e desligar todoas as instalações abertas!
Na nova casa de Coraline Jones existem vinte e uma janelas e catorze portas. Treze estão abertas mas há uma que está sempre fechada. E é precisamente essa porta misteriosa que desperta uma curiosidade inquietante em Coraline, levando-a a descobrir uma passagem secreta para uma casa aparentemente igual à sua.
Mas depressa se apercebe de que algo de estranho se passa. Incrédula, Coraline assiste a um cenário invulgar: anjos que flutuam, livros com imagens que se contorcem, crânios de pequenos dinossauros que tiritam os dentes quando ela passa, cães e gatos que falam, brinquedos animados e os seus próprios pais que a acolhem neste novo mundo.
Como podem os seus pais ter botões pretos no lugar de olhos? E por que motivo querem estes novos pais aprisionar os antigos num espelho existente no corredor? Será que ela está simplesmente a sonhar ou na verdade já não pertence ao mundo real?
Livro e filme de qualidade estética e literária e que resulta numa poderosa e mágica ficção, sem limites entre a realidade e a fantasia.
Ler o livro na sala de aula. O livro é recomomendado pelo Plano Nacional de Leitura, 5º ano de escolaridade, leitura orientada;
Desnvolver actividades: ficha de leitura, entre outras actividades transcurriculares;
Visita de estudo: prepar a actividade ida ao cinema com os alunos, acompanhando previamente uma ficha de filme. Se não for já possível, tem as versões DVD e versão online interactiva (em língua inglesa);
Projecto transcurricular Língua Portuguesa/ Língua Inglesa (LE1) /Educação Visual: actividades complementares.
Um recurso educativo a não desperdiçar. Os alunos vão gostar. E empenhar-se-ão nas actividades propostas e/ou negociadas.
Nota:
O filme não será, talvez, aconselhável aos alunos de 5º ano. Mais para alunos de 6º ano e 7º anos (revisão de Narrativa/ literatura fantástica).
Espero que se divirtam com o estudo desta obra de literatura fantástica/ cinema fantástico 3D.
Já tinhas ouvido falar do Caretos no Carnaval? O careto é um personagem mascarado do carnaval de Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal. É um homem que usa uma máscara com um nariz saliente feita de couro, latão ou madeira pintada com cores vivas de amarelo, vermelho ou preto. Numa outra versão, a máscara, feita de madeira de amieiro decorada com chifres e outros apetrechos, é usada em Lazarim.
Os Caretos de Podence marcam a folia de Carnaval no Nordeste Transmontano com coloridos e farfalhudos fatos, chocalhos à cintura e um pau para amparar as tropelias. Há também as máscaras, folhas angulares rematadas por um nariz pontiagudo, frequentemente em zinco, mas por vezes também em couro, em geral vermelhas ou pretas com uma cruz pintada na testa.
Os Caretos representam imagens diabólicas e misteriosas que todos os anos desde épocas que se perdem no tempo saem à rua nas festividades carnavalescas de Podence – Macedo de Cavaleiros, nordeste do país
Interrompendo os longos silêncios de cada inverno, como que saindo secretos e imprevisíveis dos recantos de Podence, surgem silvando os Caretos e seus frenéticos chocalhos bem cruzados nas franjas coloridas de grossas mantas."
A aldeia de Podence, em Macedo de Cavaleiros, promete três dias de intensa folia no Carnaval, com as várias iniciativas do Entrudo Chocalheiro.
Os rituais pagãos regressam à terra com os coloridos caretos de Podence, que revivem os rituais pagãos ancestrais envergando os seus trajes de lã tecidos manualmente.
Os Caretos de Podence foram elevados a Património Imaterial da Humanidade, pela UNESCO, em Dezembro 2019
O Comité Intergovernamental para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial da Organização das Nações Unidas para a Ciência, Educação e Cultura (UNESCO) havia começado a analisar, em Bogotá, as 42 nomeações provenientes de todo o mundo, entre as quais se encontrava a candidatura do Carnaval de Podence das Festas de Inverno transmontanas.
Este Entrudo frio e tradicional tem cada vez mais seguidores, a que não será alheia a diversidade de alternativas de ocupação dos tempos livres.
Aqui fica uma sugestão. E mesmo que não passem por Trás-os-Montes este Carnaval, conhecem agora uma das tradições de Carnaval mais antigas do nosso país.
Bom... gozemos esta curtíssima pausa lectiva!
Divirtam-se, saiam, sigam os foliões e deixem-se levar pela alegria da época.
Aproveitem os mais pacatos para retemperar energias.
A 6ª edição doDia da Internet Segura decorreu no dia 10 de Fevereiro 2009 com o patrocínio de Vivianne Reding, Comissária da "Information Society and Media". Foi celebrado com mais de 500 eventos, em 50 países.
A edição deste ano teve como principal missão a segurança dos jovens nos espaços sociais web. Foi desenvolvida uma campanha junto dos adolescentes entre 12 e 17 anos, alertando-os para os riscos que correm quando estão online, se não tomarem as devidas precauções.
Este vídeo produzido pelaComissão Europeiatem como finalidade erradicar o cyberbullyng. Evidencia o facto da informação online que muitos jovens publicam com ingenuidade, ou por falta de atenção, pode ser copiada e distorcida. Ao mesmo tempo, demonstra o impacto que isso pode causar.
Apesar de termos trabalhado, no ano lectivo anterior, este tema tão importante para a vossa segurança na Internet, e de participarmos noConcurso Internet Segura 2008,nunca é demais repetir os cuidados a ter, sobretudo quando se frequentam espaços como MSN, MySpace, Hi5, Facebook Tagen Lifezone e outros.
Tema de Safer Internet Day:
"Respeita-te e respeita os outros !"
Mesmo que tenhamos tendência para esquecer, a vida em linha é bem real e extremamente pública. E os cuidados devem ser redobrados.
Sê consciente dos teus direitos. Sê criativo. Sê tu prórprio! Mantém-te seguro(a)!
Ah! Podes aprender divertindo-te, ao visitar o sítio web SeguraNet aqui
Um internauta avisado vale por dois. Não esqueças !
"À noite quando olhares para o céu repara na estrela mais brilhante. Essa és tu... o resto do Universo é o amor q sinto por ti"
Anónimo
Ups! Quase ia esquecendi que hoje é um di muito especial para os jovens caloiros. Seria uma falha enorme da vossa Professora. Não me perdoariam nunca, estou certa.
Então aqui fica, meus amiguinhos, um desafio para todos! Inspiração não vos deve faltar, verdade?
Actividade:
A melhor frase de Amor aqui publicada, terá direito a um prémio! Eh! Não vale plagiar.
Tem que ser uma frase bem original. Fico então à espera dos vossos comentários criativos.
"Anne Frank vivia torturas que marcam qualquer indivíduo de qualquer idade mas especialmente um indivíduo em formação. Forçada a viver como um pássaro na gaiola - "Sinto-me como um pássaro a quem cortaram as asas e que bate, na escuridão, contra as grades da sua gaiola estreita" - afina os sentidos, concentra-os sobre um pequeno espaço em que a sua vida e a dos companheiros de destino se move, procura não só desabafar a sua revolta de adolescente, de judia expulsa da comunidade dos homens, vítma de uma guerra impiedosa, mas, também, encontrar explicações e as interpretações de tudo isto."
" Se Deus me deixar viver, hei-de ir mais longe de que a mãe. Não quero ficar insignificante. quero conquistar o meu lugar no Mundo e trabalhar para a Humanidade.
O que sei é que a coragem e a alegria são os factores mais importantes na vida !
As árvores morrem de pé? Sim, no caso do castanheiro de Anne Frank, bem no centro de Amesterdão - a árvore que a jovem holandesa judia admirava, quando escondida, durante 25 meses, num sótão, com a família, tentando assim fugir à insanidade nazi (1939-45).
Podem aqueles troncos ser história? História? Podem. E assim o entendeu um grupo de empenhados cidadãos holandeses, que, depois de a hipótese ser aventada em 2007, mobilizou esforços nacionais e internacionais para impedir a morte da árvore, com recurso à serra eléctrica.
Numa altura em que se esqueceram livros de liiteratura juvenil que marcaram tantas gerações - o Diário de Anne Frank, é um deles - decidi trazer de volta, depois de selecção debatida com alunos, esta obra escrita por uma adolescente que sofreu os horrores da perseguição e morte durante a 2ª Guerra Mundial.
Propus-me integrar no Plano Nacional de Leitura o Diário de Anne Frank. E tem sido surpreendente a adesão dos jovens leitores, alunos das diferentes turmas.
Uma geração que desconhece o que é viver em tempo de guerra, não lhe passava sequer pela cabeça que uma adolescente da sua idade, pudesse ter sido vítima de tal atrocidade.
Foi também muito enriquecedor sob o ponto de vista pessoal, aparecerem através deles, as memórias dos pais, e dos avós. E muitos trouxeram para o diálogo em sala de aula as impressões dos familiares.
Alguns alunso até fazem a leitura pelos mesmos livros que seus pais e avós guardavan nas suas bibliotecas.
Sei que estão a apreciar muito esta nossa singela homenagem a Anne Frank, a jovem judia que sonhava um mundo melhor, na comemoração do 64º ano do Holocausto.
Sei que cresceram um pouco mais com a leitura do Diário de Anne Frank e que alargaram as aprendizagens a nível do desenvolvimento da leitura integral de um livro que é um pouco mais extenso do que os anteriores, já lidos.
Estamos a concluir a leitura e expressão oral - debate - para passar às actividades de escrita criativa.
Estou certa que textos muito interessantes surgirão. Os alunos gostam agora muito de escrever, e já demonstraram em vários outros projectos a sua criatividade.
Há quem tenha considerado o livro de Boyne de má qualidade literária. Não vou contestar. Mas foi best-seller do jornal New York Times.
Não podemos esquecer que é um livro de literatura juvenil, e os critérios literários podem ser diferentes, defendendo eu que a qualidade literária deve ser tão exigente como qualquer outro género de literatura.
Mas o livro teve muito sucesso. E os alunos apaixonaram-se pela sua leitura. Em todo o mundo.
Publicado no Reino Unido em 2006, simultâneamente em edições para jovens e para adultos, O Rapaz do Pijama às Riscas encontra-se actualmente traduzido em 32 línguas e tem suscitado o interesse da crítica e dos leitores um pouco por todo o mundo.
A prová-lo está a sua adaptação ao cinema, num filme dirigido por Mark Herman, conceituado realizador inglês.
Vencedor de dois prémios literários na Irlanda “Children’s Book of the Year” e o “Listener’s Choice Book of the Year”, bem como do “Bisto Children’s Book Award”.
Foi nomeado para mais de 15 prémios literários internacionais, entre os quais o “British Book Award” no Reino Unido, o “Premio Paolo Ungary” em Itália, o “Prix Farmiente” na Bélgica, e o “BordersOriginal Voices Award” nos Estados Unidos. Foi ainda nomeado para a “Carnegie Medal” de 2007.
Na contracapa pode ler-se:
"Esta é uma história especial e muito difícil de descrever. Embora fosse normal incluir aqui algumas pistas sobre o conteúdo, entendemos que neste caso isso iria prejudicar a experiência da leitura.
Pensamos, de facto, que é importante começar a ler esta obra sem saber do que ela trata e, para os mais curiosos, avançamos apenas isto: quem ler este livro vai embarcar numa viagem com um rapaz de nove anos chamado Bruno; e, mais cedo ou mais tarde, vai chegar com o Bruno a uma vedação...
Vedação como essa, existem um pouco por todo o mundo. Oxalá o leitor nunca encontre nenhuma igual."
Edições Asa
Também eu! Espero sinceramente que nunca nas vossas vidas encontrem vedações destas! Em parte alguma do mundo.
Deixo o vídeo do filme para que possam começar a saborear a próxima ida ao cinema. Mas... continuamos a ler o livro.
Os alunos que viram o filme com os pais ou amigos ficaram muito impressionados e pediram para ler o livro nas aulas de Língua Portuguesa.
O debate e todas as actvidades inerentes, desde a investigação, ao termo de comparação com o livro já lido, O Diário de Anne Frank bem como as propostas de escrita criativa tornaram o tema muito envolvente, visto por adolescentes que desconhecem o que pode ser uma infância ou juventude atravessada pela guerra.
Nota:
Mais tarde, O Rapaz do Pijama às Riscas foi incluido no programa Ler + do Plano Nacional de Leitura, livro recomendado, 3º Ciclo, Leitura autónoma.
A nossa leitura fo feita nos currículos de Língua Portuguesa, 2º ciclco, 6º ano. Os alunos fizeram a leitura autónima, acompanhada de fichas pedagógicas e debate nas aulas curriculares.